Notícia na íntegra
São Paulo supera a meta e inclui 270 mil famílias no programa Bolsa Família
“Quando não tinha o Bolsa Família, passava o mês apertado, porque entre comprar algo a mais, pensar na educação ou comprar a comida, é claro que comprava a comida. Não só ele, mas agradeço todos os programas, porque era um desespero, sempre parecia que não ia dar para todo mundo. Você ora para que o filho não coma muito. Hoje, penso na escolaridade e qualificação dos meus filhos, no futuro deles. Como muitas, comia só arroz e feijão, arroz e feijão e hoje, posso pensar em comprar uma cartela de iogurte”, afirmou Josiana de Jesus Silva, moradora da zona leste, que é beneficiária do programa federal desde 2013, após cadastro feito pela Prefeitura de São Paulo e recebe R$ 396 por mês para ajudar no sustento de cinco filhos.
Assim como Josiana, 269.250 famílias paulistanas que necessitavam de complementação de renda e comprovaram a vulnerabilidade social foram incluídas no programa Bolsa Família entre janeiro de 2013 e janeiro de 2015. O número é 18% superior ao objetivo traçado no Programa de Metas 2013-2016, que previa a inclusão de 228 mil famílias no programa federal, sendo que 89% delas têm mulheres chefes de família. O prefeito Fernando Haddad recebeu nesta sexta-feira (11) 40 dessas mães no Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura. A diarista Josiana é beneficiária ainda do programa municipal Autonomia em Foco, que oferece abrigo a pessoas em situação de vulnerabilidade, além de oficinas para que o cidadão tenha sua independência.
“Existem programas sociais e emancipatórios, que dão uma condição de autonomia muito maior. Essas coisas não são excludentes. A gente passou dez anos no Brasil discutindo que era uma coisa ou outra. Não precisamos fazer essa opção. Podemos ter uma coisa e a outra”, disse o prefeito Fernando Haddad.
“Ouvir as histórias de dor, superação e de parceria com o poder público é sempre muito emocionante. Quando a gente chegou nessa gestão, recebi missões, e uma delas era atingir a meta do Bolsa Família. Todos entenderam que a inclusão no programa não era só preenchimento de cadastro, e sim um grande conhecimento e aproximação das famílias e pessoas que mais precisam”, afirmou a secretária municipal da Assistência Social, Luciana Temer.
Apesar do número alto, muitas famílias têm ampliado sua renda e até passado a não precisar mais do programa. Em janeiro de 2013, de acordo com dados do Programa de Metas, em toda a cidade de São Paulo o programa contava com cerca de 271 mil beneficiários. Em janeiro deste ano, são 383.620 famílias –112.620 a mais. Ou seja, se foram incluídas 269.250 famílias, e o cadastro de beneficiários cresceu em 112.620 beneficiários, mais de 156 mil famílias deixaram a dependência do Bolsa Família na capital paulista.
“Aluguei minha casa, graças a Deus. Saí do Autonomia em Foco para dentro de minha casa com a minha família, e tudo isso é uma vitória, principalmente a costura, que me fez mulher, me fez diferente, mais calma e confiante. Acredito que um dia possa montar um ateliê para que desenhe e costure. Se eu posso, existem várias que podem”, disse Valéria da Silva Nascimento, que foi moradora de rua por sete anos, ingressou no programa municipal Autonomia em Foco há mais de um ano, fez cursos de costura oferecidos pelo projeto “Tecendo Vidas” e também é beneficiária do Bolsa Família.
“Ouvir cada uma de vocês e essas histórias de guerreiras vitoriosas me deixa muito feliz. Vocês são guerreiras vitoriosas, com trajetórias importantes”, afirmou a primeira-dama e coordenadora do São Paulo Carinhosa, Ana Estela Haddad.
São Paulo ainda não cobre a integralidade das famílias com renda per capita abaixo de R$ 140, consideradas pobres de acordo com o Censo 2010, que estimou esse número em pouco mais de 500 mil. Atualmente, cerca 76,72% da população estimada em 2010 está incluída no programa. Em 2012, antes da atual gestão, era menos da metade, uma das menores coberturas de capitais no país.
“Vocês me mostraram três questões muito importantes. Que vocês sabem o que são direitos e cobram mais. Vocês sabem o que é poder, mas querem mais. Sabem o que é participação e querem mais”, disse Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal.
As mulheres e mães ainda tiveram oportunidade de cobrar demandas e fazer pedidos de melhorias dos serviços públicos ao prefeito, como em unidades de saúde. “Todas a informação que vocês me trouxeram é bem-vinda, porque dependemos das visões que vocês trazem para tomar decisões. Quanto mais franca a conversa, melhor. O poder público nunca vai conseguir atender 100% do que precisa, mas precisamos ter o compromisso de fazer nossa parte, porque estamos aqui escolhidos por vocês”, afirmou Haddad.
“A gente percebe nessa conversa com vocês a importância das diversas políticas que a Prefeitura desenvolve. Somente neste curto tempo, surgiram demandas de habitação, saúde, educação, pessoas com deficiência e assistência social, demandas do dia a dia das mulheres que são maioria na cidade de São Paulo”, afirmou a secretária municipal de Políticas para Mulheres, Denise Motta Dau.
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Crédito: Leon Rodrigues/SECOM
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