Prefeitura de São Paulo

Em aproximadamente um mês o trecho do revestimento da cobertura da marquise José Ermírio de Moraes, no Parque do Ibirapuera, zona Sul, estará restaurado.  A área,  de 9,45 m²,  rompeu na noite de quarta-feira (22) e não tinha função estrutural. Fazia parte da construção original, feita em 1954, assinada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

O local está interditado, porém toda a parte inferior da marquise, onde são realizadas práticas de skate e patinação, entre outras, continua aberta,  em pleno funcionamento e com total segurança.  As avaliações técnicas revelaram que a placa cedeu devido à fadiga do material,  de acordo com o secretário de Serviços e Obras, Marcos Penido,

“Houve uma ruptura pontual dessa laje de fechamento,  que tem função de estuque, e aconteceu a queda da placa. Vamos fazer uma Dispensa de Licitação e contratar uma empresa, dentro do orçamento que está sendo levantado. Além de fechá-la rapidamente, em 30 dias, faremos uma prospecção preventiva em todos os 27 mil m² da marquise, para verificar se há algum ponto frágil que demande intervenção. Mas não existe dano estrutural”, declarou o secretário.

De acordo com o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo de Castro, a reforma contará também com o acompanhamento dos engenheiros e técnicos da pasta.

Última reforma

A última reforma na marquise José  Ermírio de Moraes foi feita em 2012, durante a gestão Kassab. A operação teve um custo de R$ 15 milhões e incluiu recuperação estrutural, refazimento do sistema de impermeabilização e proteção térmica, além de recuperação da fachada, cimentação dos pisos e instalação de luminárias.

 Marquise

 A marquise foi projetada por Oscar Niemeyer, que também idealizou o Parque do Ibirapuera.  O monumento marcou as comemorações do 4º Centenário de fundação da cidade de São Paulo, em 1954.

 A estrutura é um ponto central do Ibirapuera e funciona como ligação entre o parque, o Museu Afro Brasil, Oca, Pavilhão das Culturas. Bienal e Auditório Ibirapuera.