Notícia na íntegra
Vacinação contra o vírus HPV está disponível em todas as UBS do município
A Prefeitura de São Paulo mantém disponível, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade, a vacinação contra o vírus HPV. A vacina é voltada para meninas de nove a 13 anos de idade, além de meninas, jovens e mulheres que vivem com o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), de nove a 26 anos.
O objetivo da vacinação é reduzir os casos de câncer de colo de útero e verrugas genitais, doenças causadas pelo papiloma vírus humano. O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual, além de também poder ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.
A vacina contra o HPV protege mulheres que ainda não tiveram nenhum contato com o vírus e, quanto mais cedo a imunização, melhor será a resposta de proteção.
O câncer do colo de útero é uma doença grave e representa o terceiro tipo mais frequente e a quarta causa de morte por câncer em mulheres. A vacina quadrivalente oferece proteção para os quatro tipos mais comuns do vírus, os tipos 6, 11, 16 e 18. Esses dois últimos respondem por 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo mundo, e os subtipos 6 e 11 respondem por 90% das verrugas anogenitais, segundo o Ministério da Saúde.
O esquema de vacinação adotado pelo Ministério para as adolescentes de 9 a 13 anos com funções imunológicas integras é o recomendado pela Organização Panamericana de Saúde. Ele é composto por três doses, com intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda dose, e de cinco anos para a terceira.
Para a população feminina vivendo com HIV, o esquema vacinal adotado é o tradicional, sendo a segunda dose dois meses após a primeira, e a terceira dose seis meses após a primeira, já que este grupo tem cinco vezes mais chances de desenvolver o câncer de colo de útero do que as mulheres imunocompetentes.
O Ministério da Saúde também orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam anualmente o exame preventivo de papanicolau, pois a vacina não substitui a execução do exame preventivo nem o uso do preservativo nas relações sexuais.
Contraindicações
As contraindicações para a aplicação da vacina HPV são:
- Reação anafilática aos componentes da vacina;
- Reação anafilática em dose anterior;
- Gestantes, uma vez que não há estudos conclusivos até o momento. Se a adolescente engravidar após o início do esquema vacinal, as doses subsequentes deverão ser adiadas até o período pós-parto. Caso a vacina seja administrada durante a gravidez, nenhuma intervenção adicional é necessária, somente o acompanhamento pré-natal.
Dados
A vacinação contra o vírus HPV está presente desde 2014 no Calendário do Programa de Imunização. Em 2015, foram aplicadas 369.699 doses da vacina. Das 250.332 meninas de nove a 11 anos residentes no município de São Paulo, 183.457 (73,29%) tomaram a primeira dose, e 130.403 (52,09%), a segunda dose.
Das 80.244 meninas de nove anos residentes no município, 78.869 (98,29%) tomaram a primeira dose, e 24.637, a segunda. Em relação à faixa etária dos 10 anos, das 83.244 moradoras na cidade, 66.858 (80,32%) tomaram a primeira dose, e 55.044 (66,12%), a segunda. Na faixa etária dos 11 anos, das 86.844 residentes na capital paulista, 37.730 (43,45%) foram vacinadas com a primeira, e 50.722 (58,41%) receberam a segunda dose.
A vacinação contra o vírus HPV fica disponível durante todo ano nas 453 UBS da cidade. O atendimento é de segunda a sexta, das 7h às 19h.
A relação dos postos pode ser consultada pelo telefone 156.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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