Notícia na íntegra
Obras de recomposição e contenção das margens do córrego Pedreira vão pôr fim aos alagamentos
Durante as atividades do Prefeitura Presente em Santo Amaro nesta quinta-feira (23), o prefeito Ricardo Nunes vistoriou as obras de recomposição e contenção do córrego Pedreira, no Jardim Ubirajara, Zona Sul da capital. As intervenções, com investimento de R$ 38,7 milhões e previsão de término no segundo semestre deste ano, vão beneficiar os moradores do entorno que sofriam com alagamentos há anos.
Essa é uma das inúmeras obras que a Prefeitura tem feito por toda a cidade para combater as enchentes ou reduzir o tempo do alagamento nas condições mais extremas.
Os investimentos da Prefeitura de São Paulo para contratação e manutenção de ações de combate a enchentes nos últimos quatro anos foram os maiores já registrados na capital. Desde 2021 até o fim deste ano, os investimentos podem chegar a R$ 7,6 bilhões. A verba destinada pela Prefeitura no combate a enchentes nesse período é superior a todo o investimento realizado nos 18 anos anteriores (2003 a 2020), que foi de R$ 5,3 bilhões. Somente em 2023, foram aplicados R$ 2,1 bilhões, valor recorde para um único ano. Leia mais aqui.
“Acertamos quando começamos a planejar lá em 2021, foram 7,6 bilhões de reais em obras, em ações que nós desenvolvemos em combate a enchentes, com canalização de córregos, drenagem, microdrenagem, construção de piscinões, de reservatórios, contenção de encostas, enfim, uma série de ações que foram coordenadas pela nossa Secretaria de Mudanças Climáticas e pelo PLANClima”, explicou o prefeito Ricardo Nunes. “Junto com todas as ações, a gente identificou o que era necessário, principalmente, para salvar vidas”, afirmou.
Ao vistoriar as obras, o prefeito encontrou uma dessas vidas que quase foram perdidas em uma enchente. O carteiro aposentado Paulo César Vicente, 68 anos, já perdeu muitos bens materiais em razão dos constantes transbordamentos do córrego, mas quase não sobreviveu a uma forte chuva em janeiro de 2019, quando teve a casa invadida pelas águas. Cadeirante, Vicente só se salvou porque foi carregado por vizinhos.
“Fiquei com água até o pescoço e só consegui sair com ajuda dos moradores pela porta da cozinha. Entrava água pela janela, foi um momento difícil. Quando a gente conta, parece até mentira. Mas agora as coisas vão mudar”, disse Vicente ao prefeito.
Ele e a mulher, Maria Helena Vicente, moram no local desde 1997. “Já passamos por situações de muito sofrimento. Foi muito difícil mesmo. Mas com a obra em andamento já melhorou e vai melhorar ainda mais”, relata Maria Helena.
A obstrução de até 90% do canal em alguns pontos do córrego causava muitos transtornos. A autônoma Cláudia Batista da Silva, 49 anos, mora há 28 anos na região e conta que, antes da realização da obra, o córrego sempre enchia. “Mas temos um problema ainda de educação, porque a Prefeitura faz, mas infelizmente tem pessoas que jogam muito lixo na margem do córrego. Mesmo assim melhorou bastante.”
Recuperação total
Os trabalhos se estendem por um trecho de 747 metros e abrangem cerca de 75 moradias. A recuperação das redes de drenagem e a recomposição dos trechos de pavimento, danificados pela erosão, integram a grade de atividades que tiveram início em outubro de 2023. Na ocasião, a área foi avaliada por técnicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), da Subprefeitura e da Defesa Civil, que classificou a região como risco R3. Por conta dessa classificação, a primeira ação foi a contenção das margens, para garantir a segurança dos munícipes e dos imóveis da região, pois havia o risco de desabamento.
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