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Quarta-feira, 5 de Março de 2025 | Horário: 18:28
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Postos médicos da Prefeitura nos blocos resolvem 98% dos casos, evitando impacto no sistema de saúde

Apenas 60 casos precisaram de remoção aos hospitais, o que representa 2% do total de atendimentos

Desde o pré-carnaval, 2.915 dos 2.975 das emergências médicas atendidas nos postos de saúde instalados pela Prefeitura nos megablocos do Carnaval de Rua da capital foram resolvidos no local, sem necessidade de uma transferência a alguma unidade de saúde, o que comprova a importância da estratégia da Secretaria Municipal da Saúde para atender casos clínicos e também evitar impacto no sistema de saúde comum.

Os postos médicos disponibilizados em várias regiões da cidade têm toda a estrutura para atender situações de urgência e emergência. Mais de 1.800 profissionais foram capacitados para acolher os foliões que necessitavam de cuidados médicos, desde as intercorrências mais simples, como uma medição de pressão, até casos mais complexos, como traumas ou uma parada cardiorrespiratória, sem sobrecarregar as unidades de saúde municipais. “Nós nos preparamos para oferecer a melhor estrutura de prevenção e também de suporte em saúde para o público que optou por participar desse megaevento organizado pela Prefeitura de São Paulo”, afirmou o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco. 

Perfil dos atendimentos 
A faixa etária mais atendida nessas unidades foi de 21 a 40 anos, com 1.567 registros. O posto com maior número de atendimentos foi o da rua Abílio Soares, que prestou serviço aos blocos da região do Parque Ibirapuera. Entre pré-carnaval e carnaval, o posto recebeu 450 pessoas.  

A urbanista Renata Pereira, de 27 anos, acompanhou uma amiga que necessitou de atendimento por causa do consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Elas estavam num bloco na região da Vila Buarque e o serviço foi solicitado por telefone. Segundo Renata, elas foram rapidamente socorridas e encaminhadas ao posto Marques 2, cujo sistema de monitoramento da Prefeitura apontou como o mais adequado naquele momento. 

Treinamento 
Os profissionais de plantão na folia passam por uma simulação de resgate no começo do dia, com o objetivo de integrar o trabalho dos bombeiros com as equipes que ficavam nas tendas para prepará-las para diferentes tipos de atendimentos. Para o bombeiro Messias Aparecido Silva, 28 anos, “a equipe já é capacitada para atuar em grandes eventos, mas ter esse tipo de dinâmica é importante para alinhar a atuação dos bombeiros e da parte clínica”.  

Também foram disponibilizadas para a ocasião 174 ambulâncias, sendo 32 delas com UTIs, com capacidade para realizar de pequenas cirurgias a procedimentos de alta complexidade, inclusive com desfibriladores disponíveis para as emergências.  

Sala de situação 
Com sistema de monitoramento, foi possível controlar o deslocamento de ambulâncias e os atendimentos que foram realizados dentro de cada um dos 20 postos médicos instalados estrategicamente nos trechos por onde passarão os mega blocos carnavalescos da cidade de São Paulo.
 

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