Prefeitura de São Paulo

A Prefeitura, em parceria com a União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI), lança a primeira fase da Plataforma SampaClima e uma publicação, em formato digital, que reúne as experiências de quatro cidades Ibero-Americanas no enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças climáticas. A ação foi realizada por meio das secretarias do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e de Relações Internacionais (SMRI).

O E-book “Mudanças climáticas e calor nas cidades Ibero-Americanas: experiências de Bogotá, Buenos Aires, Lisboa e São Paulo” foi resultado de discussões realizadas em três encontros virtuais, que ocorreram ao longo de 2024, em que as cidades tiveram a oportunidade de aprofundar conhecimento e compartilhar suas experiências sobre a implementação de medidas adaptativas para enfrentar as altas temperaturas, decorrentes da mudança do clima, bem como  os mecanismos de gestão e governança necessários para conferir efetividade às ações de adaptação às mudanças do clima, além possibilitar o intercâmbio e disseminação de informações técnico-científicas sobre as temperaturas, morfologia urbana e a vegetação. 

No caso de São Paulo, foram realizadas análises microclimáticas em três áreas com diferentes tipos de ocupação na cidade (Perus, Parque São Lucas e Vila Mariana), objetivando avaliar soluções de melhoria de conforto térmico com o uso da vegetação.

Também foi realizado um seminário virtual aberto ao público, com o propósito de avançar no compartilhamento de experiências e boas práticas entre as cidades parceiras do projeto e fomentar a participação e o engajamento da população no debate sobre as mudanças climáticas.

No âmbito do projeto de cooperação, foi desenvolvida a plataforma SampaClima, que pretende reunir dados, informações e mapeamentos sobre as questões climáticas, além de ser uma ferramenta interativa com o público.
 
A plataforma será lançada, ainda, em caráter experimental. Nesta primeira fase serão disponibilizados alguns indicadores sobre climatologia, vegetação, morfologia urbana, vulnerabilidade ao calor, risco climático, demografia, área construída e densidade construtiva, acesso aos parques e às praças. Também será disponibilizada ferramenta de visualização de mapas e um canal para colaboração da população na identificação dos locais e dos elementos construtivos que conferem conforto térmico na cidade. Em uma segunda fase, os conteúdos estarão disponíveis de forma interativa e para download. A plataforma conta com um canal “fale conosco” para receber contribuições para o seu aprimoramento