Prefeitura de São Paulo

Dando prosseguimento a uma política de valorização do funcionalismo público, a Prefeitura de São Paulo enviou um projeto de lei para a Câmara Municipal propondo um aumento de 5,2% nos salários de todos os servidores municipais — incluindo os que estão na ativa, comissionados, aposentados e pensionistas com paridade. O reajuste representa R$ 1,2 bilhão de impacto nos cofres públicos. 

Além dos reajustes para todos os funcionários públicos, a Prefeitura iniciou em 2021 um plano de valorização de todas as carreiras, com foco em todas as remunerações iniciais,  como professores, guardas civis metropolitanos, profissionais  de saúde, entre outras, que chegaram a  ultrapassar aumento de 80%: 

Guardas civis metropolitanos tiveram até 84,5% de aumento. O salário inicial da carreira passou de R$ 2.180,00 em 2021 para R$ 4.022,93 em 2024. 

Professores tiveram aumento de até 45%. O salário inicial de docentes em licenciatura plena em regime de 40 horas aumentou  de R$ 3.832,37 em 2021 para R$ 5.533,09 em 2024. 

Benefícios como Auxílio Refeição e Vale Alimentação dos funcionários públicos também tiveram aumentos que superam em muito a inflação do período: o Vale Alimentação aumentou 86%, passando de R$ 360,27 em 2021 para até R$ 673,06 em 2024; o reajuste do Auxílio Refeição foi de 42%, passando de R$ 19,23 por dia em 2021 foi para R$ 28,04 por dia em 2024. 

Este é o terceiro ano seguido em que todos os funcionários públicos municipais vão receber  aumento linear em seus salários, rompendo um ciclo histórico de mais de 20 anos em que a Revisão Geral Anual (RGA) era simbólica, com apenas 0,01% de aumento. A revisão deste ano será realizada em duas parcelas: 2,6% em maio de 2025 e 2,55% em maio de 2026. 

Segundo a secretária municipal de Gestão, Marcela Arruda, este é um processo contínuo de valorização dos servidores. “É um grande desafio, ainda mais considerando a nomeação de mais de 29 mil novos servidores nos últimos quatro anos. Desde 2021, as medidas que adotamos representam mais de R$ 7 bilhões de impacto orçamentário. Esse avanço mostra nosso compromisso de cumprir com a valorização dentro de limites prudentes em nosso orçamento municipal.”

Aumento dos professores
Além de receber o aumento geral de 5,21%, concedido linearmente a todos os servidores ativos e inativos com paridade, parte dos servidores da educação também vai se beneficiar de um  aumento de  6,27%, segundo projeto de lei enviado pela Prefeitura à Câmara Municipal. 
Com grande esforço de gestão, a Prefeitura de São Paulo promoveu um aumento de 45% na remuneração inicial dos professores da rede municipal de ensino nos 4 últimos anos. 

Hoje, um professor em início de carreira com jornada de 40 horas recebe  R$ 5.533,09 — valor 13,6% superior ao piso nacional da categoria, definido pelo Governo Federal para 2025. Outro ponto a ser destacado: mais da metade dos 70 mil professores da rede municipal já recebem pelo menos R$ 7.856,00 por mês — valor cinco vezes maior que o salário-mínimo nacional, e 134% acima da renda média dos brasileiros (IBGE). Os professores da rede municipal têm direito a uma série de benefícios financeiros, como:

Auxílio-Refeição, atualmente fixado em R$ 28,04 por dia.
Vale-Alimentação de até R$ 560,88
Gratificação de Difícil Acesso de até R$ 708,03
Gratificação por Local de Trabalho de  até R$ 1.609,00
Prêmio de Desempenho Educacional (PDE).Em 2024, o valor do prêmio foi de até R$ 7.800,00.

Diante desse cenário de avanços concretos, a Prefeitura de São Paulo vê com grande preocupação a sinalização de paralisação por parte de sindicatos da categoria. Movimentos grevistas em um contexto de constantes melhorias e forte compromisso com a valorização profissional precisam ser vistos com responsabilidade e senso de prioridade.

Interromper as aulas e afetar mais de um milhão de alunos e suas famílias, justamente em um momento em que os professores vêm sendo mais reconhecidos e valorizados, é uma escolha que contraria os esforços de toda sociedade para fortalecer a Educação.

A Prefeitura reitera seu compromisso com os educadores, mas também ressalta que interesses corporativos não podem se sobrepor ao direito à educação das nossas crianças. Espera-se que os sindicatos atuem com equilíbrio e espírito público, reconhecendo os avanços conquistados e colocando, em primeiro lugar, o bem-estar dos alunos e suas famílias.