Subprefeitura Capela do Socorro

Sexta-feira, 24 de Setembro de 2010 | Horário: 13:37
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Subprefeitura e Sabesp já removeram 230 toneladas de algas da Guarapiranga

Trabalho conjunto vem sendo realizado para garantir balneabilidade e navegabilidade nas águas da represa.

Desde o mês de agosto deste ano Sabesp e Prefeitura de São Paulo por meio da Subprefeitura Capela do Socorro vêm trabalhando em conjunto para realizar a retiradas de macrófitas (algas flutuantes) das águas da represa Guarapiranga.

 

As algas começaram a se proliferar em grande quantidade desde o início de 2010 em virtude da maior cheia registrada na represa nos últimos 30 anos. Técnicos da Sabesp acreditam que as águas atingiram regiões que antes permaneciam secas e que eram propensas ao desenvolvimento deste tipo de vegetação, por conter maior quantidade de material orgânico e possivelmente mudas destas plantas que deveriam estar enraizadas nas margens.

 

Em abril deste ano a mancha ocupada pelas algas já atingia 20% do espelho d’água da represa e começou a interferir, em especial, com a prática de esportes náuticos e o deslocamento de embarcações na Guarapiranga. Até um determinado ponto a existência das algas não interfere na qualidade da água, pois elas agem como filtros, já que utilizam matéria orgânica para se alimentar, melhorando inclusive a oxigenação da água. Contudo o excesso pode trazer um efeito contrário.

 

Diante desta situação é que Estado e Prefeitura decidiram intervir para diminuir o impacto negativo que o excesso de algas possa trazer à represa e passaram a fazer o recolhimento das algas na região da Barragem, no bairro do Socorro, onde elas são depositadas para secagem e depois levadas de caminhão até um aterro sanitário. Desde o início deste trabalho cerca de 230 toneladas de algas já foram recolhidas e pelo menos o dobro disto aguarda a secagem para que possam ser retiradas da região da represa. A medida, apesar de ter números impressionantes, na verdade não trará uma solução definitiva para o problema, que é grave, não só no Brasil, mas em muitos países da Europa e também nos Estados Unidos, onde até as forças armadas são utilizadas no combate às algas.

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