Prefeitura de São Paulo

O prefeito acompanhou na manhã do últimos sábado (27) a demolição de 300 metros de muros de um clube de golfe que vai ser transformado em parte do Parque Praia de São Paulo, nas margens da represa Guarapiranga. A parede de alvenaria vai ser substituída gradis, o que permitirá ampliar a visualização das águas da represa. Desde 2008, mais de três quilômetros de muros que impediam a população de ver e apreciar a paisagem da represa foram demolidos.

"Esta ampliação está no contexto de recuperação de toda esta área e, além disso, possibilitará a transferência dela para o público, em especial, aqui da Zona Sul, para que todos possam efetivamente ter um parque para frequentar. Infelizmente, nas últimas décadas, essa área foi sendo fechada e usada por pequenos condomínios, impedindo as pessoas de utilizá-la. Hoje, ela está sendo reconquistada. Quero, neste momento, cumprimentar todos os agentes públicos envolvidos nesta importante ação", afirmou o prefeito.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura da Capela do Socorro, desapropriou na sexta-feira uma área de aproximadamente 14 mil metros quadrados, que pertencia ao Golf Center, com o intuito de ampliar os parques municipais que fazem parte do Programa de Revitalização da Orla da Guarapiranga. O programa é uma parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado, o que vem permitindo a implantação de novos parques, ciclovias, grades de proteção e calçadões ao longo da orla.

A parte desapropriada se soma a outros 700 mil metros quadrados de áreas verdes que já fazem parte do grande programa de implantação de parques em torno da represa, numa ação conveniada entre a Empresa Metropolitana de Água e Energia (EMAE) e a Prefeitura de São Paulo. O terreno do Golf Center possui cerca de quatro mil metros quadrados de área construída, que serão parcialmente ocupados para abrigar um batalhão da divisão ambiental da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

O Golf Center era um empreendimento comercial que, por mais de uma vez, foi interditado e emparedado pela administração municipal, por uso irregular. Na local eram organizadas festas raves que provocavam grandes transtornos à população local. O empreendimento tinha alvará apenas para funcionar como clube e para práticas esportivas e encontrava-se interditado pela Prefeitura há pelo menos dois anos.

Estiveram presentes no evento, os secretários municipais do Verde e do Meio Ambiente, da Segurança Urbana e da Coordenação das Subprefeituras, além do procurador-diretor do Departameno de Desapropriações de São Paulo - Desap, e o subprefeitro da Capela do Socorro.