Subprefeitura Capela do Socorro
Comunidade se reúne para discutir o meio ambiente
O DGD SUL - Departamento de Gestão Descentralizada da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da zona sul de São Paulo está organizando uma reunião para discutir com a comunidade um maior envolvimento com a Agenda 21 e com o Conselho Regional de Desenvolvimento Sustentável.
O objetivo central é divulgar o trabalho que vem sendo organizado pelos fóruns permanentes de Agenda 21 e discutir formas de capacitação de pessoas e organizações sociais para prepara projetos de educação ambiental que possam receber incentivos financeiros do Fundo Municipal de Meio Ambiente, o FEMA.
Segundo os organizadores a idéia é buscar uma maior participação da sociedade civil na formulação de políticas públicas de defesa do meio ambiente e principalmente estimular as pessoas a irem além do discurso ambientalista e dar a elas a oportunidade de serem agendes efetivos de um processo de transformação social que gere atitudes positivas em defesa do meio ambiente.
Todos os anos o FEMA lança dois ou três editais convocando pessoas interessadas em desenvolver projetos de educação ambiental e de desenvolvimento sustentável, mas infelizmente muitos dos projetos apresentados carecem de uma melhor formulação e de consistência. Em linhas gerais as ONGs e pessoas interessadas em obter o auxílio financeiro do FEMA apresentam boas idéias, mas pecam na estruturação técnica dos projetos e uma das metas desta reunião é criar grupos de trabalho que possam auxiliar os interessados na elaboração de seus projetos.
O encontro acontece no próximo dia 25 de março às 14h na sala de cinema da Casa de Cultura Palhaço Carequinha que fica na Rua Professor Oscar Barreto filho 252 - Parque América - Grajaú.
Entenda melhor o que é agenda 21* :
A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92 ou Rio-92, ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS).
A Agenda 21 se constitui num poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial rumo a um novo paradigma, que exige a reinterpretação do conceito de progresso, contemplando maior harmonia e equilíbrio holístico entre o todo e as partes, promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do crescimento.
Com a Agenda 21 criou-se um instrumento aprovado pela OMF, internacionalmente, que tornou possível repensar o planejamento. Abriu-se o caminho capaz de ajudar a construir politicamente as bases de um plano de ação e de um planejamento participativo em âmbito global, nacional e local, de forma gradual e negociada, tendo como meta um novo paradigma econômico e civilizatório.
As ações prioritárias da Agenda 21 brasileira são os programas de inclusão social (com o acesso de toda a população à educação, saúde e distribuição de renda), a sustentabilidade urbana e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais e a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas o mais importante ponto dessas ações prioritárias, segundo este estudo, é o planejamento de sistemas de produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício. A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente.
Saiba mais sobre Agenda 21 clicando aqui (http://pt.wikipedia.org/wiki/Agenda_21)
* Fonte: Wikipedia
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