Prefeitura de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo investirá R$ 600 milhões na construção da Linha 17-Ouro do Metrô. O prefeito de São Paulo acompanhou na manhã desta quinta-feira (29/3), na estação Morumbi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Zona Sul, a assinatura de ordem de serviço que permite o início das obras da primeira fase do projeto, que ligará o aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária na estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM.

"Mais uma linha muito importante que vai estar integrada ao sistema metroferroviário. A cidade de São Paulo tem problemas na questão de mobilidade e avanços extraordinários têm acontecido nos últimos anos graças a investimentos como esse", disse o prefeito.

A primeira etapa terá 7,7 quilômetros de extensão e oito estações. São elas: Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi. O projeto ainda conta com mais dois trechos, o que terá 6,5 km e contará com cinco estações (Panamby, Paraisópolis, Américo Maurano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi), próximo a ser construído, e o último trecho, que contará com 3,5 km e interligará o Jardim Aeroporto à Linha 1-Azul do Metrô na estação Jabaquara. Esta última etapa abarcará cinco estações (Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia e Vila Paulista).

Com previsão de ser concluído em dois anos, o projeto terá um custo de R$ 3,2 bilhões. A previsão é de que 252 mil pessoas utilizem a linha todos os dias. A obra também inclui a construção de ciclovia e plantio de árvores, como medida de reurbanização do canteiro central das avenidas sobre as quais os trens vão passar. Os 24 trens da nova linha ainda serão equipados com ar-condicionado para o maior conforto dos usuários.  "Nós vamos correr ao máximo para que a linha fique pronta antes da Copa do Mundo”, afirmou o governador.

Licença Ambiental

O projeto recebeu da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente a Licença Ambiental de Instalação do primeiro trecho no dia 21 de março. A escolha do monotrilho, ao invés do metrô tradicional, deve-se ao fato, segundo a Companhia de Metrô, desse tipo de trem ter custo menor de instalação, oferecer melhor inserção urbanística e ser movimentado a partir de energia elétrica e com pneus, o que torna a sua operação menos poluente e mais silenciosa. Além disso, como o monotrilho utiliza uma via elevada, não há necessidade de escavação de túnel e, assim, ele não irá causar interferência no viário. As estruturas são fixadas em canteiros centrais de avenidas, diminuindo o número de desapropriações que ocorreriam por causa da obra.