Secretaria Especial de Comunicação

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Terça-feira, 3 de Abril de 2012 | Horário: 17:02
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CET inicia nova fase do Programa de Proteção ao Pedestre

A partir desta quarta-feira (4/4), a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) inicia a terceira fase do Programa de Proteção ao Pedestre (PPP). Nesta etapa, as ações serão concentradas nos 14 principais corredores que registraram o maior número de atropelamentos com e sem vítimas na cidade, entre janeiro e outubro de 2011.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) inicia nesta quarta-feira (4/4) a terceira fase do Programa de Proteção ao Pedestre (PPP). Nesta etapa, as ações serão concentradas nos 14 principais corredores que registraram o maior número de atropelamentos com e sem vítimas na cidade, entre janeiro e outubro de 2011.

 

Nesses locais, a CET irá colocar, além de orientadores de travessia em cruzamentos com maior número de ocorrências, agentes de trânsito dedicados e rotas operacionais em pontos estratégicos. Os corredores também receberão revitalização na sinalização existente. Técnicos da CET já foram a campo para fazer um levantamento dos trechos onde há necessidade de revitalização ou implantação de sinalização horizontal, vertical e semafórica.

 

A expectativa é  de que esses 14 locais recebam obras de melhoria de engenharia de tráfego até o final do ano. Para se ter uma idéia,  do segundo semestre de 2010  ao final de 2011 a CET realizou a revitalização de mais de 16 mil faixas de pedestres na cidade. Além disso, a fiscalização na cidade também irá ganhar um novo foco com a intensificação de atuação junto a cruzamentos não semaforizados.

 

A CET também está inserindo uma nova comunicação educativa com a colocação de três tipos de faixas diferenciadas pela cidade com os seguintes dizeres: "Os atropelamentos caíram. Continue respeitando a faixa de pedestre"; "Respeite a faixa e ganhe pontos como cidadão"; e, "Quem invade a faixa de pedestre passa por cima da Lei. Respeite a faixa".

 

Além disso, o Programa segue estruturado no trabalho educacional com a presença de orientadores de travessia posicionados nas vias mais movimentadas da Cidade, em corredores de ônibus e no trabalho especial de orientação desenvolvido dentro da USP. O PPP também manterá a divulgação através de campanhas publicitárias, terá ações educacionais desenvolvidas junto a públicos específicos, além do trabalho de engenharia semafórica e  de revitalização

 

Para reduzir o número de vítimas fatais de acidentes de trânsito na cidade, a Prefeitura de São Paulo lançou o Programa do Pedestre no dia 11 de maio de 2011. A idéia é criar uma cultura de respeito ao pedestre, utilizando uma ampla campanha educativa, focada no trabalho de conscientização por parte de motoristas e pedestres.

 

Os números abaixo são reflexo das ações promovidas pelo Programa. O período analisado se refere a nove meses de vigência do PPP e reflete uma diminuição em 37,5% no número de mortes por atropelamentos dentro da área abrangida pela 1ª. Zona de Máxima Proteção ao Pedestre (ZMPP) Centro/Paulista. O levantamento compreende os períodos de 11 de maio do ano anterior a 31 de janeiro de 2009, 2010, 2011 e 2012. No período de 11/5/08 a 31/1/09 houve 24 casos de mortes na região; de 11/5/09 a 31/1/10 foram 28 mortes; de 11/5/10 a 31/1/11, 32 ocorrências, finalmente, de 11/5/11 a 31/1/12, foram 20 mortes na Região Central.

 

Em relação a toda a cidade, os últimos números apontam uma redução de 8% no número de mortes por atropelamento dentro deste mesmo período de análise, ou seja, de 11 de maio a 31 de janeiro. O quadro evolutivo apresenta o número de mortes desde 2008.

 

Esse balanço confirma a tendência de diminuição na soma dos óbitos de pedestres, corroborando o êxito da Campanha empreendida pela Administração Municipal para marcar o advento da Década de Ação para a Segurança Viária estabelecida pela Assembléia Geral da ONU.

 

Todas as análises fazem analogias com épocas anteriores ao lançamento da Campanha e usam fundamentalmente a mesma metodologia: o cruzamento de dados de mortes com base nos boletins registrados pelo Instituto Médico Legal (IML) e boletins de ocorrência de acidentes de trânsito cadastrados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

 

 

 

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