Secretaria Especial de Comunicação
Prefeitura amplia rede de atendimento para dependentes químicos
A Prefeitura de São Paulo entregou nesta quinta-feira (19), em solenidade no Cambuci, região central, 10 Residências Terapêuticas Especiais (RTEs) que integram a rede de Saúde Mental, que hoje conta com mais de 130 equipamentos. Já em funcionamento, o objetivo destes espaços é reinserir o dependente químico na família e na sociedade, além de resgatar sua cidadania, muitas vezes perdida em razão da dependência de substâncias psicoativas.
Das 10 unidades quatro estão na Zona Norte, duas na região Sul, duas no Centro, uma na Zona Leste e uma na região sudeste. São as RTEs Santana, Sacomã, Cachoeirinha, Brasilândia I e II, Cambuci I e II, Capela do Socorro I e II, além da unidade em Ermelino Matarazzo, oferecendo, no total, 104 vagas de apoio para que dependentes reencontrem seu caminho na sociedade.
As RTEs podem acolher jovens e adultos que perderam os vínculos sociais e necessariamente estejam sendo acompanhados por algum Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Os moradores são encaminhados pela unidade do CAPS após uma discussão em conjunto, incluindo o usuário, para a avaliação de sua participação no projeto.
No período em que permanecem na Residência Terapêutica, os dependentes são atendidos por agentes redutores de danos e equipes de unidades do CAPS AD e CAPS Infantil. As RTEs foram instaladas próximas desses equipamentos para que os profissionais da saúde trabalhem de forma integrada e mais efetiva.
O que são Residências Terapêuticas Especiais
São moradias para pessoas que saíram do acolhimento em comunidades terapêuticas conveniadas com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), de hospitais gerais ou conveniados, do Serviço de Atenção Integral ao Dependente (SAID) ou que passam por tratamento nos CAPS e estejam com vínculos familiares frágeis ou rompidos.
A unidade oferece cuidado intensivo para amenizar os agravos da dependência química, a fim de criar uma possibilidade mais concreta de vida, mas com o resgate da cidadania, da autonomia nas atividades cotidianas e de autocuidados. Atua, assim, para reconstruir laços sociais e proporcionar lazer e trabalho.
crédito das fotos - Fábio Arantes/Secom
Os moradores são responsáveis pelas tarefas de organização da casa, como limpeza e alimentação, participam de reuniões diárias e realizam atividades externas.
Rede
A Prefeitura dispõe atualmente de 372 leitos destinados exclusivamente para a dependência química – 80 em sua clínica própria, o Serviço de Atenção Integral ao Dependente (SAID) -, e 292 em comunidades terapêuticas. Contudo, caso haja necessidade, qualquer um dos mais de 1.300 leitos de internação psiquiátrica pode receber esses pacientes para tratamento.
Além disso, São Paulo conta com 25 CAPS Álcool e Drogas (CAPS AD). Somente na região central da cidade foi instalado um conjunto de serviços de saúde que se organizam em rede para atendimento, constituído pela AMA Sé (24 horas), AMA Boracéia (com médico psiquiatra no corpo clínico), CAPS AD Sé, CAPS Infantil Sé, oito Unidades Básicas de Saúde (UBS), Serviços de Atenção Especial (SAE) DST/ AIDS Campos Elíseos, Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas – Secretaria Estadual da Saúde) e o Complexo Prates, entregue em março deste ano.
Se houver necessidade, os dependentes químicos podem ser levados para nove hospitais municipais e prontos-socorros com psiquiatra, 17 hospitais gerais, oito hospitais especializados – quatro estaduais e quatro conveniados – e outras seis comunidades terapêuticas.
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