Secretaria Especial de Comunicação
Secretaria de Educação inicia programa de recuperação paralela
A partir do segundo bimestre, alunos da Rede Municipal de Ensino paulistana de todos os anos do Ensino Fundamental com dificuldades em Português e Matemática poderão passar por recuperação em aulas no contraturno escolar.
A partir do segundo bimestre, alunos da Rede Municipal de Ensino
paulistana de todos os anos do Ensino Fundamental com dificuldades em
Português e Matemática poderão passar por recuperação em aulas no
contraturno escolar. A portaria (nº 1.680) que institui o programa
Estudos de Recuperação foi publicada nesta quinta-feira (17/3), no
Diário Oficial da Cidade. A portaria orienta as escolas sobre o processo
de estruturação da recuperação paralela nas escolas, apresenta a forma
como o projeto deve ser organizado pelos educadores, considerando os
resultados da Prova São Paulo e de outras provas realizadas pela escola.
Avaliações periódicas medirão os resultados, que serão mostrados aos
pais.
A Prova São Paulo, que teve sua primeira edição em 2007, se tornou a mais completa radiografia da Rede Municipal de Ensino, um instrumento importante de planejamento e de ação pedagógica para cada uma das escolas e para a gestão municipal de Educação. Acima de tudo, a avaliação permite corrigir deficiências e, a partir do conhecimento real de acertos e dificuldades dos alunos, promover o planejamento escolar da rede.
A recuperação paralela chega para transformar a situação dos alunos que têm apresentado nível de proeficiência abaixo do básico na Prova São Paulo. As 544 escolas de Ensino Fundamental, incluindo as seis de Educação Especial, têm até o dia 15 de abril para apresentar o plano de trabalho para análise e aprovação de sua Diretoria Regional de Educação. As unidades devem fazer uma avaliação diagnóstica para medir em que nível de desenvolvimento estão os alunos que necessitam da recuperação, o número de professores que atuará no projeto, a sala em que as aulas serão realizadas e consolidar um plano de trabalho em consonância com o projeto pedagógico da escola.
Mais tempo na escola
Estudo divulgado na quarta-feira, dia 16 de março, pela Secretaria Municipal de Educação mostra que 51,6% dos alunos de 7 a 10 anos da rede municipal gostam das aulas nas Salas de Apoio Pedagógico, ambientes em que os estudantes já têm acesso a um complemento no ensino, no contraturno escolar.
Agora esse trabalho está sendo estruturado pela Secretaria: as escolas receberão sete cadernos de recuperação (quatro de português e três de matemática) para serem utilizados conforme a dificuldade do aluno; os professores atuantes na recuperação paralela farão cursos de formação; e haverá acompanhamento do programa, no mínimo semestralmente, por meio das avaliações das escolas, da Prova da Cidade e da Prova São Paulo.
Os estudantes identificados como foco do programa freqüentarão, no mínimo, duas horas-aula semanais em período diferente do que eles estão matriculados, sendo um dia da semana reservado para cada disciplina: ou português ou matemática e, se necessário, as duas. Os alunos serão agrupados em módulos que representam os níveis de aprendizagem, para os quais foram estabelecidas metas a serem atingidas.
Os grupos poderão ser formados por alunos de diferentes classes e serão compostas por, no máximo, 20 alunos nos Ensino Fundamental regular e na Educação de Jovens e Adultos, e, no máximo, cinco entre alunos com necessidades educacionais especiais. Não haverá número mínimo de alunos atendidos.
Professores receberão mais e farão formação
Os professores que assumirem o novo desafio além de sua jornada receberão pelas horas-extras. A atuação é chamada de Jornada Especial de Hora-Aula Excedente (JEX) e cada educador receberá conforme o valor da hora-aula de trabalho de sua referência salarial, o que é calculado segundo o seu tempo de serviço na rede.
Em sua maioria, os professores que já lecionam nas Salas de Apoio Pedagógico (SAP) e mantêm esta atuação dentro de sua jornada de trabalho, continuarão neste espaço, mas agora como professores de Língua Portuguesa do programa de recuperação paralela. No caso dos educadores de matemática todos assumirão suas turmas além do horário de trabalho e receberão remuneração extra por isso.
O curso de formação para os atuais 361 professores das SAPs tem início nesta sexta-feira (18/3) e para os professores de matemática em abril.
A Prova São Paulo, que teve sua primeira edição em 2007, se tornou a mais completa radiografia da Rede Municipal de Ensino, um instrumento importante de planejamento e de ação pedagógica para cada uma das escolas e para a gestão municipal de Educação. Acima de tudo, a avaliação permite corrigir deficiências e, a partir do conhecimento real de acertos e dificuldades dos alunos, promover o planejamento escolar da rede.
A recuperação paralela chega para transformar a situação dos alunos que têm apresentado nível de proeficiência abaixo do básico na Prova São Paulo. As 544 escolas de Ensino Fundamental, incluindo as seis de Educação Especial, têm até o dia 15 de abril para apresentar o plano de trabalho para análise e aprovação de sua Diretoria Regional de Educação. As unidades devem fazer uma avaliação diagnóstica para medir em que nível de desenvolvimento estão os alunos que necessitam da recuperação, o número de professores que atuará no projeto, a sala em que as aulas serão realizadas e consolidar um plano de trabalho em consonância com o projeto pedagógico da escola.
Mais tempo na escola
Estudo divulgado na quarta-feira, dia 16 de março, pela Secretaria Municipal de Educação mostra que 51,6% dos alunos de 7 a 10 anos da rede municipal gostam das aulas nas Salas de Apoio Pedagógico, ambientes em que os estudantes já têm acesso a um complemento no ensino, no contraturno escolar.
Agora esse trabalho está sendo estruturado pela Secretaria: as escolas receberão sete cadernos de recuperação (quatro de português e três de matemática) para serem utilizados conforme a dificuldade do aluno; os professores atuantes na recuperação paralela farão cursos de formação; e haverá acompanhamento do programa, no mínimo semestralmente, por meio das avaliações das escolas, da Prova da Cidade e da Prova São Paulo.
Os estudantes identificados como foco do programa freqüentarão, no mínimo, duas horas-aula semanais em período diferente do que eles estão matriculados, sendo um dia da semana reservado para cada disciplina: ou português ou matemática e, se necessário, as duas. Os alunos serão agrupados em módulos que representam os níveis de aprendizagem, para os quais foram estabelecidas metas a serem atingidas.
Os grupos poderão ser formados por alunos de diferentes classes e serão compostas por, no máximo, 20 alunos nos Ensino Fundamental regular e na Educação de Jovens e Adultos, e, no máximo, cinco entre alunos com necessidades educacionais especiais. Não haverá número mínimo de alunos atendidos.
Professores receberão mais e farão formação
Os professores que assumirem o novo desafio além de sua jornada receberão pelas horas-extras. A atuação é chamada de Jornada Especial de Hora-Aula Excedente (JEX) e cada educador receberá conforme o valor da hora-aula de trabalho de sua referência salarial, o que é calculado segundo o seu tempo de serviço na rede.
Em sua maioria, os professores que já lecionam nas Salas de Apoio Pedagógico (SAP) e mantêm esta atuação dentro de sua jornada de trabalho, continuarão neste espaço, mas agora como professores de Língua Portuguesa do programa de recuperação paralela. No caso dos educadores de matemática todos assumirão suas turmas além do horário de trabalho e receberão remuneração extra por isso.
O curso de formação para os atuais 361 professores das SAPs tem início nesta sexta-feira (18/3) e para os professores de matemática em abril.
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