Secretaria Especial de Comunicação
Grafite dá cara nova ao Recanto dos Humildes
A Supervisão de Cultura da Subprefeitura Perus convidou grafiteiros para ilustrarem as paredes de duas vielas da Rua Júlio Maciel, no Recanto dos Humildes. Os grafites retratam a preservação da natureza.
Duas vielas da Rua Júlio Maciel, no Recanto dos Humildes, ganharam cara nova no último domingo (14/8), após a confecção de alguns painéis por grafiteiros das Zonas Sul, Leste e Oeste. A convite da Subprefeitura Perus, por intermédio da Supervisão de Cultura, eles mostraram muita habilidade com os sprays, chamando a atenção da comunidade local.
Tendo como foco a preservação da natureza e pano de fundo muito hip hop apresentado por DJ, a ação contou com a participação de aproximadamente 10 grafiteiros. Dentre eles estava Rodrigo Freitas, 25 anos, que há 10 anos é grafiteiro. “Comecei desenhando um papel, mas o pessoal me apresentou o grafite na escola. Eu achei super legal, porque podia demonstrar a arte dos meus desenhos para mais gente”, recordou-se.
O primeiro grafite em via pública foi perto de sua casa, em São Miguel Paulista, com as iniciais do seu nome. “Pedi para o dono da casa se podia grafitar o muro dele. Mas ficou tão feio quando terminei, que sai de lá rápido, para que ele não ficasse bravo comigo”, contou.
O problema, segundo Rodrigo, foi o manuseio inadequado dos sprays. Foi aí que percebeu a necessidade de estudar muito para aperfeiçoar as técnicas do grafite. “E isso só ocorreu no dia-a-dia, com muita persistência e estudo, trocando experiências com os demais colegas”, disse.
Já o melhor desenho foi o rosto da noiva, no muro da casa da tia dele, em frente a um ponto de ônibus, com a seguinte frase: “Amor Eterno”. “Quando a minha noiva viu, chorou de emoção”, salientou.
E, para quem pretende ingressar no mundo do grafite ele recomenda: “estudar bastante as técnicas do spray, porque o grafite tem bastante oficinas espalhadas pela cidade, e com base no estilo de alguém, cria-se um estilo próprio”, orientou.
O grupo foi comandado pelo grafiteiro Fernando Henrique Rodrigues, 32 anos, que já desenvolveu outros trabalhos em Perus, como o Arte na Praça, em 2009, quando alguns espaços foram grafitados. “O nosso trabalho é bem aceito pela comunidade da periferia, porque traz vida ao lugar onde moram e incentiva os pichadores a respeitar o nosso trabalho e também a virar grafiteiros. Eu sou um exemplo desses”, revelou.
Na opinião de Alexandre Soares dos Santos, 30 anos, morador no Recanto dos Humildes, gostou da iniciativa. “Passo por aqui todos os dias e agora vai ficar muito mais bonito e melhor do que antes, que era tudo pichado”, avaliou.
A ação também contou com o apoio do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (Cades) Perus, que tem como princípio o desenvolvimento de atividades voltadas às questões do meio ambiente.
Tendo como foco a preservação da natureza e pano de fundo muito hip hop apresentado por DJ, a ação contou com a participação de aproximadamente 10 grafiteiros. Dentre eles estava Rodrigo Freitas, 25 anos, que há 10 anos é grafiteiro. “Comecei desenhando um papel, mas o pessoal me apresentou o grafite na escola. Eu achei super legal, porque podia demonstrar a arte dos meus desenhos para mais gente”, recordou-se.
O primeiro grafite em via pública foi perto de sua casa, em São Miguel Paulista, com as iniciais do seu nome. “Pedi para o dono da casa se podia grafitar o muro dele. Mas ficou tão feio quando terminei, que sai de lá rápido, para que ele não ficasse bravo comigo”, contou.
O problema, segundo Rodrigo, foi o manuseio inadequado dos sprays. Foi aí que percebeu a necessidade de estudar muito para aperfeiçoar as técnicas do grafite. “E isso só ocorreu no dia-a-dia, com muita persistência e estudo, trocando experiências com os demais colegas”, disse.
Já o melhor desenho foi o rosto da noiva, no muro da casa da tia dele, em frente a um ponto de ônibus, com a seguinte frase: “Amor Eterno”. “Quando a minha noiva viu, chorou de emoção”, salientou.
E, para quem pretende ingressar no mundo do grafite ele recomenda: “estudar bastante as técnicas do spray, porque o grafite tem bastante oficinas espalhadas pela cidade, e com base no estilo de alguém, cria-se um estilo próprio”, orientou.
O grupo foi comandado pelo grafiteiro Fernando Henrique Rodrigues, 32 anos, que já desenvolveu outros trabalhos em Perus, como o Arte na Praça, em 2009, quando alguns espaços foram grafitados. “O nosso trabalho é bem aceito pela comunidade da periferia, porque traz vida ao lugar onde moram e incentiva os pichadores a respeitar o nosso trabalho e também a virar grafiteiros. Eu sou um exemplo desses”, revelou.
Na opinião de Alexandre Soares dos Santos, 30 anos, morador no Recanto dos Humildes, gostou da iniciativa. “Passo por aqui todos os dias e agora vai ficar muito mais bonito e melhor do que antes, que era tudo pichado”, avaliou.
A ação também contou com o apoio do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (Cades) Perus, que tem como princípio o desenvolvimento de atividades voltadas às questões do meio ambiente.
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