Secretaria Especial de Comunicação
Homenagem de SP aos 90 anos de Dom Paulo Evaristo Arns
Dom Paulo teve seu retrato incluído na galeria de retratos ''Vidas Inspiradoras'' da Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (Umapaz), ao lado de outras personalidades que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento sustentável, a promoção da diversidade pacífica e o reconhecimento das diferenças.
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente
prestou homenagem aos
90 anos de Dom Paulo Evaristo Arns,
cardeal-arcebispo emérito de São Paulo.
A solenidade foi realizada no dia 30
de setembro, na Universidade Aberta
do Meio Ambiente e Cultura de Paz.
Dom Paulo teve seu retrato incluído na
galeria de retratos Vidas Inspiradoras,
ao lado de outras personalidades que
contribuíram e contribuem para o desenvolvimento
sustentável, a promoção
da diversidade pacífica e o reconhecimento
das diferenças, crenças, valores
na construção da cultura de paz.
O evento teve a presença do secretário do Verde e do Meio Ambiente, do secretário especial de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, do membro da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Belisário dos Santos, e de Volf Steinbaum, assessor da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Nascido em Forquilhinha, Santa Catarina, em 14 de setembro de 1921, Dom Paulo foi nomeado arcebispo de São Paulo em 1970. Ele dirigiu a Arquidiocese de São Paulo por quase três décadas, entre novembro de 1970 e maio de 1998, sendo proclamado cardeal em 1973 pelo papa Paulo VI.
“Foi um dos que ergueram as bandeiras dos direitos humanos, numa época em que omiti-los era a palavra de ordem. Não disse que a tortura ofendia a Deus, mas que aviltava a criatura humana”, lembrou o secretário especial de Direitos Humanos.
Ele ficou conhecido por sua luta em favor dos direitos humanos durante a ditadura militar. Na época, criou a Comissão de Justiça e Paz, que denunciava casos de tortura e assassinatos cometidos pelo regime militar, dando apoio às vítimas. Nos anos 1960 e 1970, foi um dos defensores da Teologia da Libertação, corrente católica que vê a Igreja a serviço da transformação social. Dom Paulo é irmão de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, morta no terremoto do Haiti, em janeiro de 2010. “Dom Paulo é o maior símbolo da Igreja de João XXIII em São Paulo”, disse o secretário do Verde e do Meio Ambiente.
Jornalista não-profissional registrado, foi empossado como jornalista militante pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em 1976. Atuou na rádio 9 de Julho da Arquidiocese de São Paulo, entre 1964 e 1985, que defendia os direitos humanos, mas foi censurada por 10 anos, entre 1968 e 1975. Desde 2006, Arns é presidente de honra do Conselho Consultivo da Representação da ABI, em São Paulo.
Ele ganhou diversos prêmios no Brasil e no mundo por ser sempre lembrado como “a voz dos que não tinham voz” e um representante “incansável na defesa dos direitos humanos”. Em 1989, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz.
O evento teve a presença do secretário do Verde e do Meio Ambiente, do secretário especial de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, do membro da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Belisário dos Santos, e de Volf Steinbaum, assessor da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Nascido em Forquilhinha, Santa Catarina, em 14 de setembro de 1921, Dom Paulo foi nomeado arcebispo de São Paulo em 1970. Ele dirigiu a Arquidiocese de São Paulo por quase três décadas, entre novembro de 1970 e maio de 1998, sendo proclamado cardeal em 1973 pelo papa Paulo VI.
“Foi um dos que ergueram as bandeiras dos direitos humanos, numa época em que omiti-los era a palavra de ordem. Não disse que a tortura ofendia a Deus, mas que aviltava a criatura humana”, lembrou o secretário especial de Direitos Humanos.
Ele ficou conhecido por sua luta em favor dos direitos humanos durante a ditadura militar. Na época, criou a Comissão de Justiça e Paz, que denunciava casos de tortura e assassinatos cometidos pelo regime militar, dando apoio às vítimas. Nos anos 1960 e 1970, foi um dos defensores da Teologia da Libertação, corrente católica que vê a Igreja a serviço da transformação social. Dom Paulo é irmão de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, morta no terremoto do Haiti, em janeiro de 2010. “Dom Paulo é o maior símbolo da Igreja de João XXIII em São Paulo”, disse o secretário do Verde e do Meio Ambiente.
Jornalista não-profissional registrado, foi empossado como jornalista militante pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em 1976. Atuou na rádio 9 de Julho da Arquidiocese de São Paulo, entre 1964 e 1985, que defendia os direitos humanos, mas foi censurada por 10 anos, entre 1968 e 1975. Desde 2006, Arns é presidente de honra do Conselho Consultivo da Representação da ABI, em São Paulo.
Ele ganhou diversos prêmios no Brasil e no mundo por ser sempre lembrado como “a voz dos que não tinham voz” e um representante “incansável na defesa dos direitos humanos”. Em 1989, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz.
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