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Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2011 | Horário: 15:47
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Prefeito assina protocolo de intenções que prevê fim do uso de sacolas plásticas em SP

O protocolo de intenções com a Associação Paulista de Supermercados (APAS) prevê o fim da distribuição de sacolas plásticas em supermercados da capital a partir do dia 25 de janeiro de 2012. As três maiores redes de supermercados do país aderiram ao projeto.

O prefeito de São Paulo assinou na tarde desta quinta-feira (15/12), no Edifício Matarazzo, sede da administração municipal, no Centro, protocolo de intenções com a Associação Paulista de Supermercados (APAS) que prevê, a partir do dia 25 de janeiro de 2012, o fim da distribuição de sacolas plásticas em supermercados da capital. Assinaram também o protocolo o secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente, o secretário estadual do meio Ambiente, Bruno Covas, e o presidente da APAS, João Galassi. A medida já conta com o apoio de três redes de supermercados. 

 

O prefeito destacou que a proposta do projeto é estimular ações com foco na preservação do meio ambiente e no desenvolvimento sustentável. “É evidente que as sacolas plásticas trazem um problema para o meio ambiente. A partir da união entre o poder público, com seus incentivos e com a sua participação, a sociedade civil e as redes de supermercado, é muito possível que possamos sair vitoriosos nessa campanha.”, disse o prefeito.

 

O acordo pretende abranger todo o estado paulista. As três maiores redes de supermercados do país, Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart, aderiram ao projeto e deixarão de distribuir 1,7 bilhão de sacolas descartáveis em suas 600 lojas no estado. Os supermercados oferecerão, como alternativa, sacolas biodegradáveis compostáveis feitas de amido de milho e sacolas reutilizáveis. Ambas serão vendidas a preço de custo. 

 

O secretário municipal do Verde e Meio Ambiente afirmou que a assinatura da Prefeitura é mais um passo de uma gestão que prima por ações de responsabilidade ambiental. Jorge citou como exemplo o caso da destinação do lixo na capital. “São Paulo não possui mais lixões, e sim aterros sanitários”, disse ele. Além disso, o secretário acrescentou que houve a preocupação para a construção de usinas de compostagem que captassem o gás metano produzido pelos aterros.  De acordo com Eduardo Jorge, “a principal ação foi bloquear a emissão de gases do efeito estufa em aterros sanitários”.

 

O presidente da APAS, João Galassi, destacou que o projeto não é impositivo e que não haverá fiscalização. “É importante lembrarmos que este é um movimento de conscientização, não há lei. As pessoas vão aderir por entender que isso é importante e por acharem que a mudança é importante para a sociedade” disse Galassi.

 

Vamos Tirar o Planeta do Sufoco

 

A iniciativa da APAS com o apoio da Prefeitura de São Paulo está incluída em uma série de outras ações da Campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, lançada oficialmente nesta quinta-feira em São Paulo. A campanha teve início em 2010, na cidade de Jundiaí, com a proposta de estimular a substituição no comércio local de sacolas descartáveis por reutilizáveis.

 

 

 

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