Secretaria Especial de Comunicação

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Segunda-feira, 8 de Março de 2010 | Horário: 11:32
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Zona Norte é referência nos serviços de atendimento à mulher

A Zona Norte possui a Casa Brasilândia, um dos três Centros de Referência da Mulher especializados no atendimento às vítimas de violência doméstica, e o Hospital Municipal Maternidade-Escola de Vila Nova Cachoeirinha.
A Casa Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, é um dos três Centros de Referência da Mulher especializados no atendimento às vítimas de violência doméstica. Ela dá orientações sobre os direitos das mulheres, presta assistência jurídica e social. E não é só. Oferece atividades culturais e de lazer, que, além de ajudar as mulheres a recuperar a auto-estima, é um ponto de encontro com a comunidade do bairro. Lugar para conversar, distrair, trocar experiências e aprender. Quem a define assim é Maricleide Alves Tamaoki, 62 anos, aposentada, que costuma freqüentar as oficinas, de caráter terapêutico, mas também oferecidas como atividade de lazer, entre elas ioga, teatro, biodança.

“Descobri que estava perdendo tempo em casa, sem saber que existe um lugar tão bom, que oferece essas opções”, comenta. Maricleide conta que se sente muito bem compartilhando o espaço com pessoas que necessitam trocar experiências e evoluir no relacionamento social.

Os Centros de Referência da Mulher são vinculados à Coordenadoria da Mulher da Secretaria de Participação e Parceria, que abriga outros serviços, como os Centros de Cidadania da Mulher e outros Centros de Referência, que funcionam também como abrigo, administrados em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social. Para o apoio social existem os Centros de Acolhida, os Núcleos de Defesa e Convivência e os Centros de Integração Social.


Mãe Paulistana

Também na Zona Norte, o Hospital Municipal Maternidade-Escola de Vila Nova Cachoeirinha tornou-se sede do primeiro serviço da Rede de Proteção à Mãe Paulistana: o Centro de Regulação Obstétrica e Neonatal, aberto em 8 de março de 2006. Hoje, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) fazem o cadastramento e atendimento das gestantes, garantindo o acompanhamento e avaliação de 100% dos casos das parturientes que ingressam na rede pública.

Com a Rede de Proteção à Mãe Paulistana foi possível incrementar projetos para as gestantes, como a Oficina de Contação de Histórias, desenvolvida pela Biblioteca Mário Quintana do CEU Aricanduva, em parceria com a UBS Santa Terezinha. Ali, todas as gestantes que passam pela UBS são cadastradas no programa e convidadas a participar, uma vez por mês, da atividade de leitura, que inclui relaxamento, orientações sobre dúvidas da gravidez e cuidados com o bebê. O encontro é regado a um lanche festivo e sorteio de presentes às futuras mamães.

“O trabalho tem o objetivo de tirar as dúvidas das gestantes e inserir a contação de história como prática de relaxamento às mães e incentivo para a leitura tanto delas como dos filhos”, explica Ricardo Mello, coordenador de projetos culturais da biblioteca. Os efeitos práticos dessa atividade, as mães sabem muito bem dizer.

“Entrei em depressão no começo da gravidez, por causa da idade. Se não fosse o apoio do pessoal da UBS eu nem sei o que seria. Recebi muita orientação e agora estou curtindo muito este momento. Com as histórias, fico muito relaxada, ouço as experiências como lição de vida e isso estimula a enfrentar os problemas com mais calma. Do meu primeiro filho, fiz tudo errado, não fiz o pré-natal direito e nem soube amamentar. Agora, eu tenho certeza de que vai ser totalmente diferente. Estou bem preparada”, diz Loreni de Fátima Bonatto, 32 anos, autônoma, grávida de sete meses.

Como esta, outras atividades para mulheres e gestantes são oferecidas nos Centros Educacionais Unificados (CEUs): aulas de pilates, exercícios de orientação para respiração e preparação do parto, hidroginástica, alongamento, hidrodança e futsal.


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