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Quinta-feira, 11 de Março de 2010 | Horário: 10:02
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Mãe Paulistana prevê 60 mil nascimentos até junho em SP

A situação das mulheres gestantes vem sendo mapeada e conhecida pela rede pública de saúde há quatro anos. Em São Paulo, são feitos 10 mil partos mensalmente, em média, e até junho deste ano espera-se que nasçam 56.842 crianças.
Há quatro anos a situação das mulheres gestantes em São Paulo vem sendo mapeada e conhecida pela rede pública de saúde. Essa iniciativa possibilitou a projeção do número de partos a ser realizados em cada região da Cidade. Até junho deste ano, a Rede de Proteção à Mãe Paulistana prevê o nascimento de 56.842 crianças. As regiões com maior número de partos são a Leste e a Sul, com 15.716 e 15.541, respectivamente. A Centro-Oeste aparece com a menor expectativa de nascimentos, com 4.849 partos previstos. Em São Paulo, são feitos mensalmente 10 mil partos, em média.

Esse controle foi possível graças ao programa Mãe Paulistana, implantado em março de 2006, responsável desde então por mais de 400 mil nascimentos e pela distribuição de mais de 350 mil enxovais. A saúde da mulher passou a ser monitorada, sobretudo no período gestacional, bem como a dos bebês nascidos nas maternidades paulistanas. Quando foi criado, menos de 10% das gestantes voltavam ao médico após dar à luz. Hoje, todas que realizam teste de gravidez nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são inscritas para fazer pré-natal, exames laboratoriais e ultra-som. Destas, 75% retornam à consulta, o que facilita a prevenção a possíveis complicações no período pós-parto. As mulheres que se inscrevem no programa Mãe Paulistana realizam, em média, sete consultas durante a gravidez e 80% delas levam seus filhos para a primeira visita ao pediatra.

"O mapeamento foi o grande avanço que permite melhorar o atendimento de saúde em São Paulo. Para a mulher, significa tranqüilidade de saber que há hospital, exames e assistência garantidos antes, durante e depois do parto", diz Maria Aparecida Orsini, coordenadora-geral do Mãe Paulistana. Ela destaca também os cuidados com a saúde do bebê durante o primeiro ano de vida, o que auxilia na prevenção de doenças. Segundo estudos realizados pelo programa, no período de quatro anos, aproximadamente 50 mil mulheres enfrentariam dificuldades para dar à luz em São Paulo, caso não houvesse a previsão da central reguladora do Mãe Paulistana para a realização dos partos.

O programa Mãe Paulistana oferece o pré-natal nas UBSs, que inclui consultas mensais com o obstetra, exames de laboratório e ultra-som. Para que as futuras mães não faltem às consultas é oferecido o bilhete de transporte gratuito. Elas são orientadas, ainda, a visitar as maternidades, onde fazem o cadastramento e recebem a previsão de data para o parto. Logo após o nascimento do bebê, recebem o enxoval e têm garantidas as consultas pediátricas durante o período de um ano. Até agora, foram distribuídos mais de 370 mil bilhetes para o transporte gratuito das mães e gestantes às consultas médicas do pré-natal e pediatra.


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