Secretaria Especial de Comunicação
Curso de Remanufatura de Computadores forma mais 88 jovens
O Curso, que iniciou-se em setembro, formará mais uma turma de técnicos de montagem de micros nesta quinta-feira (25/03), na sede da Fundetec. Os alunos têm idade entre 16 e 20 anos, e receberam uma bolsa de R$ 240,64 por mês.
Técnicos de montagem de micros. Essa é a profissão de mais uma turma - a terceira - que se formará no Curso de Remanufatura de Computadores, oferecido pela Secretaria de Participação e Parceria, com o apoio da Secretaria do Trabalho e da Fundação para Desenvolvimento da Tecnologia e Comunicação (Fundetec). As aulas são realizadas na Incubadora de Projetos Sociais Autofinanciados da Cidade de São Paulo. A cerimônia de formatura será nesta quinta-feira, 25, na sede da Fundetec.
São mais 88 alunos formados, com idade entre 16 e 20 anos, que, além de conquistar uma profissão, receberam uma bolsa de R$ 240,64, por mês, para freqüentar o curso. No momento da inscrição, os alunos precisam estar desempregados e sem seguro-desemprego, ter renda familiar inferior a meio salário mínimo por pessoa e residir na Capital.
O curso, que teve início em setembro, tem duração de 400 horas, em média seis meses, e é subdividido em duas fases. A primeira com aulas de português, matemática e inclusão digital, para nivelar o conhecimento dos alunos. Já a segunda etapa conta com aulas práticas na linha de produção e montagem. As aulas são diárias e em dois períodos, manhã e tarde. Além do conteúdo-base do curso, a novidade são os voluntários, que trazem aos alunos orientação profissional, sexual e trabalho de prevenção ao uso de bebidas e drogas.
Para o coordenador-técnico do projeto, Artur Roberto S. Júnior, o gratificante é ver o crescimento dos jovens. "Aqui não damos o peixe, mas ensinamos a pescá-lo. Damos um curso diferenciado, visando à melhoria sócio-econômica dos alunos. Para nós, não há satisfação maior do que ver nossos 'meninos e meninas' crescer e caminhar com suas próprias pernas. O desenvolvimento de cada um é algo impressionante dentro desses seis meses de convívio”.
O resultado já pode ser percebido: diversos alunos conseguiram vagas no mercado de trabalho, outros se tornaram pequenos empreendedores, realizando trabalhos por conta própria, muitas vezes dentro de sua comunidade. Há ainda alunos que querem dar continuidade aos ensinos, motivados a ingressar em uma universidade.
O secretário de Participação e Parceria lembra que o projeto foi pensado, também, para ser uma solução de descarte dos micros velhos. “Além da formação de jovens, o projeto ainda ajuda a solucionar outro problema: o do lixo eletrônico”, afirma.
Toneladas de computadores são jogados fora todos os anos. Isso acarreta problemas ambientais, como a contaminação do solo, rios e lençóis freáticos, por causa da grande concentração de metais pesados, como cádmio, chumbo e mercúrio. Cerca de 94% dos materiais usados nas máquinas são recuperáveis.
Até o momento, mais de 600 computadores foram remanufaturados. A expectativa é que mais 200 a 300 equipamentos sejam reaproveitados até o fim do ano. Uma parte desses computadores é doada a instituições públicas. O próximo passo é vender alguns deles. A Fundetec procura formas de conseguir disponibilizar algumas máquinas para professores da rede pública, os próprios alunos do curso de remanufatura e pessoas carentes. O valor de mercado para cada micro recondicionado seria entre R$ 150 e R$ 200, dependendo da configuração. Um equipamento novo, com a mesma configuração, custa em torno de R$ 1.300. As vendas devem ocorrer no fim do ano. Uma nova turma será formada a partir de maio.
Serviço:
Formatura da terceira turma de Remanufatura de Computadores
Onde: Sede da Fundetec, na alameda Nothmann, 598, Campos Elíseos, região central.
Quando: 25 de março, às 16h
São mais 88 alunos formados, com idade entre 16 e 20 anos, que, além de conquistar uma profissão, receberam uma bolsa de R$ 240,64, por mês, para freqüentar o curso. No momento da inscrição, os alunos precisam estar desempregados e sem seguro-desemprego, ter renda familiar inferior a meio salário mínimo por pessoa e residir na Capital.
O curso, que teve início em setembro, tem duração de 400 horas, em média seis meses, e é subdividido em duas fases. A primeira com aulas de português, matemática e inclusão digital, para nivelar o conhecimento dos alunos. Já a segunda etapa conta com aulas práticas na linha de produção e montagem. As aulas são diárias e em dois períodos, manhã e tarde. Além do conteúdo-base do curso, a novidade são os voluntários, que trazem aos alunos orientação profissional, sexual e trabalho de prevenção ao uso de bebidas e drogas.
Para o coordenador-técnico do projeto, Artur Roberto S. Júnior, o gratificante é ver o crescimento dos jovens. "Aqui não damos o peixe, mas ensinamos a pescá-lo. Damos um curso diferenciado, visando à melhoria sócio-econômica dos alunos. Para nós, não há satisfação maior do que ver nossos 'meninos e meninas' crescer e caminhar com suas próprias pernas. O desenvolvimento de cada um é algo impressionante dentro desses seis meses de convívio”.
O resultado já pode ser percebido: diversos alunos conseguiram vagas no mercado de trabalho, outros se tornaram pequenos empreendedores, realizando trabalhos por conta própria, muitas vezes dentro de sua comunidade. Há ainda alunos que querem dar continuidade aos ensinos, motivados a ingressar em uma universidade.
O secretário de Participação e Parceria lembra que o projeto foi pensado, também, para ser uma solução de descarte dos micros velhos. “Além da formação de jovens, o projeto ainda ajuda a solucionar outro problema: o do lixo eletrônico”, afirma.
Toneladas de computadores são jogados fora todos os anos. Isso acarreta problemas ambientais, como a contaminação do solo, rios e lençóis freáticos, por causa da grande concentração de metais pesados, como cádmio, chumbo e mercúrio. Cerca de 94% dos materiais usados nas máquinas são recuperáveis.
Até o momento, mais de 600 computadores foram remanufaturados. A expectativa é que mais 200 a 300 equipamentos sejam reaproveitados até o fim do ano. Uma parte desses computadores é doada a instituições públicas. O próximo passo é vender alguns deles. A Fundetec procura formas de conseguir disponibilizar algumas máquinas para professores da rede pública, os próprios alunos do curso de remanufatura e pessoas carentes. O valor de mercado para cada micro recondicionado seria entre R$ 150 e R$ 200, dependendo da configuração. Um equipamento novo, com a mesma configuração, custa em torno de R$ 1.300. As vendas devem ocorrer no fim do ano. Uma nova turma será formada a partir de maio.
Serviço:
Formatura da terceira turma de Remanufatura de Computadores
Onde: Sede da Fundetec, na alameda Nothmann, 598, Campos Elíseos, região central.
Quando: 25 de março, às 16h
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