Secretaria Especial de Comunicação
Saúde reafirma compromisso com atenção básica em evento
A Secretaria Municipal da Saúde promoveu o 1º Seminário Internacional sobre Atenção Básica, que teve a presença de autoridades nacionais e do exterior para troca de experiências e conhecimento entre Brasil, EUA, Espanha e Portugal.
O 1º Seminário Internacional sobre Atenção Primária, promovido pela Secretaria Municipal da Saúde, reuniu na semana passada, em São Paulo, autoridades nacionais e do exterior para troca de experiências no setor.
Antes mesmo de a reforma da Saúde nos Estados Unidos ser aprovada, estudantes americanos de medicina faziam fila para inscrever-se em residência em atenção básica. Essa informação, dada pela médica Barbara Starfield, professora emérita e diretora do Centro de Políticas de Atenção Primária da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, comprova a importância que essa política de saúde tem para a população em geral, independentemente de seu país de origem.
Para o Brasil e, mais especificamente, para o Município de São Paulo, esse dado corrobora as diretrizes que têm sido traçadas para aprimorar o serviço público de saúde, sobretudo com a intensa difusão da idéia de que a pessoa tem de ser o foco, e não a doença - premissa apregoada pela atenção básica. "Não importa quanto se gasta em saúde, mas como se gasta", declarou Starfield em sua apresentação, demonstrando que os índices de mortalidade infantil nos Estados Unidos e em Cuba são iguais, porém nos EUA gastam-se centenas de vezes mais que no país caribenho.
O evento, encerrado na última sexta-feira, dia 9, no Hotel Meliá, na Zona Sul da capital, foi uma oportunidade de promover a troca de experiências e de conhecimento entre Brasil, Estados Unidos, Espanha e Portugal. E esse intercâmbio de informações certamente possibilitará a discussão de mais iniciativas locais e o desenvolvimento de novos projetos.
Saúde da Família
Modelo assistencial que se baseia no trabalho de equipes multidisciplinares - uma das principais diferenças entre o sistema nacional e outros existentes no exterior -, o programa Estratégia Saúde da Família foi um dos destaques do evento. São Paulo é o município com o maior número de equipes de saúde da família, com 1.190 espalhadas pelas cinco regiões da capital. "Hoje, 4,5 milhões de habitantes têm a cobertura do programa na nossa cidade, que tem o terceiro orçamento em Saúde do País", declarou o secretário municipal da Saúde, durante a abertura do seminário, na quinta-feira, 8.
Outro tema bastante explorado no evento foi o papel das Organizações Sociais (OS) no serviço público de saúde. Atualmente, são 27 contratos de gestão assinados, dez microrregiões atendidas por esse modelo e 319 serviços, sendo cinco deles hospitais, gerenciados por esse tipo de contrato. E a satisfação dos usuários é bastante significativa. Segundo pesquisa divulgada num dos painéis do evento, de um universo de 10 mil usuários da atenção básica em equipamentos geridos por OSs, 70% a 80% mostram-se satisfeitos. O estudo, encomendado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para o Instituto Via Pública, comprova que esse modelo adotado é de fato mais um importante instrumento para a melhoria da saúde pública.
Antes mesmo de a reforma da Saúde nos Estados Unidos ser aprovada, estudantes americanos de medicina faziam fila para inscrever-se em residência em atenção básica. Essa informação, dada pela médica Barbara Starfield, professora emérita e diretora do Centro de Políticas de Atenção Primária da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, comprova a importância que essa política de saúde tem para a população em geral, independentemente de seu país de origem.
Para o Brasil e, mais especificamente, para o Município de São Paulo, esse dado corrobora as diretrizes que têm sido traçadas para aprimorar o serviço público de saúde, sobretudo com a intensa difusão da idéia de que a pessoa tem de ser o foco, e não a doença - premissa apregoada pela atenção básica. "Não importa quanto se gasta em saúde, mas como se gasta", declarou Starfield em sua apresentação, demonstrando que os índices de mortalidade infantil nos Estados Unidos e em Cuba são iguais, porém nos EUA gastam-se centenas de vezes mais que no país caribenho.
O evento, encerrado na última sexta-feira, dia 9, no Hotel Meliá, na Zona Sul da capital, foi uma oportunidade de promover a troca de experiências e de conhecimento entre Brasil, Estados Unidos, Espanha e Portugal. E esse intercâmbio de informações certamente possibilitará a discussão de mais iniciativas locais e o desenvolvimento de novos projetos.
Saúde da Família
Modelo assistencial que se baseia no trabalho de equipes multidisciplinares - uma das principais diferenças entre o sistema nacional e outros existentes no exterior -, o programa Estratégia Saúde da Família foi um dos destaques do evento. São Paulo é o município com o maior número de equipes de saúde da família, com 1.190 espalhadas pelas cinco regiões da capital. "Hoje, 4,5 milhões de habitantes têm a cobertura do programa na nossa cidade, que tem o terceiro orçamento em Saúde do País", declarou o secretário municipal da Saúde, durante a abertura do seminário, na quinta-feira, 8.
Outro tema bastante explorado no evento foi o papel das Organizações Sociais (OS) no serviço público de saúde. Atualmente, são 27 contratos de gestão assinados, dez microrregiões atendidas por esse modelo e 319 serviços, sendo cinco deles hospitais, gerenciados por esse tipo de contrato. E a satisfação dos usuários é bastante significativa. Segundo pesquisa divulgada num dos painéis do evento, de um universo de 10 mil usuários da atenção básica em equipamentos geridos por OSs, 70% a 80% mostram-se satisfeitos. O estudo, encomendado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para o Instituto Via Pública, comprova que esse modelo adotado é de fato mais um importante instrumento para a melhoria da saúde pública.
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