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Terça-feira, 27 de Abril de 2010 | Horário: 11:33
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Praça Novo Mundo vira altar para celebrar 50 casamentos

Para integrar a comunidade e estimular a cidadania, a Primeira Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar promoveu o casamento comunitário, onde 50 casais se inscreveram. Todos os procedimentos legais e a cerimônia foram gratuitos.
No último sábado, dia 24, a praça Novo Mundo foi transformada em um altar improvisado para os 50 casais que se inscreveram para participar do casamento comunitário, organizado pela Primeira Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar, com o apoio da Prefeitura de São Paulo, Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme, autoridades locais e empresários da região. Todos os procedimentos legais e a cerimônia foram oferecidos gratuitamente aos noivos.

Foi a oportunidade para que muitas pessoas oficializassem uma união que já existia na vida cotidiana. É o caso de Maria das Graças Pascoal Bueno, 60, e Afonso Uria Bueno, 66. Juntos há 33 anos, finalmente puderam trocar as alianças. “O meu sonho era casar com ele e ter o sobrenome dele depois do meu”, explica Maria das Graças. Ansiosa pelo momento de concretizar o sonho, a noiva tentava se acalmar. “Eu falo demais. Falo mais que meu marido. Mas hoje eu tenho que me comportar como uma noiva, linda e tranqüila”, contou.

Além dos noivos, familiares e amigos compareceram à festa e fizeram questão de prestigiá-los nesse dia tão importante.

O casamento foi ainda a oportunidade que muitos esperavam para começar nova família. Como José Ferreira Batista, 30 anos, e Maria Conceição Rocha da Silva, 27, que, companheiros há 9 anos, esperam felizes a chegada da pequena Evelin, primogênita do casal, que deve nascer nos próximos meses. “Nós sempre tivemos essa vontade. E ainda bem que esse momento apareceu”, declara José.

Uma das mulheres mais emocionadas era Romália Cardoso Santos, 25, que aguardava, sem disfarçar a inquietação, o momento de agregar o “Oliveira” a seu sobrenome. Seu então futuro esposo, Alison Oliveira, 23, também tinha os olhos marejados. “Meus pais e os dele não puderam estar aqui hoje. Eles moram na Bahia. Mas, mesmo sem ter toda a família por perto, nós estamos muito felizes pela nossa união”, fala Romália.

O evento foi animado pelos acordes do violino de Jessé Xavier Reis, 13, que toca o instrumento desde os três anos de idade. Desde essa época, o talentoso garoto leva muitos noivos às lágrimas.

Depois do tão esperado “sim” e de assinar os papéis perante o juiz de paz, os casais ainda puderam se deliciar com um bolo confeccionado especialmente para a celebração. De acordo com os representantes do 5º Batalhão da Polícia Militar, essa foi uma ação social que objetivou integrar a comunidade e estimular a cidadania.


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