Secretaria Especial de Comunicação
Operação impede construções irregulares nas áreas de preservação
Para controlar, recuperar e urbanizar as áreas de proteção ambiental foi lançada, em 2007, a Operação Defesa das Águas. As primeiras ações dirigiram-se às represas Guarapiranga e Billings e em 2008 estenderam-se para a Serra da Cantareira e a várzea do Rio Tietê.
Ocupações irregulares fazem parte da história de São Paulo - muitas têm mais de meio século de história -, provocadas por fatores econômicos e sociais. Algumas invasões ocorreram, e ainda ocorrem, em áreas de mananciais, de preservação ambiental e de preservação permanente. Para controlar, recuperar e urbanizar essas áreas, em março de 2007, foi lançada a Operação Defesa das Águas - um convênio entre Estado e Prefeitura, que envolve diversos órgãos. No âmbito estadual, as secretarias de Segurança Pública e de Saneamento e Energia, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e a Sabesp. E no municipal, as secretarias de Segurança Urbana, das Subprefeituras, da Habitação, do Verde e Meio Ambiente e o Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb).
As primeiras ações para proteger a biodiversidade dirigiram-se às represas Guarapiranga e Billings, mas, em 2008, estenderam-se para a Serra da Cantareira e a várzea do Rio Tietê.
O resultado é visível. Às margens da represa Guarapiranga, novas construções são demolidas diariamente e a população, mais consciente e participativa, denuncia os vendedores de lotes ilegais. Graças à fiscalização integrada da Prefeitura e do Estado, a já foram demolidas 3.219 construções irregulares, realocadas famílias em locais adequados e fechadas 56 fábricas instaladas nas áreas de proteção ambiental. “A Secretaria de Segurança Urbana coordena as ações. Em conjunto com a SVMA, temos o Projeto 100 Parques (lineares) até 2012 – dos quais 58 já foram entregues e 42 estão em andamento”, diz Augusto Vieira, assistente técnico da Operação.
A Zona Leste vai ganhar o maior parque linear do mundo: o Várzeas do Tietê, com 75 km de extensão e 107 km², onde serão construídos 33 núcleos com equipamentos de esporte e lazer, beneficiando a população de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.
Criada em março passado, a Guarda Civil Metropolitana Ambiental (GCMA) já soma 340 homens que fazem rondas diárias - com viaturas, motos, barcos e vôos de helicóptero - junto com fiscais da SVMA. Esta atuação resultou em várias notificações, intimações, demolições, multas de mais de R$ 11,6 milhões e prisões em flagrante envolvendo autores de crimes ambientais, grileiros e loteadores clandestinos.
“Junto com as subprefeituras, mapeamos e definimos as áreas críticas. Apoiamos as ações dos agentes e informamos a população local sobre as irregularidades. É um trabalho árduo, mas antes de tudo procuramos conscientizar para que as irregularidades não mais ocorram”, diz Neide de Castro, inspetora-chefe da GCMA.
Por meio da Regularização do Parcelamento do Solo, a Sehab tem papel importante na Operação Defesa das Águas. “Damos subsídios técnicos para as subprefeituras agirem. Temos dados de todos os processos e, assim, é possível saber se cabe alguma ação de remoção em loteamentos particulares”, afirma Ana Lúcia Sartoretto, diretora de Resolo. E o Programa Mananciais sempre atualiza as informações sobre as obras que está realizando na área de atuação da Operação Defesa das Águas.
As primeiras ações para proteger a biodiversidade dirigiram-se às represas Guarapiranga e Billings, mas, em 2008, estenderam-se para a Serra da Cantareira e a várzea do Rio Tietê.
O resultado é visível. Às margens da represa Guarapiranga, novas construções são demolidas diariamente e a população, mais consciente e participativa, denuncia os vendedores de lotes ilegais. Graças à fiscalização integrada da Prefeitura e do Estado, a já foram demolidas 3.219 construções irregulares, realocadas famílias em locais adequados e fechadas 56 fábricas instaladas nas áreas de proteção ambiental. “A Secretaria de Segurança Urbana coordena as ações. Em conjunto com a SVMA, temos o Projeto 100 Parques (lineares) até 2012 – dos quais 58 já foram entregues e 42 estão em andamento”, diz Augusto Vieira, assistente técnico da Operação.
A Zona Leste vai ganhar o maior parque linear do mundo: o Várzeas do Tietê, com 75 km de extensão e 107 km², onde serão construídos 33 núcleos com equipamentos de esporte e lazer, beneficiando a população de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.
Criada em março passado, a Guarda Civil Metropolitana Ambiental (GCMA) já soma 340 homens que fazem rondas diárias - com viaturas, motos, barcos e vôos de helicóptero - junto com fiscais da SVMA. Esta atuação resultou em várias notificações, intimações, demolições, multas de mais de R$ 11,6 milhões e prisões em flagrante envolvendo autores de crimes ambientais, grileiros e loteadores clandestinos.
“Junto com as subprefeituras, mapeamos e definimos as áreas críticas. Apoiamos as ações dos agentes e informamos a população local sobre as irregularidades. É um trabalho árduo, mas antes de tudo procuramos conscientizar para que as irregularidades não mais ocorram”, diz Neide de Castro, inspetora-chefe da GCMA.
Por meio da Regularização do Parcelamento do Solo, a Sehab tem papel importante na Operação Defesa das Águas. “Damos subsídios técnicos para as subprefeituras agirem. Temos dados de todos os processos e, assim, é possível saber se cabe alguma ação de remoção em loteamentos particulares”, afirma Ana Lúcia Sartoretto, diretora de Resolo. E o Programa Mananciais sempre atualiza as informações sobre as obras que está realizando na área de atuação da Operação Defesa das Águas.
collections
Galeria de imagens
HAND TALK
Clique neste componente para ter acesso as configurações do plugin Hand Talk