Secretaria Especial de Comunicação
Prefeito abre comemorações dos 75 anos do ensino infantil em São Paulo
Atualizada às 15h44 - A cerimônia de abertura das comemorações foi realizada na EMEI Abelardo Galdino Pinto e contou com a presença de professores pioneiros da rede. Neste ano, a Secretaria de Educação vai preparar um almanaque sobre a história do ensino infantil.
Atualizada às 15h44
O prefeito de São Paulo abriu nesta terça-feira (25/5) as comemorações dos 75 anos da educação infantil municipal. A festa ocorreu na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Abelardo Galdino Pinto - Piolin, na Zona Norte, e contou com a presença dos professores pioneiros da rede municipal e ex-alunos da EMEI.
"Nesses 75 anos, muito foi feito pela consolidação da educação infantil, da melhoria da sua qualidade e todos nos orgulhamos muito dos resultados deste trabalho. Cada um cumpriu sua missão, seja professores, prefeitos, secretários, pais de alunos e diretores. E temos o compromisso de continuar fortalecendo a educação de qualidade", disse o prefeito.
Neste ano, a Secretaria Municipal de Educação vai preparar um almanaque sobre a história da educação infantil em São Paulo, que será lançado em dezembro. São Paulo tem hoje a maior rede pública de educação infantil do país, na qual são atendidas mais de 410 mil crianças de 0 a 5 anos. Na cidade, existem 1.360 Centros de Educação Infantil (CEIs) e 507 Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs).
O maior desafio da rede é ampliar cada vez mais o atendimento no ensino infantil. Nos últimos cinco anos, a oferta de vagas cresceu mais de 100%, saltando de 59 mil matrículas em dezembro 2004 para mais de 123 mil em 2010.
Estiveram presentes na comemoração o secretário municipal da Educação e o subprefeito da Casa Verde.
Histórico
As primeiras unidades de educação infantil foram criadas na cidade em 1935 por Mário de Andrade, então secretário municipal de Cultura. No início do século XX, período de forte urbanização e industrialização, nasceram os parques infantis da Lapa, na Lapa de Baixo, e D. Pedro II, no Ipiranga.
Na década de 30, as mulheres passavam a integrar o mercado de trabalho e reivindicavam espaços onde pudessem deixar seus filhos. Mas havia poucos equipamentos que atendessem a esta necessidade. Em 1941, havia sete parques infantis na cidade. As creches, com propostas sanitaristas, ficavam sob tutela das instituições de saúde. E as pré-escolas serviam apenas como locais de recreação infantil. Crianças de 3 a 12 anos, filhos de trabalhadoras, participavam de atividades nos parques, recreios e recantos infantis da cidade, esses dois últimos com espaços menores.
A expansão desses espaços começou somente na década seguinte, com o surgimento da Secretaria Municipal de Educação, mas o crescimento ainda era tímido. De instrutoras disciplinadoras, as unidades passaram a ter professoras formadas no curso de magistério da Escola Normal Caetano de Campos.
Os espaços de recreação se tornam Escolas Municipais de Educação Infantil na década de 70, quando o investimento público na área foi ampliado. Em 1975, pouco mais de 32 mil crianças estudavam, momento em que a sociedade começou a despertar para a necessidade de uma educação compensatória, com o objetivo de melhorar os baixos níveis de aprendizagem apresentados pelos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental.
A Educação infantil passou a ser vista como um dever do Estado somente a partir da Constituição de 1988, conquistando a sua grande vitória em 1996 com a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), que organizou esta modalidade educacional em todo o Brasil e estabeleceu a incorporação das creches pelas redes de ensino.
O prefeito de São Paulo abriu nesta terça-feira (25/5) as comemorações dos 75 anos da educação infantil municipal. A festa ocorreu na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Abelardo Galdino Pinto - Piolin, na Zona Norte, e contou com a presença dos professores pioneiros da rede municipal e ex-alunos da EMEI.
"Nesses 75 anos, muito foi feito pela consolidação da educação infantil, da melhoria da sua qualidade e todos nos orgulhamos muito dos resultados deste trabalho. Cada um cumpriu sua missão, seja professores, prefeitos, secretários, pais de alunos e diretores. E temos o compromisso de continuar fortalecendo a educação de qualidade", disse o prefeito.
Neste ano, a Secretaria Municipal de Educação vai preparar um almanaque sobre a história da educação infantil em São Paulo, que será lançado em dezembro. São Paulo tem hoje a maior rede pública de educação infantil do país, na qual são atendidas mais de 410 mil crianças de 0 a 5 anos. Na cidade, existem 1.360 Centros de Educação Infantil (CEIs) e 507 Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs).
O maior desafio da rede é ampliar cada vez mais o atendimento no ensino infantil. Nos últimos cinco anos, a oferta de vagas cresceu mais de 100%, saltando de 59 mil matrículas em dezembro 2004 para mais de 123 mil em 2010.
Estiveram presentes na comemoração o secretário municipal da Educação e o subprefeito da Casa Verde.
Histórico
As primeiras unidades de educação infantil foram criadas na cidade em 1935 por Mário de Andrade, então secretário municipal de Cultura. No início do século XX, período de forte urbanização e industrialização, nasceram os parques infantis da Lapa, na Lapa de Baixo, e D. Pedro II, no Ipiranga.
Na década de 30, as mulheres passavam a integrar o mercado de trabalho e reivindicavam espaços onde pudessem deixar seus filhos. Mas havia poucos equipamentos que atendessem a esta necessidade. Em 1941, havia sete parques infantis na cidade. As creches, com propostas sanitaristas, ficavam sob tutela das instituições de saúde. E as pré-escolas serviam apenas como locais de recreação infantil. Crianças de 3 a 12 anos, filhos de trabalhadoras, participavam de atividades nos parques, recreios e recantos infantis da cidade, esses dois últimos com espaços menores.
A expansão desses espaços começou somente na década seguinte, com o surgimento da Secretaria Municipal de Educação, mas o crescimento ainda era tímido. De instrutoras disciplinadoras, as unidades passaram a ter professoras formadas no curso de magistério da Escola Normal Caetano de Campos.
Os espaços de recreação se tornam Escolas Municipais de Educação Infantil na década de 70, quando o investimento público na área foi ampliado. Em 1975, pouco mais de 32 mil crianças estudavam, momento em que a sociedade começou a despertar para a necessidade de uma educação compensatória, com o objetivo de melhorar os baixos níveis de aprendizagem apresentados pelos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental.
A Educação infantil passou a ser vista como um dever do Estado somente a partir da Constituição de 1988, conquistando a sua grande vitória em 1996 com a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), que organizou esta modalidade educacional em todo o Brasil e estabeleceu a incorporação das creches pelas redes de ensino.
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