Secretaria Especial de Comunicação

Segunda-feira, 9 de Agosto de 2010 | Horário: 19:10
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Prova São Paulo será tema de curso inédito para professores

Os professores da rede municipal poderão realizar um curso no qual serão esclarecidos os mecanismos usados para elaborar as avaliações externas dos alunos, como a Prova São Paulo, Saresp, Prova Brasil e o PISA. O curso começa neste sábado (14/8).
Os mecanismos usados para elaborar as avaliações externas dos alunos, como a Prova São Paulo, Saresp, Prova Brasil e o PISA, serão tema de curso de professores da Rede Municipal de Ensino. Segundo os organizadores, conhecer essas avaliações – que respondem pela construção de índices e diagnósticos educacionais – vai ajudar os professores a entender a importância dessas provas para o desenvolvimento educacional da cidade.

O curso será realizado em seis encontros, com início no próximo sábado (14/8), para 150 professores, que também aprenderão a usar os resultados na melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

A Prova São Paulo norteia hoje a construção da política educacional da maior rede municipal de ensino do país. Criada em 2007, pelo Núcleo de Avaliações da Secretaria, ela se tornou a mais completa radiografia do ensino e aprendizagem dos alunos paulistanos, permitindo a melhora do planejamento e da ação pedagógica de cada uma das escolas e da gestão municipal de Educação.

“Existe um estigma de que ela é uma investigação do trabalho do professor, mas a prova é um apoio e uma forma da Secretaria avaliar o sistema educacional”, explica a diretora do Núcleo de Avaliações, Rosana Aparecida Argento. Segundo ela, tão importante quanto entender como as provas são produzidas, é traduzir os métodos de correção.

Desde sua primeira edição, a Secretaria utiliza a Teoria da Resposta ao Item (TRI) para corrigir a Prova São Paulo. A partir dela, é possível posicionar o aluno em uma escala conforme a qualidade dos seus acertos e erros e não pela quantidade deles. Segundo Argento, não é adequado atribuir um mesmo peso às perguntas, pois elas têm níveis de complexidades diferentes. “Com esse sistema temos elementos para identificar um chute e considerá-lo como resposta errada, assim como validar um erro de um aluno com bom desempenho”, afirma. Criada na década de 30, nos Estados Unidos, a TRI só passa a ser utilizada nos anos 70 e chegou ao Brasil em 2000.

Assim como a TRI, os professores conhecerão outros fundamentos teóricos e metodológicos que norteiam as avaliações em larga escala. Na primeira edição do curso, os professores utilizarão como base para seus estudos documentos da Secretaria como as Orientações Curriculares, os Relatórios de Análises Técnico-Pedagógicas da Prova São Paulo e as Matrizes de Referência para a Avaliação do Rendimento Escolar.


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