Secretaria Especial de Comunicação

Quinta-feira, 26 de Agosto de 2010 | Horário: 10:33
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Polícia Militar simula segurança no Pacaembu, visando à Copa do Mundo

A Polícia Militar utilizou as instalações do Estádio do Pacaembu para testar os novos dispositivos que ajudarão a na vigilância dos estádios durante o Mundial de futebol no Brasil. O trabalho de treinamento dos policiais incluiu,a chegada da torcida e o desarme de bombas.
O Estádio do Pacaembu serviu de cenário para testar os novos dispositivos que ajudarão a Polícia Militar na vigilância dos estádios durante o Mundial de futebol no Brasil. Os aparelhos são de origem americana, israelense e finlandesa e compõem um sistema conhecido, no exterior, como “Olho de Águia”.

Foi o primeiro treinamento da PM paulista visando ao evento. As atividades foram desenvolvidas em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação.

O major Leandro Pavani, da Polícia Militar, explicou que as ações no Pacaembu foram a parte final do curso “Policiamento em Eventos”, realizado pelo segundo Batalhão de Choque da PM. O trabalho, que começou no dia 9 de agosto, teve a participação de 34 alunos, sendo 18 oficiais de São Paulo, 14 agentes de outros Estados e dois integrantes da polícia colombiana. “Procuramos fazer, no Pacaembu, a simulação do chamado jogo ideal. A polícia de São Paulo já usa o sistema Olho de Águia, que permite a transmissão das imagens para a nossa central de controle e também em um raio de 80 quilômetros. A PM está acompanhando o evento Copa do Mundo desde 2002, com o objetivo de aprimorar suas ações”, explicou.

Uma novidade apresentada foi o teste de biometria facial, realizado pela primeira vez, que possibilita a identificação e o cadastro de torcedores. “O indivíduo deixa de ser um anônimo na arquibancada. Por meio desse equipamento é possível localizar uma pessoa suspeita, por exemplo, em qualquer ponto do estádio”, destacou Leandro Pavani. A polícia, porém, ainda não definiu um prazo para a utilização desse aparelho.

O trabalho de treinamento dos policiais incluiu, ainda, o processo de chegada da torcida, o desarme de uma bomba, a retirada de autoridades do estádio e o resgate de torcedores feridos, com a participação dos bombeiros e uso de helicóptero.

A simulação no Pacaembu contou com policiais do 2º Batalhão da Polícia de Choque, Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), o canil, o COE, policiais do radiopatrulhamento local, bombeiros e também do Grupamento Aéreo da Polícia Militar.


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