Secretaria Especial de Comunicação
Prefeitura lança programa pioneiro para ampliar a inclusão nas escolas da rede pública
O Programa Inclui aumentará o número de Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão e de materiais educativos acessíveis, além de instituir nas escolas o papel dos Auxiliares de Vida Escolar, que ajudarão os alunos com deficiência em suas atividades em sala de aula.
O prefeito de São Paulo e o secretário de Educação lançaram nesta terça-feira (14/9) o Programa Inclui, maior e mais completo programa de inclusão nas escolas da Capital. O evento foi realizado na EMEI Presidente Dutra, na Zona Leste, e representa mais um avanço da Prefeitura para tornar as escolas da rede cada vez mais inclusivas. Entre as novidades estão o aumento do número de Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAIs), de materiais educativos acessíveis e a instituição dos Auxiliares de Vida Escolar (AVEs), profissionais que ajudarão os alunos com deficiência severa em suas atividades diárias em sala de aula.
"Este é um programa fabuloso. É a oportunidade que a Prefeitura tem de se aproximar com muito mais eficiência dos alunos que são portadores de algum tipo de deficiência. O Programa Inclui veio pra ficar e o importante é que, no ensino público municipal, cada dia é um avanço. Estamos transformando a nossa rede", disse o prefeito.
Uma das metas da Secretaria da Educação é transformar as escolas em espaços cada vez mais adaptados e acolhedores. Por isso a secretaria organizou, em 2009, a Comissão Intersetorial para avaliar como a inclusão estava sendo feita nas escolas municipais. O resultado foi a pontuação de diversas melhorias que precisavam ser realizadas. Nasceu assim o Programa Inclui.
Com o lema Todas as crianças devem aprender juntas, a secretaria de Educação dá continuidade e amplia as ações de inclusão da rede municipal. Além de formação específica para professores e do aumento no número de materiais educativos acessíveis, o programa institui nas escolas municipais o papel dos Auxiliares de Vida Escolar (AVEs) e amplia o Transporte Escolar Gratuito (TEG) Acessível.
"O Programa Inclui nasceu depois de uma visita que eu e o prefeito fizemos a uma escola em São Mateus e vimos uma senhora ao lado de um aluno com necessidades especiais. Ficamos sabendo que não se tratava de uma estagiária, mas da mãe do aluno. A partir desse dia, começaram os trabalhos para deixar as escolas cada vez mais adaptadas", declarou o secretário de Educação.
A função dos Auxiliares de Vida Escolar (AVEs) será exercida por pessoas da própria comunidade. Elas serão treinadas por uma equipe multidisciplinar (neurologista pediatra, psiquiatra infantil, fonoaudiólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, entre outros) formada por 47 profissionais da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). O objetivo é formá-las para ajudar os alunos nas atividades de sala de aula. Esse treinamento será feito em parceria com a SPDM e em conjunto com os Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAIs).
Além de ajudar os alunos, os AVEs irão realizar tarefas que não fazem parte do trabalho dos professores, como, por exemplo, auxiliar as crianças com a higiene e alimentação. Com isso, os professores ficarão mais livres para se dedicar às aulas. A equipe multidisciplinar também tem o papel de facilitar o relacionamento entre a escola, a família e o deficiente ensinando como tratá-los da forma mais adequada. A equipe se dedicará ainda a fazer a interface entre as famílias e o serviço público de saúde para garantir a continuidade dos atendimentos.
Mais inclusão e acessibilidade
Tendo em vista a ampliação da inclusão e acessibilidade a Secretaria de Educação vai ampliar as 221 Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAIs), ambientes de trabalho pedagógico do contraturno, para 350. Do mesmo modo, os materiais adaptados que a rede municipal já oferece (lupas, impressoras em Braile, colméia para teclado de computadores, engrossadores de lápis, entre outros) também terão sua oferta ampliada.
Os novos Cadernos de Apoio e Aprendizagem, por exemplo, serão entregues na versão Braile aos alunos cegos. E o os livros distribuídos pelo Programa Minha Biblioteca - que entrega dois títulos por aluno do Ensino Fundamental a cada ano - também terão as versões Braile, áudio e formato digital ainda este ano.
Outra novidade é a ampliação do número de estagiários de pedagogia em salas de aula onde o professor tem um ou mais alunos com necessidades educacionais especiais. Hoje, mil estudantes universitários já realizam este tipo de apoio.
O Transporte Escolar Gratuito Acessível (TEG Acessível) hoje conta com 143 veículos circulando pela Capital. Até 2012, o número de veículos subirá para 170.
"Este é um programa fabuloso. É a oportunidade que a Prefeitura tem de se aproximar com muito mais eficiência dos alunos que são portadores de algum tipo de deficiência. O Programa Inclui veio pra ficar e o importante é que, no ensino público municipal, cada dia é um avanço. Estamos transformando a nossa rede", disse o prefeito.
Uma das metas da Secretaria da Educação é transformar as escolas em espaços cada vez mais adaptados e acolhedores. Por isso a secretaria organizou, em 2009, a Comissão Intersetorial para avaliar como a inclusão estava sendo feita nas escolas municipais. O resultado foi a pontuação de diversas melhorias que precisavam ser realizadas. Nasceu assim o Programa Inclui.
Com o lema Todas as crianças devem aprender juntas, a secretaria de Educação dá continuidade e amplia as ações de inclusão da rede municipal. Além de formação específica para professores e do aumento no número de materiais educativos acessíveis, o programa institui nas escolas municipais o papel dos Auxiliares de Vida Escolar (AVEs) e amplia o Transporte Escolar Gratuito (TEG) Acessível.
"O Programa Inclui nasceu depois de uma visita que eu e o prefeito fizemos a uma escola em São Mateus e vimos uma senhora ao lado de um aluno com necessidades especiais. Ficamos sabendo que não se tratava de uma estagiária, mas da mãe do aluno. A partir desse dia, começaram os trabalhos para deixar as escolas cada vez mais adaptadas", declarou o secretário de Educação.
A função dos Auxiliares de Vida Escolar (AVEs) será exercida por pessoas da própria comunidade. Elas serão treinadas por uma equipe multidisciplinar (neurologista pediatra, psiquiatra infantil, fonoaudiólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, entre outros) formada por 47 profissionais da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). O objetivo é formá-las para ajudar os alunos nas atividades de sala de aula. Esse treinamento será feito em parceria com a SPDM e em conjunto com os Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAIs).
Além de ajudar os alunos, os AVEs irão realizar tarefas que não fazem parte do trabalho dos professores, como, por exemplo, auxiliar as crianças com a higiene e alimentação. Com isso, os professores ficarão mais livres para se dedicar às aulas. A equipe multidisciplinar também tem o papel de facilitar o relacionamento entre a escola, a família e o deficiente ensinando como tratá-los da forma mais adequada. A equipe se dedicará ainda a fazer a interface entre as famílias e o serviço público de saúde para garantir a continuidade dos atendimentos.
Mais inclusão e acessibilidade
Tendo em vista a ampliação da inclusão e acessibilidade a Secretaria de Educação vai ampliar as 221 Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAIs), ambientes de trabalho pedagógico do contraturno, para 350. Do mesmo modo, os materiais adaptados que a rede municipal já oferece (lupas, impressoras em Braile, colméia para teclado de computadores, engrossadores de lápis, entre outros) também terão sua oferta ampliada.
Os novos Cadernos de Apoio e Aprendizagem, por exemplo, serão entregues na versão Braile aos alunos cegos. E o os livros distribuídos pelo Programa Minha Biblioteca - que entrega dois títulos por aluno do Ensino Fundamental a cada ano - também terão as versões Braile, áudio e formato digital ainda este ano.
Outra novidade é a ampliação do número de estagiários de pedagogia em salas de aula onde o professor tem um ou mais alunos com necessidades educacionais especiais. Hoje, mil estudantes universitários já realizam este tipo de apoio.
O Transporte Escolar Gratuito Acessível (TEG Acessível) hoje conta com 143 veículos circulando pela Capital. Até 2012, o número de veículos subirá para 170.
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