Secretaria Especial de Comunicação
Sehab e Columbia University lançam livro com projetos conjuntos de urbanização
A Secretaria de Habitação (Sehab) e a Columbia University lançaram no último dia 20, o livro ''São Paulo – Projetos de Urbanização de Favelas'', uma publicação que reúne projetos arquitetônicos desenvolvidos para grandes aglomerações precárias de São Paulo.
Repensar a habitação no espaço urbano
denso à luz das novas tecnologias
da arquitetura, na perspectiva de
soluções inovadoras. Este é o objetivo de
São Paulo – Projetos de Urbanização de
Favelas, livro que a Secretaria Municipal
de Habitação e a Columbia University
lançaram no último dia 20, no Museu
da Língua Portuguesa.
A publicação reúne projetos arquitetônicos desenvolvidos para grandes aglomerações precárias de São Paulo, realizados pelos estudantes do Laboratório Modelo para a Vida Urbana Sustentável (Slum Lab), um grupo de estudos do curso Arquitetura, Planejamento e Preservação da Columbia University, de Nova York.
A publicação é mais uma conseqüência do encontro ocorrido em 2006, durante a 7ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, entre os técnicos da Sehab e os arquitetos Alfredo Brillembourg e Hubert Klumpner, sócios do Urban Think Tank, escritório de arquitetura com sede em Caracas, Venezuela, e responsáveis pela interface com a Columbia. Na esteira da cooperação e troca de experiências já vieram vários livros e eventos, entre os quais se destacam o Slum Lab – Paraisópolis (2007 e 2008), onde foram realizadas oficinas de design e urbanização; a participação na 4ª Bienal de Arquitetura de Roterdã (Holanda); e a presença no Fórum Urbano Mundial das Nações Unidas.
O São Paulo – Projetos de Urbanização de Favelas é desde já uma contribuição importante para universidades de arquitetura, instituições públicas, organizações civis e profissionais envolvidos com a busca de opções para a habitação de interesse social. Com textos em português e inglês, organizado em 12 capítulos que documentam as 12 áreas que foram objeto de estudos dos arquitetos do Slum Lab, o livro contém estratégias de urbanismo e propõe a discussão de novas idéias.
“O que são as favelas?”, texto da arquiteta Elisabete França, superintendente de Habitação Popular de São Paulo, que abre o livro, resume sua visão do problema e os objetivos do trabalho apresentado: “O que achamos importante na parceria entre a Sehab e os alunos do Slum Lab é a elaboração de estratégias que nascem da essência espacial de cada confavela, considerando suas especificidades, e que deve ser entendida como uma referência à casa ideal, projetada segundo parâmetros que levem em conta as condições necessárias para melhor qualidade de vida das pessoas, onde os habitantes possam dividir experiências e cultivar a sua própria identidade”.
Rico em imagens, com legendas, informações geográficas, sociais e de infra-estrutura urbana, cada capítulo é aberto com um mapa da área, foto aérea esquadrinhada pelo estudo, histórico de ocupação da área e suas características e, especialmente, os croquis dos projetos, ilustrados com o depoimento de cada coordenador da Sehab responsável pela área, que comenta as iniciativas locais e as propostas arquitetônicas do projeto. Soluções criativas e ousadas para criação de áreas de lazer, para mobilidade, para prover o saneamento básico e convivência sem prejuízo do meio ambiente chamam atenção do leitor.
As 12 áreas abordadas pelo Slum Lab no livro são Paraisópolis, Pirajussara, Boulevard da Paz, Cocaia/Nova Grajaú e Vargem Grande, na Zona Sul; Heliópolis, na Zona Sudeste; Moinho e Glicério, na região central; São Francisco, na Zona Leste; Córrego da Mina, Eucaliptos, São Domingos, na Zona Norte.
O debate “Dialogando sobre a diversidade urbana e social” abriu o evento de lançamento do livro, com participação dos arquitetos Renato Meirelles, Ruben Otero e Alfredo Brillembourg, e com mediação de Maria Teresa Diniz.
A publicação reúne projetos arquitetônicos desenvolvidos para grandes aglomerações precárias de São Paulo, realizados pelos estudantes do Laboratório Modelo para a Vida Urbana Sustentável (Slum Lab), um grupo de estudos do curso Arquitetura, Planejamento e Preservação da Columbia University, de Nova York.
A publicação é mais uma conseqüência do encontro ocorrido em 2006, durante a 7ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, entre os técnicos da Sehab e os arquitetos Alfredo Brillembourg e Hubert Klumpner, sócios do Urban Think Tank, escritório de arquitetura com sede em Caracas, Venezuela, e responsáveis pela interface com a Columbia. Na esteira da cooperação e troca de experiências já vieram vários livros e eventos, entre os quais se destacam o Slum Lab – Paraisópolis (2007 e 2008), onde foram realizadas oficinas de design e urbanização; a participação na 4ª Bienal de Arquitetura de Roterdã (Holanda); e a presença no Fórum Urbano Mundial das Nações Unidas.
O São Paulo – Projetos de Urbanização de Favelas é desde já uma contribuição importante para universidades de arquitetura, instituições públicas, organizações civis e profissionais envolvidos com a busca de opções para a habitação de interesse social. Com textos em português e inglês, organizado em 12 capítulos que documentam as 12 áreas que foram objeto de estudos dos arquitetos do Slum Lab, o livro contém estratégias de urbanismo e propõe a discussão de novas idéias.
“O que são as favelas?”, texto da arquiteta Elisabete França, superintendente de Habitação Popular de São Paulo, que abre o livro, resume sua visão do problema e os objetivos do trabalho apresentado: “O que achamos importante na parceria entre a Sehab e os alunos do Slum Lab é a elaboração de estratégias que nascem da essência espacial de cada confavela, considerando suas especificidades, e que deve ser entendida como uma referência à casa ideal, projetada segundo parâmetros que levem em conta as condições necessárias para melhor qualidade de vida das pessoas, onde os habitantes possam dividir experiências e cultivar a sua própria identidade”.
Rico em imagens, com legendas, informações geográficas, sociais e de infra-estrutura urbana, cada capítulo é aberto com um mapa da área, foto aérea esquadrinhada pelo estudo, histórico de ocupação da área e suas características e, especialmente, os croquis dos projetos, ilustrados com o depoimento de cada coordenador da Sehab responsável pela área, que comenta as iniciativas locais e as propostas arquitetônicas do projeto. Soluções criativas e ousadas para criação de áreas de lazer, para mobilidade, para prover o saneamento básico e convivência sem prejuízo do meio ambiente chamam atenção do leitor.
As 12 áreas abordadas pelo Slum Lab no livro são Paraisópolis, Pirajussara, Boulevard da Paz, Cocaia/Nova Grajaú e Vargem Grande, na Zona Sul; Heliópolis, na Zona Sudeste; Moinho e Glicério, na região central; São Francisco, na Zona Leste; Córrego da Mina, Eucaliptos, São Domingos, na Zona Norte.
O debate “Dialogando sobre a diversidade urbana e social” abriu o evento de lançamento do livro, com participação dos arquitetos Renato Meirelles, Ruben Otero e Alfredo Brillembourg, e com mediação de Maria Teresa Diniz.
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