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Quinta-feira, 30 de Setembro de 2010 | Horário: 12:03
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Prefeitura abre primeira oficina-escola para capacitar costureiras na Zona Leste

O projeto São Paulo Costurando o Futuro irá qualificar 7 mil pessoas na área de confecção dos mais variados tipos de vestuário e de manutenção de máquinas e acessórios para confecção. A capacitação será feita em oficinas-escolas criadas nas Subprefeituras da ZL.
A Prefeitura de São Paulo, por intermédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, vai qualificar 6.912 pessoas na área de confecção dos mais variados tipos de vestuário e de manutenção de máquinas e acessórios para confecção no projeto “São Paulo Costurando o Futuro”. A capacitação das costureiras será feita em oficinas-escola criadas nas Subprefeituras da Zona Leste em parceria com a USP, o Senai, Sebrae e Singer do Brasil. Na próxima sexta-feira, dia 1º, será inaugurada a primeira oficina-escola a ser instalada na Subprefeitura Itaim Paulista (rua José Cardoso Pimentel, 21).

A instalação das oficinas-escola ocorrerá, inicialmente, em sete subprefeituras: Cidade Tiradentes, Itaim Paulista, Itaquera, Ermelino Matarazzo, Guaianases, São Miguel Paulista e São Mateus. Ainda neste ano, três unidades (Itaim Paulista, Itaquera e Cidade Tiradentes) darão cursos para 135 pessoas.

O projeto São Paulo Costurando o Futuro dará capacitação técnica em costura, corte, modelagem, manutenção básica de equipamentos e afins, seguindo os padrões de excelência que atendam às exigências do mercado; oferecerá apoio na gestão, na organização e na legalização de empresas constituídas pelas costureiras; incentivará o desenvolvimento de empresas de confecção mediante incentivos fiscais e organizará arranjos produtivos locais (APL). O projeto terá duração de 40 meses. Serão sete cursos, de 160 horas, divididas em 3 horas/aula diárias, para turmas de 15 alunos. No fim, os participantes serão certificados como operador de máquina de costura.

O setor têxtil é um dos mais importantes da economia da cidade de São Paulo. No caso da produção de artefatos têxteis e de confecções, a capital paulista é o maior distribuidor de produtos, com expressiva concentração de estabelecimentos comerciais atacadistas em três bairros da Cidade - Brás, Bom Retiro e Sé (rua 25 de Março).

No entanto, os produtos comercializados são produzidos em outras localidades, na forma de prestação de serviços, por pequenas e microempresas. Atualmente, São Paulo tem registradas 4 mil indústrias e emprega 80 mil trabalhadores formais, além de centenas de costureiras que trabalham informalmente.

A criação de oficinas-escola atenderá às necessidades das pequenas confecções. Alguns dos objetivos do aprimoramento das costureiras são melhorar seus produtos e conseqüentemente ampliar a oferta dessa mão-de-obra; qualificar adolescentes para ingressar no setor; aumentar a produtividade; auxiliar o aprendizado para manejo das máquinas, e desenvolver o senso de cidadania, com o estímulo para a elaboração de projetos autônomos. A orientação pretende estimular também o cooperativismo, a formação de grupos profissionais e a criação de pequenas e microempresas.


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