Secretaria Especial de Comunicação
UBS Boracea atende população que vive na rua na região Central
Foi inaugurada na última quinta-feira (29/01) a Unidade Básica de Saúde Boracea, se integrando a outros serviços já oferecidos na região do Bom Retiro, àqueles que não têm moradia e aos albergues do Abrigo Boracea.
Pessoas que vivem na rua contam com mais uma unidade de atendimento de saúde na região central. A Prefeitura inaugurou na última quinta-feira (29/01) a Unidade Básica de Saúde (UBS) Boracea, consolidando a rede de atenção à população de rua.
A unidade se integra a outros serviços já oferecidos na região do Bom Retiro, em especial, àqueles que não têm moradia e aos albergados do Abrigo Boracea. A UBS funciona ao lado da AMA Boracea, entregue em abril do ano passado.
“A saúde é fundamental para que pessoas que moram nas ruas tenham a porta de entrada para a reintegração à sociedade. Aqui, nós teremos oportunidade de atender muitas pessoas que não tinham acesso ao sistema de saúde”, destacou o prefeito. Ele salientou que a UBS faz parte de um complexo nessa região que amplia a oferta de serviços de saúde para toda a comunidade, com especial atenção ao morador de rua.
A UBS fica na rua Boracea, 270, Bom Retiro, junto ao albergue Boracea. É a 11ª unidade do centro expandido da capital com equipes qualificadas para o atendimento da população que vive nas ruas. A unidade é resultado da parceria entre as secretarias municipais de Saúde e Assistência e Desenvolvimento Social.
São também parceiros a Instituição Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, responsável pela implantação da unidade, e a Associação Saúde da Família, que assumiu o gerenciamento da UBS em janeiro deste ano.
O prédio conta com recepção, duas salas de espera, cinco consultórios, salas de inalação, coleta, medicação, vacina, além de ambientes para reunião e para o Programa de Acompanhantes de Idosos. Tem banheiros para os usuários, adaptados para pessoas com deficiência, vestiário, almoxarifado e copa. A farmácia é de uso comum com a AMA.
Funciona desde novembro de 2008, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Tem capacidade de cadastramento de aproximadamente 15 mil pessoas, atendidas por três equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). São grupos formados por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde, além de assistentes sociais e psicólogos. Já estão cadastradas na UBS Boracea 4.559 pessoas, sendo mais de 1.000 delas moradores de rua e 371 do albergue.
A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social explica que os profissionais são treinados para fazer o atendimento aos moradores de rua de forma mais cuidadosa e humanizada.
“Tradicionalmente, essa população tem uma inibição, característica da própria condição social, de procurar o sistema de saúde. Os moradores de rua e os idosos têm essa dificuldade e, por isso, necessitam de uma atenção especial de profissionais especializados, que façam um atendimento técnico, competente, mas também carinhoso”, diz.
A Cidade tem aproximadamente 13 mil pessoas vivendo nas ruas, segundo dados recentes da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Desses, estima-se que cerca de 80% estão na região central.
No total, são 295 profissionais que integram 24 equipes responsáveis pelo atendimento de 10.779 pacientes já castrados. Essas unidades têm, como retaguarda, o atendimento psiquiátrico realizado pela AMA Boracea, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 19h.
“Não é que o morador de rua não tenha qualquer atendimento, mas pela condição diferenciada de cidadão, por não ter endereço e documentos, ele acaba não sendo atendido adequadamente, nem tendo acompanhamento”, afirma o secretário municipal de Saúde. Segundo ele, a diferença neste atendimento é que tanto as equipes como as unidades estão preparadas para tratar com as peculiaridades desse público.
As unidades que oferecem o atendimento para moradores de rua buscam o paciente no lugar onde ele vive. É um serviço ativo que inclui, além da atenção médica, o encaminhamento para outros serviços de saúde para continuidade do tratamento.
Com o envolvimento dos agentes de proteção social, os pacientes são direcionados para outros serviços para que possam efetivamente recuperar a saúde e, com isso, ser reinseridos na sociedade.
Os casos mais freqüentes são, na maioria das vezes, característicos da condição de quem vive na rua: alcoolismo, drogas e problemas psicológicos.
A unidade se integra a outros serviços já oferecidos na região do Bom Retiro, em especial, àqueles que não têm moradia e aos albergados do Abrigo Boracea. A UBS funciona ao lado da AMA Boracea, entregue em abril do ano passado.
“A saúde é fundamental para que pessoas que moram nas ruas tenham a porta de entrada para a reintegração à sociedade. Aqui, nós teremos oportunidade de atender muitas pessoas que não tinham acesso ao sistema de saúde”, destacou o prefeito. Ele salientou que a UBS faz parte de um complexo nessa região que amplia a oferta de serviços de saúde para toda a comunidade, com especial atenção ao morador de rua.
A UBS fica na rua Boracea, 270, Bom Retiro, junto ao albergue Boracea. É a 11ª unidade do centro expandido da capital com equipes qualificadas para o atendimento da população que vive nas ruas. A unidade é resultado da parceria entre as secretarias municipais de Saúde e Assistência e Desenvolvimento Social.
São também parceiros a Instituição Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, responsável pela implantação da unidade, e a Associação Saúde da Família, que assumiu o gerenciamento da UBS em janeiro deste ano.
O prédio conta com recepção, duas salas de espera, cinco consultórios, salas de inalação, coleta, medicação, vacina, além de ambientes para reunião e para o Programa de Acompanhantes de Idosos. Tem banheiros para os usuários, adaptados para pessoas com deficiência, vestiário, almoxarifado e copa. A farmácia é de uso comum com a AMA.
Funciona desde novembro de 2008, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Tem capacidade de cadastramento de aproximadamente 15 mil pessoas, atendidas por três equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). São grupos formados por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde, além de assistentes sociais e psicólogos. Já estão cadastradas na UBS Boracea 4.559 pessoas, sendo mais de 1.000 delas moradores de rua e 371 do albergue.
A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social explica que os profissionais são treinados para fazer o atendimento aos moradores de rua de forma mais cuidadosa e humanizada.
“Tradicionalmente, essa população tem uma inibição, característica da própria condição social, de procurar o sistema de saúde. Os moradores de rua e os idosos têm essa dificuldade e, por isso, necessitam de uma atenção especial de profissionais especializados, que façam um atendimento técnico, competente, mas também carinhoso”, diz.
A Cidade tem aproximadamente 13 mil pessoas vivendo nas ruas, segundo dados recentes da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Desses, estima-se que cerca de 80% estão na região central.
No total, são 295 profissionais que integram 24 equipes responsáveis pelo atendimento de 10.779 pacientes já castrados. Essas unidades têm, como retaguarda, o atendimento psiquiátrico realizado pela AMA Boracea, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 19h.
“Não é que o morador de rua não tenha qualquer atendimento, mas pela condição diferenciada de cidadão, por não ter endereço e documentos, ele acaba não sendo atendido adequadamente, nem tendo acompanhamento”, afirma o secretário municipal de Saúde. Segundo ele, a diferença neste atendimento é que tanto as equipes como as unidades estão preparadas para tratar com as peculiaridades desse público.
As unidades que oferecem o atendimento para moradores de rua buscam o paciente no lugar onde ele vive. É um serviço ativo que inclui, além da atenção médica, o encaminhamento para outros serviços de saúde para continuidade do tratamento.
Com o envolvimento dos agentes de proteção social, os pacientes são direcionados para outros serviços para que possam efetivamente recuperar a saúde e, com isso, ser reinseridos na sociedade.
Os casos mais freqüentes são, na maioria das vezes, característicos da condição de quem vive na rua: alcoolismo, drogas e problemas psicológicos.
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