Secretaria Especial de Comunicação
Limpeza do lago da Aclimação será feita de acordo com especificações técnicas
Depois de o lago ter se esvaziado, aos poucos ele já está retomando seu volume de água, com peixes e aves migratórias. Foi concluído que a remoção do lodo do lago deve ser feita com diluilção e com certa quantidade de água.
O lago do Parque da Aclimação está aos poucos retomando volume de água. Já são avistados peixes e até mesmo aves migratórias. Após análises técnicas, as secretarias municipais do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e de Infra-Estrutura Urbana e Obras (Siurb), em conjunto com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), concluíram que a remoção do lodo do lago do parque exige diluição, o que só poderá ser feito se ele contiver certo volume de água.
A remoção também não deverá ser feita por meio de escavação mecânica - o transporte desse material geraria transtorno ao parque e em todo o trajeto até seu destino final, e sua deposição in natura em aterro sanitário não é adequada pelo volume e por suas condições físicas. "Aterro sanitário é equipamento escasso e caro, que deve ser usado de forma racional", diz o secretário do Verde e Meio Ambiente.
Com a recomposição do vertedouro para deter a saída do lodo para as galerias, o preenchimento com água do lago é natural e obrigatório com a chegada da água das minas e do próprio córrego Pedra Azul, que quando chove transborda para o lago.
"É importante que num acidente como este tudo seja feito com segurança e transparência. A Prefeitura já estava limpando o lago. Fez obras emergenciais necessárias e agora seguirá com seu trabalho de redimensionamento e dragagem do lago e ampliação das galerias. Trabalho limpo e legal", explicou o secretário.
A Siurb fará licitação para contratar empresa e limpar o lago, removendo o lodo acumulado por décadas. Como determina a legislação brasileira, a contratação desse tipo de serviço deve ser feita por licitação. A previsão é de cerca de quatro meses para o início dos trabalhos.
Acidente
Na tarde da segunda-feira de Carnaval, dia 23 de fevereiro, devido às fortes chuvas (48,6 mm, com uma precipitação de cerca de 20mm em apenas dez minutos), o nível de água do lago do parque se elevou e rompeu a parte inferior do vertedouro, esvaziando assim o lago. A SVMA, com o apoio de Siurb, agiu rapidamente.
No dia seguinte foi contratada uma empresa em caráter emergencial para reparar o dano, refazendo a peça já na sexta-feira. Caso o vertedouro não fosse reparado, o lodo continuaria invadindo a galeria e causaria transtorno aos moradores da vizinhança.
Depois do acidente, a Divisão de Fauna Silvestre da SVMA, a Polícia Ambiental e o Corpo de Bombeiros conseguiram resgatar todas as 48 aves aquáticas que habitavam o lago. Elas foram examinadas, monitoradas e integradas à fauna do Parque Ibirapuera e hoje já estão plenamente adaptados. Uma pata, cujos ovos foram levados do parque da Aclimação, teve vários filhotes no novo habitat.
Melhorias
O lago é objeto de atenção do Ministério Público desde 1993, quando a qualidade da água mostrava-se ruim, já que recebia material orgânico do entorno e muito entulho jogado por construções e reformas vizinhas. Na época, 20 aos atrás, não existia o cercamento do parque. Desde então esforços foram feitos para melhorar a qualidade da água. Essa melhoria tornou-se evidente nos últimos quatro anos, quando intervenções do poder público se refletiram na melhoria visível da qualidade da água.
Em 2005, o redirecionamento das nascentes para o lago garantiu a manutenção do volume com água limpa. Em 2006, houve modernização da estação de flotação da Sabesp. Em 2007 e 2008, o lago recebeu ações de despoluição do Programa Córrego Limpo, incluindo a eliminação de 42 pontos de esgoto da Favela do Buracão I e II. Em 2008 começou a recirculação das águas, que passaram a ser bombeadas para estação de flotação, retornando ao lago tratadas.
A SVMA analisa e monitora a água com coletas periódicas. De 2005 a 2008, foram mais de R$ 4 milhões aplicados em reformas neste parque, grande parte na melhoria das condições do lago.
Em 2007, a Siurb vistoriou o complexo do lago e do Córrego Pedra Azul, vistoriando a barragem, o vertedouro e as galerias do córrego, e constatou que a estrutura do lago não apresentava sinal de vazamento e o equipamento estava em bom estado.
Já no fim de 2008 o Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) vistoriou parques da Capital, trabalho divulgado em janeiro de 2009. Sobre a Aclimação foi registrado especificamente: "Monumentos e lagos em bom estado de conservação".
Nova avaliação de lagos em parques municipais, publicada em jornais recentes, mostrou que todos foram aprovados - dois apenas com ressalva, os lagos do Cemucam e Piqueri. "Isso mostra o cuidado cotidiano com esses equipamentos de nossos parques", concluiu o secretário.
A remoção também não deverá ser feita por meio de escavação mecânica - o transporte desse material geraria transtorno ao parque e em todo o trajeto até seu destino final, e sua deposição in natura em aterro sanitário não é adequada pelo volume e por suas condições físicas. "Aterro sanitário é equipamento escasso e caro, que deve ser usado de forma racional", diz o secretário do Verde e Meio Ambiente.
Com a recomposição do vertedouro para deter a saída do lodo para as galerias, o preenchimento com água do lago é natural e obrigatório com a chegada da água das minas e do próprio córrego Pedra Azul, que quando chove transborda para o lago.
"É importante que num acidente como este tudo seja feito com segurança e transparência. A Prefeitura já estava limpando o lago. Fez obras emergenciais necessárias e agora seguirá com seu trabalho de redimensionamento e dragagem do lago e ampliação das galerias. Trabalho limpo e legal", explicou o secretário.
A Siurb fará licitação para contratar empresa e limpar o lago, removendo o lodo acumulado por décadas. Como determina a legislação brasileira, a contratação desse tipo de serviço deve ser feita por licitação. A previsão é de cerca de quatro meses para o início dos trabalhos.
Acidente
Na tarde da segunda-feira de Carnaval, dia 23 de fevereiro, devido às fortes chuvas (48,6 mm, com uma precipitação de cerca de 20mm em apenas dez minutos), o nível de água do lago do parque se elevou e rompeu a parte inferior do vertedouro, esvaziando assim o lago. A SVMA, com o apoio de Siurb, agiu rapidamente.
No dia seguinte foi contratada uma empresa em caráter emergencial para reparar o dano, refazendo a peça já na sexta-feira. Caso o vertedouro não fosse reparado, o lodo continuaria invadindo a galeria e causaria transtorno aos moradores da vizinhança.
Depois do acidente, a Divisão de Fauna Silvestre da SVMA, a Polícia Ambiental e o Corpo de Bombeiros conseguiram resgatar todas as 48 aves aquáticas que habitavam o lago. Elas foram examinadas, monitoradas e integradas à fauna do Parque Ibirapuera e hoje já estão plenamente adaptados. Uma pata, cujos ovos foram levados do parque da Aclimação, teve vários filhotes no novo habitat.
Melhorias
O lago é objeto de atenção do Ministério Público desde 1993, quando a qualidade da água mostrava-se ruim, já que recebia material orgânico do entorno e muito entulho jogado por construções e reformas vizinhas. Na época, 20 aos atrás, não existia o cercamento do parque. Desde então esforços foram feitos para melhorar a qualidade da água. Essa melhoria tornou-se evidente nos últimos quatro anos, quando intervenções do poder público se refletiram na melhoria visível da qualidade da água.
Em 2005, o redirecionamento das nascentes para o lago garantiu a manutenção do volume com água limpa. Em 2006, houve modernização da estação de flotação da Sabesp. Em 2007 e 2008, o lago recebeu ações de despoluição do Programa Córrego Limpo, incluindo a eliminação de 42 pontos de esgoto da Favela do Buracão I e II. Em 2008 começou a recirculação das águas, que passaram a ser bombeadas para estação de flotação, retornando ao lago tratadas.
A SVMA analisa e monitora a água com coletas periódicas. De 2005 a 2008, foram mais de R$ 4 milhões aplicados em reformas neste parque, grande parte na melhoria das condições do lago.
Em 2007, a Siurb vistoriou o complexo do lago e do Córrego Pedra Azul, vistoriando a barragem, o vertedouro e as galerias do córrego, e constatou que a estrutura do lago não apresentava sinal de vazamento e o equipamento estava em bom estado.
Já no fim de 2008 o Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) vistoriou parques da Capital, trabalho divulgado em janeiro de 2009. Sobre a Aclimação foi registrado especificamente: "Monumentos e lagos em bom estado de conservação".
Nova avaliação de lagos em parques municipais, publicada em jornais recentes, mostrou que todos foram aprovados - dois apenas com ressalva, os lagos do Cemucam e Piqueri. "Isso mostra o cuidado cotidiano com esses equipamentos de nossos parques", concluiu o secretário.
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