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Terça-feira, 24 de Março de 2009 | Horário: 19:04
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Prefeito participa da abertura Feicon 2009 no Pavilhão de Exposições do Anhembi

A Feicon é voltada aos profissionais do setor da indústria da construção civil e conta com mais de 650 expositores. O prefeito abriu o evento nesta terça-feira (24/03).
Telhas de material reciclado, lâmpadas e equipamentos de baixo consumo energético, reaproveitamento da água por meio da captação da chuva. Estas e outras tecnologias que contribuam para reduzir os impactos ambientais, tanto na fase de construção de uma obra quanto no uso da edificação, estão expostas na 17ª Feira Internacional da Indústria da Construção Civil - a Feicon/Batimat 2009 - que foi aberta nesta terça-feira (24/03) pelo prefeito de São Paulo no Pavilhão de Exposições do Anhembi (Zona Norte).

A Feicon é voltada aos profissionais do setor da indústria da construção civil. A feira conta com mais de 650 expositores de cerca de 36 países. Durante os cinco dias do evento são esperados cerca de 170 mil visitantes. Só para se ter uma idéia da dimensão do setor, na Capital existem 9500 lojas de material de construção, além de outras 28 mil no Estado.

O prefeito disse que a realização da feira é importante, na medida em que a construção civil é a grande alavanca do desenvolvimento de qualquer nação, que ao lado da indústria e do comércio, são os grandes geradores de receita e emprego no país.

"Ao lado do desenvolvimento temos a tecnologia. Quanto mais tecnologia de ponta tiver a construção civil, seja em seus materiais, seja no método construtivo, melhor é a qualidade do trabalho, e evidentemente, com mais eficiência o setor da construção civil ganha mais dinamismo. Tudo isso acaba se associando à cadeia produtiva brasileira. Que tenhamos a oportunidade nesta feira, de conhecer o que temos de mais moderno, em termos de tecnologia e métodos administrativos, para que a construção civil continue sendo uma importante mola propulsora do desenvolvimento brasileiro", disse o prefeito em seu discurso.

Ele observou que com a crise econômica mundial houve diminuição do ritmo da construção civil, em especial de novos projetos e negócios em São Paulo. Por isso, é preciso criar novos incentivos e estímulos.

"A crise existe. Chegou a São Paulo embora não como a mesma dimensão que atingiu outros estados e municípios. Por isso, todos devem estar ao lado do ambicioso plano do governo federal para que seja concretizado, pois é através da construção civil que geramos empregos para a cidade", falou.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Melvyn David Fox, disse que a feira tem extrema importância para o setor.

"É a oportunidade da indústria em poder mostrar sua inovação, os novos lançamentos, e produtos que vão ajudar a desenvolver o setor, que neste momento econômico precisa de uma atividade muito forte e intensa. O momento é oportuno porque estamos a 24 horas do anúncio do governo federal que tem como função reverter a situação que o país vive em função da crise. A Feicon deste ano representa o ponta pé inicial da reversão da crise, no setor da construção", afirmou.

O diretor da Feicon, Jair Saponari, disse que por ser este o ano da França no Brasil foi construída a Casa Aqua com redução do consumo de água e energia. "Esta edição é considerada uma das melhores dos últimos 10 anos. Temos mais de 10 mil lançamentos de produtos para serem apresentados aos visitantes", assinalou.

Presente à abertura da feira, o cônsul geral da França em São Paulo, Jean Marc Gravier, disse que o evento simboliza o interessa da França em instalar mais empresas em nosso país.

"Esta feira faz de São Paulo uma das grandes cidades do mundo. Apesar da crise econômica mundial as empresas francesas querem triplicar o número de acordos empresariais entre os dois países", disse.


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