Secretaria Especial de Comunicação
Aquário do parque da Luz ganha visitas monitoradas
Incentivando a visitação ao único aquário gratuito da Cidade e a divulgando informações sobre educação ambiental, os estagiários do Projeto Trilhas Urbanas comandam animadas visitas monitoradas, mostrando as 13 espécies de peixe.
O pacu nada agitado de um lado para o outro com a novidade que vê através do vidro: a movimentação das pessoas que visitam o aquário do parque da Luz. "Gui, vem cá, meu filho. Ele vai voltar. Olha só os dentinhos dele. Parece piranha, mas é pacu", arrisca a arquiteta Márcia Pires, comparando o peixe com as imagens contidas no folder do aquário, lançado na última quinta-feira (13/08) pelo Projeto Trilhas Urbanas, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. A iniciativa faz parte de um esforço para incentivar a visitação ao único aquário gratuito da Cidade e divulgar informações sobre educação ambiental. "Quando eu estudei na Belas Artes, a gente não conseguia vir aqui no parque. Mas, de uns anos pra cá, tem várias programações. Eu achei muito legal esse projeto. Até trouxe o meu filho e um amigo", disse Márcia durante o passeio.
As visitas monitoradas são animadas, comandadas pelos estagiários do programa, que reúne estudantes de biologia, gestão ambiental, turismo, geografia e história. Antes de entrar no aquário, o estagiário Leandro Gonçalves levanta placas e faz perguntas para testar o conhecimento do público e o uso da cartilha. "Que peixe é este, pessoal? Não, o piabanha já foi. Este é o pirapitinga-do-sul", explica Gonçalves, responsável pela produção do folder. "É difícil identificar os peixes, porque eles são muito rapidinhos. Mas com a cartilha é fácil. É só você olhar pelas barbatanas, o número de nadadeiras e as cores", fala Larissa Perdiz, estudante de biologia e uma das participantes da primeira visita monitorada que usou o folder como referência.
A cartilha mostra que o aquário do parque da Luz tem 13 espécies de peixe: acará, curimbatá, dourado, piapara, tabarana, lambari-do-rabo-vermelho, lambari-do-rabo-amarelo, piabanha, pacu, piracanjuba, pirapitinga-do-sul, paiu-vermelho e surubim-do-paraíba. Este último peixe, por exemplo, está ameaçado de extinção. Todos eles são naturais das bacias dos rios Tietê e Paraíba do Sul, que nascem no Estado de São Paulo. Os peixes foram doados a partir de 2005 pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp) de Paraibuna. Até então, o aquário era povoado por carpas e a água era esverdeada, o que dificultava a visualização. Embora fique ao lado do lago do parque, as águas dos dois locais não se misturam. Isso possibilitou a instalação no aquário de um sistema de filtragem mecânica, biológica e com ultravioleta, o que deixa a água muito mais clara e permite a aclimatação das novas espécies.
O aquário foi descoberto entre 1999 e 2000, durante a revitalização do parque da Luz. O administrador do parque, André Camilli Dias, conta que o local estava soterrado e lacrado com concreto. Segundo ele, não há registro da construção ou do fechamento do aquário, mas as características arquitetônicas indicam que a construção seja do fim do século 19. O parque da Luz data de 1798, quando era Horto Botânico. O local foi aberto ao público em 1825 com o nome de Jardim Botânico.
O parque da Luz e seu aquário estão abertos de terça-feira a domingo, das 9h às 18h. Os interessados em realizar passeios monitorados do Projeto Trilhas Urbanas devem agendar pelo e-mail equipetrilhasurbanas@gmail.com.
As visitas monitoradas são animadas, comandadas pelos estagiários do programa, que reúne estudantes de biologia, gestão ambiental, turismo, geografia e história. Antes de entrar no aquário, o estagiário Leandro Gonçalves levanta placas e faz perguntas para testar o conhecimento do público e o uso da cartilha. "Que peixe é este, pessoal? Não, o piabanha já foi. Este é o pirapitinga-do-sul", explica Gonçalves, responsável pela produção do folder. "É difícil identificar os peixes, porque eles são muito rapidinhos. Mas com a cartilha é fácil. É só você olhar pelas barbatanas, o número de nadadeiras e as cores", fala Larissa Perdiz, estudante de biologia e uma das participantes da primeira visita monitorada que usou o folder como referência.
A cartilha mostra que o aquário do parque da Luz tem 13 espécies de peixe: acará, curimbatá, dourado, piapara, tabarana, lambari-do-rabo-vermelho, lambari-do-rabo-amarelo, piabanha, pacu, piracanjuba, pirapitinga-do-sul, paiu-vermelho e surubim-do-paraíba. Este último peixe, por exemplo, está ameaçado de extinção. Todos eles são naturais das bacias dos rios Tietê e Paraíba do Sul, que nascem no Estado de São Paulo. Os peixes foram doados a partir de 2005 pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp) de Paraibuna. Até então, o aquário era povoado por carpas e a água era esverdeada, o que dificultava a visualização. Embora fique ao lado do lago do parque, as águas dos dois locais não se misturam. Isso possibilitou a instalação no aquário de um sistema de filtragem mecânica, biológica e com ultravioleta, o que deixa a água muito mais clara e permite a aclimatação das novas espécies.
O aquário foi descoberto entre 1999 e 2000, durante a revitalização do parque da Luz. O administrador do parque, André Camilli Dias, conta que o local estava soterrado e lacrado com concreto. Segundo ele, não há registro da construção ou do fechamento do aquário, mas as características arquitetônicas indicam que a construção seja do fim do século 19. O parque da Luz data de 1798, quando era Horto Botânico. O local foi aberto ao público em 1825 com o nome de Jardim Botânico.
O parque da Luz e seu aquário estão abertos de terça-feira a domingo, das 9h às 18h. Os interessados em realizar passeios monitorados do Projeto Trilhas Urbanas devem agendar pelo e-mail equipetrilhasurbanas@gmail.com.
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