Secretaria Especial de Comunicação

Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 | Horário: 08:30
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Convênio reforça o combate ao comércio ilegal

Um convênio foi assinado com a Prefeitura, o Ministério da Justiça e o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial para implantar o programa ''Cidade Livre de Pirataria e do Comércio Ilegal'', de caráter educativo.
A Prefeitura de São Paulo, o Ministério da Justiça e o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco) assinaram na última terça-feira (1º/12) um convênio para implantar o programa "Cidade Livre de Pirataria e do Comércio Ilegal" em São Paulo, primeira cidade a recebê-lo no Brasil. A assinatura foi feita pelo prefeito de São Paulo e pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, na sede da Prefeitura.

"Se há algo nocivo às cidades é o comércio ilegal. Milhões de empregos deixam de ser gerados e bilhões de reais em impostos não são recolhidos. Com esse convênio, agora, temos a ação em conjunto com a Justiça, muda a questão jurídica", afirmou o prefeito, que explicou que o convênio favorece desde a ação integrada dos órgãos fiscalizatórios municipais e federais até a mudança de leis federais para facilitar a apreensão de material ilegal.

A iniciativa prevê incentivos às prefeituras para reprimir crimes de pirataria e regularizar comerciantes, para que passem a oferecer à população apenas produtos originais. Além de uma fiscalização mais rigorosa, o programa terá um caráter educativo. A idéia é que educadores repassem informações sobre o combate à pirataria a alunos de escolas municipais.

Para Barreto, a idéia é justamente que o ministério possa valer-se da experiência da Prefeitura nas ações de combate ao comércio ilegal e aprimorar as mais eficazes. O secretário-executivo elogiou o projeto dos pequenos empreendedores (MEIs), de incentivo à regularização de cerca de 700 mil pessoas que estão na informalidade, recém-lançado pela Prefeitura: "O MEI é um projeto que tenta trazer o camelô da ilegalidade para a formalidade, de uma forma que todos saiam ganhando. Nós vamos levar esse projeto da Prefeitura de São Paulo a outras cidades do Brasil".

De acordo com Barreto, a pirataria e o comércio de produtos ilegais movimentam US$ 560 bilhões ao ano no mundo, comparados com os US$ 360 bilhões do narcotráfico.


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