Secretaria Especial de Comunicação
Acidente de trânsito é a primeira causa de lesão medular na AACD
Dados do primeiro semestre de 2007 indicam que os acidentes de trânsito foram responsáveis por 42,1% dos casos de paraplegia e tetraplegia que dão entrada na clínica da AACD. Dentre as vítimas de lesão medular por acidentes de trânsito, os motociclistas lideram o ranking com 42% dos casos.
Relatório divulgado pela Clínica de Lesão Medular da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) aponta que os acidentes de trânsito são os que mais causam lesão medular nos pacientes que chegam à instituição.
Dados do primeiro semestre de 2007 indicam que os acidentes de trânsito foram responsáveis por 42,1% dos casos de paraplegia e tetraplegia que dão entrada na clínica. No mesmo período de 2006, este percentual era de 33,5% - responsável pelo segundo lugar dos casos de paraplegia e tetraplegia.
No período de janeiro a julho de 2007, foram atendidos 134 pacientes com lesão medular, entre crianças e adultos. Destes, 79,9% (107) tiveram lesões traumáticas (armas de fogo, quedas, acidentes de trânsito) e 20,1% (27) por causas não-traumáticas (tumores, infecções, acidentes vasculares).
Nos últimos quatro anos, a principal causa de lesões medulares traumáticas, conforme pesquisa da AACD em São Paulo, era o ferimento por arma de fogo, que hoje ocupa o segundo lugar do ranking da instituição com 28% dos casos. Em terceiro lugar entre as causas das lesões traumáticas estão as quedas de alturas (15%) e, em quarto, o mergulho em águas rasas (10,3%).
Dentre as vítimas de lesão medular por acidentes de trânsito, os motociclistas lideram o ranking com 42% dos casos, seguidos pelos atingidos com acidentes automobilísticos, que representam 40%, pelos atropelamentos, com 6,7%, e acidentes de bicicleta, 4,4%. Outros casos como acidentes com caminhão, ônibus e acidentes ferroviários representam juntos 6,6% dos casos.
Segundo o presidente voluntário da AACD, Eduardo de Almeida Carneiro, "a sociedade não pode resignar-se diante desses números, como se eles fossem imutáveis, naturais, aceitáveis. É possível diminuí-los com ações, às vezes, simples". "Nesta luta, há desafios muito difíceis, relacionados à violência urbana, mas também há soluções simples, em especial às relacionadas aos acidentes automobilísticos. E é preciso que os meios de comunicação alertem as pessoas para esses números. Cuidado, atenção e bom senso são atitudes essenciais para evitar traumas causados por acidentes, quedas ou mergulhos em águas rasas", diz.
AACD
A Associação de Assistência à Criança Deficiente mantém um amplo serviço de atendimento médico, pedagógico e social, voltado principalmente às crianças e adolescentes, promovendo a reabilitação e reintegração social dessas pessoas. Hoje, 96% do atendimento da AACD são gratuitos. Cerca de cinco mil atendimentos por dia são realizados em suas oito unidades: AACD Ibirapuera (SP), AACD Mooca (SP), AACD Osasco (SP), AACD Pernambuco, AACD Minas Gerais, AACD Rio Grande do Sul, AACD Rio de Janeiro e AACD Santa Catarina.
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Dados do primeiro semestre de 2007 indicam que os acidentes de trânsito foram responsáveis por 42,1% dos casos de paraplegia e tetraplegia que dão entrada na clínica. No mesmo período de 2006, este percentual era de 33,5% - responsável pelo segundo lugar dos casos de paraplegia e tetraplegia.
No período de janeiro a julho de 2007, foram atendidos 134 pacientes com lesão medular, entre crianças e adultos. Destes, 79,9% (107) tiveram lesões traumáticas (armas de fogo, quedas, acidentes de trânsito) e 20,1% (27) por causas não-traumáticas (tumores, infecções, acidentes vasculares).
Nos últimos quatro anos, a principal causa de lesões medulares traumáticas, conforme pesquisa da AACD em São Paulo, era o ferimento por arma de fogo, que hoje ocupa o segundo lugar do ranking da instituição com 28% dos casos. Em terceiro lugar entre as causas das lesões traumáticas estão as quedas de alturas (15%) e, em quarto, o mergulho em águas rasas (10,3%).
Dentre as vítimas de lesão medular por acidentes de trânsito, os motociclistas lideram o ranking com 42% dos casos, seguidos pelos atingidos com acidentes automobilísticos, que representam 40%, pelos atropelamentos, com 6,7%, e acidentes de bicicleta, 4,4%. Outros casos como acidentes com caminhão, ônibus e acidentes ferroviários representam juntos 6,6% dos casos.
Segundo o presidente voluntário da AACD, Eduardo de Almeida Carneiro, "a sociedade não pode resignar-se diante desses números, como se eles fossem imutáveis, naturais, aceitáveis. É possível diminuí-los com ações, às vezes, simples". "Nesta luta, há desafios muito difíceis, relacionados à violência urbana, mas também há soluções simples, em especial às relacionadas aos acidentes automobilísticos. E é preciso que os meios de comunicação alertem as pessoas para esses números. Cuidado, atenção e bom senso são atitudes essenciais para evitar traumas causados por acidentes, quedas ou mergulhos em águas rasas", diz.
AACD
A Associação de Assistência à Criança Deficiente mantém um amplo serviço de atendimento médico, pedagógico e social, voltado principalmente às crianças e adolescentes, promovendo a reabilitação e reintegração social dessas pessoas. Hoje, 96% do atendimento da AACD são gratuitos. Cerca de cinco mil atendimentos por dia são realizados em suas oito unidades: AACD Ibirapuera (SP), AACD Mooca (SP), AACD Osasco (SP), AACD Pernambuco, AACD Minas Gerais, AACD Rio Grande do Sul, AACD Rio de Janeiro e AACD Santa Catarina.
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