Secretaria Especial de Comunicação
Prefeitura apresenta resultado da Prova SP
O exame testou o conhecimento dos alunos de 2º, 4º, 6º e 8º anos em novembro. Os resultados, considerados bastante positivos demonstrando avanços na educação, foram apresentados pelo prefeito nesta sexta-feira (1º/02).
As 472 escolas de ensino fundamental da rede municipal estão recebendo os resultados da primeira Prova São Paulo, realizada por quase 270 mil alunos do 2º, 4º, 6º e 8º anos, em novembro do ano passado. O prefeito de São Paulo e o secretário municipal de Educação apresentaram os resultados do exame nesta sexta-feira (1º/02).
Os dados mostram que já no 2° ano a maioria dos alunos dispõe de conhecimento prévio para resolver questões de leitura. O índice de alfabetização nesse estágio chegou a 85%. Em levantamento anterior, realizado em 2005, a Secretaria Municipal da Educação apurou índice de alfabetização de 70%. A Prefeitura considera a Prova São Paulo fundamental para identificar alunos que precisam receber atenção especial, aulas de reforço e outros tipos de apoio.
"Os resultados são bastante positivos, pois mostram que avançamos na qualidade. O exame é compatível com a Prova Brasil. São dados que podem ser comparados e teremos assim mais uma avaliação da nossa rede", afirmou o prefeito. "O principal ponto é a redução do índice de analfabetismo no 2° ano. Com esses dados, podemos afirmar que é possível acabar com o analfabetismo antes de 2022, prazo estipulado pelo Governo Federal para erradicar o problema no país", explicou ele.
"A avaliação foi positiva porque agora temos uma radiografia clara da rede municipal de ensino e também porque temos números um pouco melhores. Reconhecemos que temos muito a melhorar, e agora temos um instrumento que estará a disposição das escolas e da sociedade", disse o secretário de Educação. "Temos um número de não-alfabetizados de 15% no 2° ano, que é um número que nos incomoda, mas pode ser considerado bom se imaginarmos que no levantamento feito em 2005 o índice era de 30%. Mostra que temos a capacidade para, antes de 2022, termos 100% de alfabetização no 2° ano. Todas as crianças terão condições de saber ler e escrever", acrescentou.
Com características inéditas, como o envolvimento do 2º ano do Ciclo I e a opção por itens de resposta construída, tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática, além de redação, a avaliação paulistana incluiu também questionários para diretores, professores, alunos e pais que, associados aos resultados dos testes, são capazes de construir um perfil detalhado de cada aluno, de suas salas de aula e da própria escola.
É, portanto, a mais completa radiografia da rede, um instrumento poderoso de planejamento e de ação pedagógica para cada uma das escolas e para a gestão municipal de Educação. Acima de tudo, permite corrigir deficiências e, a partir do conhecimento real de acertos e dificuldades, promover o aprendizado.
Os resultados enviados às escolas trazem o desempenho médio nominal dos alunos da própria escola, da Diretoria de Ensino da região na qual ela está inserida e da rede como um todo. As pontuações na escala de habilidades são, à exceção do 2º ano do Ciclo I, as mesmas utilizadas na Prova Brasil (de 100 a 375). Para o 2° ano, não avaliado no exame nacional, a Secretaria desenvolveu uma escala específica.
Destaques dos resultados
A maioria dos alunos do 2º ano do Ciclo I está posicionada no nível 50 do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Isso significa que eles mobilizam o conhecimento prévio de mundo letrado para resolver as tarefas solicitadas de leitura, e têm domínio de texto literário narrativo (conto para crianças), fatura de conta de água, história em quadrinhos, texto expositivo (verbetes enciclopédicos complementados por imagens) e adivinha título ou legenda associado a texto não-verbal (fotos, imagens e figuras).
No 4º ano, a maior parte está no nível 175 da escola Saeb. Ou seja, além das proficiências dos níveis inferiores, eles demonstram domínio de leitura em texto documental (certificado), texto instrucional (procedimentos), textos jornalísticos (foto/legenda), texto publicitário (propaganda institucional), texto narrativo (história em quadrinhos), texto literário narrativo (poema e conto para crianças).
Na 6ª série, a maioria localiza-se na faixa 200. Isso quer dizer que, além dos conhecimentos e habilidades de níveis anteriores, os alunos apresentam um domínio mais específico da textualidade, sendo a informação compreendida no texto por suas conexões lógicas internas e por relações de causa e efeito, inclusive as inferências, a partir de critérios variados, propostos nas tarefas de leitura.
O domínio de leitura inclui: texto expositivo (artigo de divulgação científica para crianças com ilustração), texto descritivo (lista de informações sobre resultado de exame de laboratório), tabela, anedota, texto literário narrativo (poema, excerto de romance). Nota-se, neste nível, a leitura de textos presentes no universo sóciocultural (sem adaptação para crianças).
Já na 8ª série, a maior parte dos alunos encontra-se no nível 250. Além dos conhecimentos e habilidades descritos nos níveis anteriores, eles operaram com informações concorrentes e pouco previsíveis e a avaliam o sentido de ambigüidades e ironias nas tarefas de leitura propostas, inclusive em situações de intertextualidade, na resolução das tarefas de leitura propostas. Demonstram domínio de leitura em texto expositivo (biografia), texto descritivo (lista de tópicos relacionados), texto argumentativo (comentários) e texto literário narrativo (crônica).
Na redação, todos os alunos preencheram uma ficha de identificação e, de acordo com o ano que cursam, escreveram um conto, uma carta ou um artigo de opinião. Para o 2º ano do Ciclo I foi aplicado um ditado. Na correção dos itens de resposta construída de Língua Portuguesa, levou-se em conta o alcance dos alunos nas quatro competências: tema, gênero, coesão/coerência e registro.
A ficha, o ditado e a produção de textos foram submetidos a dois corretores e, em caso de discrepância de dois ou mais pontos, a um terceiro corretor. As alternativas assinaladas pelos alunos nos itens de múltipla escolha de Língua Portuguesa e Matemática foram digitadas duas vezes, por dois digitadores distintos a fim de garantir a exata transcrição das respostas para a base de dados.
Além das provas foram aplicados dois questionários para os alunos – um de contextualização socioeconômica, entregue antecipadamente e, outro, de hábitos de estudo. Os professores de Língua Portuguesa e Matemática das séries avaliadas, os coordenadores pedagógicos, diretores de escola e supervisores escolares também responderam a questionários específicos. Esse conjunto completa o diagnóstico, permitindo estabelecer os demais fatores que podem causar impacto no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos.
O número percentual de alunos que estão abaixo do nível 50, no caso do 2º ano do Ciclo I, ou 125, para os demais anos, significa que eles não conseguiram demonstrar as habilidades básicas que a Prova São Paulo procurou medir. Mas esse desempenho não deve ser entendido como se esses alunos não tivessem habilidade alguma, mas sim que eles não conseguiram mobilizar seu conhecimento de Língua Portuguesa ou Matemática como instrumento para resolver as tarefas propostas nos itens.
Alfabetização
Além de mais de 85% de alfabéticos no 2º ano do Ciclo I, observa-se que os índices de não-alfabéticos são quase irrisórios. Não menos importante é comparar os resultados de Língua Portuguesa do 2º ano com as avaliações feitas em sala de aula, pelos professores, dentro do programa Ler e Escrever. Os números são quase idênticos.
Recuperação
O desempenho dos alunos do 2º ano mostra o acerto da decisão da Secretaria Municipal de Educação de incluir, já a partir deste ano, aulas de recuperação para esse grupo. Agora, com os resultados, as escolas poderão trabalhar com maior precisão as crianças que mais necessitam de reforço.
Os dados mostram que já no 2° ano a maioria dos alunos dispõe de conhecimento prévio para resolver questões de leitura. O índice de alfabetização nesse estágio chegou a 85%. Em levantamento anterior, realizado em 2005, a Secretaria Municipal da Educação apurou índice de alfabetização de 70%. A Prefeitura considera a Prova São Paulo fundamental para identificar alunos que precisam receber atenção especial, aulas de reforço e outros tipos de apoio.
"Os resultados são bastante positivos, pois mostram que avançamos na qualidade. O exame é compatível com a Prova Brasil. São dados que podem ser comparados e teremos assim mais uma avaliação da nossa rede", afirmou o prefeito. "O principal ponto é a redução do índice de analfabetismo no 2° ano. Com esses dados, podemos afirmar que é possível acabar com o analfabetismo antes de 2022, prazo estipulado pelo Governo Federal para erradicar o problema no país", explicou ele.
"A avaliação foi positiva porque agora temos uma radiografia clara da rede municipal de ensino e também porque temos números um pouco melhores. Reconhecemos que temos muito a melhorar, e agora temos um instrumento que estará a disposição das escolas e da sociedade", disse o secretário de Educação. "Temos um número de não-alfabetizados de 15% no 2° ano, que é um número que nos incomoda, mas pode ser considerado bom se imaginarmos que no levantamento feito em 2005 o índice era de 30%. Mostra que temos a capacidade para, antes de 2022, termos 100% de alfabetização no 2° ano. Todas as crianças terão condições de saber ler e escrever", acrescentou.
Com características inéditas, como o envolvimento do 2º ano do Ciclo I e a opção por itens de resposta construída, tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática, além de redação, a avaliação paulistana incluiu também questionários para diretores, professores, alunos e pais que, associados aos resultados dos testes, são capazes de construir um perfil detalhado de cada aluno, de suas salas de aula e da própria escola.
É, portanto, a mais completa radiografia da rede, um instrumento poderoso de planejamento e de ação pedagógica para cada uma das escolas e para a gestão municipal de Educação. Acima de tudo, permite corrigir deficiências e, a partir do conhecimento real de acertos e dificuldades, promover o aprendizado.
Os resultados enviados às escolas trazem o desempenho médio nominal dos alunos da própria escola, da Diretoria de Ensino da região na qual ela está inserida e da rede como um todo. As pontuações na escala de habilidades são, à exceção do 2º ano do Ciclo I, as mesmas utilizadas na Prova Brasil (de 100 a 375). Para o 2° ano, não avaliado no exame nacional, a Secretaria desenvolveu uma escala específica.
Destaques dos resultados
A maioria dos alunos do 2º ano do Ciclo I está posicionada no nível 50 do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Isso significa que eles mobilizam o conhecimento prévio de mundo letrado para resolver as tarefas solicitadas de leitura, e têm domínio de texto literário narrativo (conto para crianças), fatura de conta de água, história em quadrinhos, texto expositivo (verbetes enciclopédicos complementados por imagens) e adivinha título ou legenda associado a texto não-verbal (fotos, imagens e figuras).
No 4º ano, a maior parte está no nível 175 da escola Saeb. Ou seja, além das proficiências dos níveis inferiores, eles demonstram domínio de leitura em texto documental (certificado), texto instrucional (procedimentos), textos jornalísticos (foto/legenda), texto publicitário (propaganda institucional), texto narrativo (história em quadrinhos), texto literário narrativo (poema e conto para crianças).
Na 6ª série, a maioria localiza-se na faixa 200. Isso quer dizer que, além dos conhecimentos e habilidades de níveis anteriores, os alunos apresentam um domínio mais específico da textualidade, sendo a informação compreendida no texto por suas conexões lógicas internas e por relações de causa e efeito, inclusive as inferências, a partir de critérios variados, propostos nas tarefas de leitura.
O domínio de leitura inclui: texto expositivo (artigo de divulgação científica para crianças com ilustração), texto descritivo (lista de informações sobre resultado de exame de laboratório), tabela, anedota, texto literário narrativo (poema, excerto de romance). Nota-se, neste nível, a leitura de textos presentes no universo sóciocultural (sem adaptação para crianças).
Já na 8ª série, a maior parte dos alunos encontra-se no nível 250. Além dos conhecimentos e habilidades descritos nos níveis anteriores, eles operaram com informações concorrentes e pouco previsíveis e a avaliam o sentido de ambigüidades e ironias nas tarefas de leitura propostas, inclusive em situações de intertextualidade, na resolução das tarefas de leitura propostas. Demonstram domínio de leitura em texto expositivo (biografia), texto descritivo (lista de tópicos relacionados), texto argumentativo (comentários) e texto literário narrativo (crônica).
Na redação, todos os alunos preencheram uma ficha de identificação e, de acordo com o ano que cursam, escreveram um conto, uma carta ou um artigo de opinião. Para o 2º ano do Ciclo I foi aplicado um ditado. Na correção dos itens de resposta construída de Língua Portuguesa, levou-se em conta o alcance dos alunos nas quatro competências: tema, gênero, coesão/coerência e registro.
A ficha, o ditado e a produção de textos foram submetidos a dois corretores e, em caso de discrepância de dois ou mais pontos, a um terceiro corretor. As alternativas assinaladas pelos alunos nos itens de múltipla escolha de Língua Portuguesa e Matemática foram digitadas duas vezes, por dois digitadores distintos a fim de garantir a exata transcrição das respostas para a base de dados.
Além das provas foram aplicados dois questionários para os alunos – um de contextualização socioeconômica, entregue antecipadamente e, outro, de hábitos de estudo. Os professores de Língua Portuguesa e Matemática das séries avaliadas, os coordenadores pedagógicos, diretores de escola e supervisores escolares também responderam a questionários específicos. Esse conjunto completa o diagnóstico, permitindo estabelecer os demais fatores que podem causar impacto no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos.
O número percentual de alunos que estão abaixo do nível 50, no caso do 2º ano do Ciclo I, ou 125, para os demais anos, significa que eles não conseguiram demonstrar as habilidades básicas que a Prova São Paulo procurou medir. Mas esse desempenho não deve ser entendido como se esses alunos não tivessem habilidade alguma, mas sim que eles não conseguiram mobilizar seu conhecimento de Língua Portuguesa ou Matemática como instrumento para resolver as tarefas propostas nos itens.
Alfabetização
Além de mais de 85% de alfabéticos no 2º ano do Ciclo I, observa-se que os índices de não-alfabéticos são quase irrisórios. Não menos importante é comparar os resultados de Língua Portuguesa do 2º ano com as avaliações feitas em sala de aula, pelos professores, dentro do programa Ler e Escrever. Os números são quase idênticos.
Recuperação
O desempenho dos alunos do 2º ano mostra o acerto da decisão da Secretaria Municipal de Educação de incluir, já a partir deste ano, aulas de recuperação para esse grupo. Agora, com os resultados, as escolas poderão trabalhar com maior precisão as crianças que mais necessitam de reforço.
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