Secretaria Especial de Comunicação
Publicações são lançadas para combater a violência infantil
O manual Reconstruindo Vidas - Como prevenir e enfrentar a violência doméstica, o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes", e o "Guia para Atendimento de Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência", serão lançados nesta sexta-feira (14/03), às 14h, no Instituto Sedes Sapientiae.
A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) e o Instituto Sedes Sapientiae lançam nesta sexta-feira (14/03), às 14h, na sede do Instituto (av. Ministro Godói, 1.484 - Perdizes), duas publicações voltadas ao combate à violência doméstica, ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
A primeira é o manual "Reconstrução de Vidas - Como prevenir e enfrentar a violência doméstica, o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes", com 96 páginas e 8 capítulos, que aborda a temática. A outra publicação é o "Guia para Atendimento de Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência", com todos os serviços do Município, como hospitais, delegacias e unidades de atendimento psicossocial. É voltado aos profissionais e aos usuários.
"As publicações servirão tanto para os profissionais que trabalham com este problema quanto para as vítimas, como as crianças, os adolescentes e suas famílias. As publicações também irão subsidiar o trabalho de todos os nossos Centros para Crianças, Adolescentes e Jovens, que, juntos, atendem mais de 60 mil usuários", ressalta o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.
Para Dalka Chavez Ferrari, da diretoria do Instituto Sedes Sapientiae, as duas publicações são uma ferramenta poderosa para o combate a essas formas de violência. "A importância é a disseminação do conhecimento para os técnicos e os próprios usuários", afirma.
Para ela, é preciso alertar a população sobre o problema e conscientizá-la de que é preciso denunciar os casos envolvendo criança ou adolescente. As diversas formas de abuso e violência sexual devem ser denunciadas às autoridades competentes, por meio do Disque-Denúncia Nacional, pelo número 100.
Plano municipal
Em uma ação conjunta com outras Secretarias, a Comissão Municipal de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes deverá lançar, até o fim de março, o plano municipal de combate à violência, ao abuso e à exploração sexual contra crianças.
A Comissão foi criada em maio passado para enfrentar o problema no âmbito do Município. Sob coordenação da Smads, a Comissão é composta de um representante e um suplente de órgãos e colegiados, como Smads, conselhos municipais de Assistência Social, dos Direitos da Criança e do Adolescente, de Políticas Públicas de Drogas e Álcool, Conselhos Tutelares, Comissão Municipal dos Direitos Humanos, entre outras Secretarias e organizações não-governamentais. Balanço de 2007
No ano passado, foram atendidos no Município de São Paulo 626 crianças e adolescentes e 444 familiares, totalizando 1.070 atendimentos.
Das 626 crianças e adolescentes atendidos, 241 são meninos e 385 meninas. Entre os meninos, 165 atendimentos foram de crianças com idade entre 7 e 14 anos; 52 de crianças entre 0 e 6 anos; e 24 de adolescentes com idade entre 15 e 18 anos.
Entre as meninas, 251 atendimentos foram de crianças com idade entre 7 e 14 anos; 78 de crianças entre 0 e 6 anos; e outros 56 de meninas entre 15 e 18 anos de idade.
Outro dado a ser destacado refere-se ao agressor. O pai aparece como agressor em 97 casos de meninas (91 vítimas de abuso sexual) e em 44 casos de meninos (33 vítimas de abuso sexual). Outros agressores são mãe, padrasto, irmãos, tios, avós, outros familiares e outras pessoas. Não houve registro de agressão por parte de madrastas.
Ações no município
A Smads mantém cinco convênios para os serviços de Proteção Social às Crianças e aos Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e às suas Famílias: dois com o Instituto Sedes Sapientiae, um com o Projeto Quixote e dois com o Rede Criança de Combate à Violência Doméstica. A meta é atender 340 crianças e adolescentes e seus familiares na Cidade.
O Instituto Sedes Sapientiae faz, por meio dos Centros de Referência às Vítimas de Violência (CNRVV), todo o trabalho de prevenção com a implantação de 22 Pólos de Prevenção à Violência Contra Crianças e Adolescentes.
"Nestes Pólos é possível realizar um trabalho de amplo alcance na comunidade através de ações desenvolvidas em instituições de onde são amplamente irradiadas, como centros de juventude ou comunitários, escolas, creches, centros culturais e associações de bairro", explica Dalka.
A primeira é o manual "Reconstrução de Vidas - Como prevenir e enfrentar a violência doméstica, o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes", com 96 páginas e 8 capítulos, que aborda a temática. A outra publicação é o "Guia para Atendimento de Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência", com todos os serviços do Município, como hospitais, delegacias e unidades de atendimento psicossocial. É voltado aos profissionais e aos usuários.
"As publicações servirão tanto para os profissionais que trabalham com este problema quanto para as vítimas, como as crianças, os adolescentes e suas famílias. As publicações também irão subsidiar o trabalho de todos os nossos Centros para Crianças, Adolescentes e Jovens, que, juntos, atendem mais de 60 mil usuários", ressalta o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.
Para Dalka Chavez Ferrari, da diretoria do Instituto Sedes Sapientiae, as duas publicações são uma ferramenta poderosa para o combate a essas formas de violência. "A importância é a disseminação do conhecimento para os técnicos e os próprios usuários", afirma.
Para ela, é preciso alertar a população sobre o problema e conscientizá-la de que é preciso denunciar os casos envolvendo criança ou adolescente. As diversas formas de abuso e violência sexual devem ser denunciadas às autoridades competentes, por meio do Disque-Denúncia Nacional, pelo número 100.
Plano municipal
Em uma ação conjunta com outras Secretarias, a Comissão Municipal de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes deverá lançar, até o fim de março, o plano municipal de combate à violência, ao abuso e à exploração sexual contra crianças.
A Comissão foi criada em maio passado para enfrentar o problema no âmbito do Município. Sob coordenação da Smads, a Comissão é composta de um representante e um suplente de órgãos e colegiados, como Smads, conselhos municipais de Assistência Social, dos Direitos da Criança e do Adolescente, de Políticas Públicas de Drogas e Álcool, Conselhos Tutelares, Comissão Municipal dos Direitos Humanos, entre outras Secretarias e organizações não-governamentais. Balanço de 2007
No ano passado, foram atendidos no Município de São Paulo 626 crianças e adolescentes e 444 familiares, totalizando 1.070 atendimentos.
Das 626 crianças e adolescentes atendidos, 241 são meninos e 385 meninas. Entre os meninos, 165 atendimentos foram de crianças com idade entre 7 e 14 anos; 52 de crianças entre 0 e 6 anos; e 24 de adolescentes com idade entre 15 e 18 anos.
Entre as meninas, 251 atendimentos foram de crianças com idade entre 7 e 14 anos; 78 de crianças entre 0 e 6 anos; e outros 56 de meninas entre 15 e 18 anos de idade.
Outro dado a ser destacado refere-se ao agressor. O pai aparece como agressor em 97 casos de meninas (91 vítimas de abuso sexual) e em 44 casos de meninos (33 vítimas de abuso sexual). Outros agressores são mãe, padrasto, irmãos, tios, avós, outros familiares e outras pessoas. Não houve registro de agressão por parte de madrastas.
Ações no município
A Smads mantém cinco convênios para os serviços de Proteção Social às Crianças e aos Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e às suas Famílias: dois com o Instituto Sedes Sapientiae, um com o Projeto Quixote e dois com o Rede Criança de Combate à Violência Doméstica. A meta é atender 340 crianças e adolescentes e seus familiares na Cidade.
O Instituto Sedes Sapientiae faz, por meio dos Centros de Referência às Vítimas de Violência (CNRVV), todo o trabalho de prevenção com a implantação de 22 Pólos de Prevenção à Violência Contra Crianças e Adolescentes.
"Nestes Pólos é possível realizar um trabalho de amplo alcance na comunidade através de ações desenvolvidas em instituições de onde são amplamente irradiadas, como centros de juventude ou comunitários, escolas, creches, centros culturais e associações de bairro", explica Dalka.
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