Secretaria Especial de Comunicação

Exibindo 1 para 1 de 2
Quinta-feira, 24 de Abril de 2008 | Horário: 11:00
Compartilhe:

Parque ganha escultura que simboliza laços entre Brasil e Japão

A obra do Parque do Carmo, é composta por sete pedras de granito, sendo uma vermelha ao centro, simbolizando o sol, e seis brancas ao redor, representando os seis continentes. A escultura, de 200 toneladas, é do artista japonês Kota Kinutani.
O Parque do Carmo, que já tem estreita ligação com a comunidade nipônica da Cidade de São Paulo, ganhará um presente no centenário da imigração japonesa: uma escultura do artista japonês Kota Kinutani. A inauguração do monumento de Kinutani está prevista para junho.

A obra é composta por sete pedras de granito, sendo uma vermelha ao centro, simbolizando o sol, e seis brancas ao redor, representando os seis continentes. A escultura pesa quase 200 toneladas.

A idéia surgiu do próprio escultor em 2003, depois que ele conseguiu uma bolsa de estudos para cursar pós-doutorado na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Já no Brasil, Kinutani teve contato com outras culturas e etnias e por isso quis fazer uma obra que pudesse contar sobre sua experiência no País e sobre seus habitantes.

Desde aquela época, Kinutani produz protótipos de tamanhos reduzidos da escultura, mas em 2008, em função do centenário, o projeto será colocado em prática.

As seis pedras de granito japonês Inada - de tonalidade branca, oriundas da região de Ibaraki - foram esculpidas no Japão durante um ano e meio e virão de navio pela mesma empresa que trouxe os primeiros imigrantes japoneses há cem anos. A pedra vermelha, o granito Red Dragon brasileiro, oriundo do Ceará, será esculpida nos próximos meses pelo artista no Parque do Carmo.

As esculturas brancas são interativas e permitem quem os visitantes escalem e entrem nas obras. "Gostaria que minha obra pudesse ser usada por várias pessoas ao mesmo tempo. E que pudesse proporcionar sonhos para as crianças que a tocassem. E para as pessoas grandes que estejam sofrendo gostaria que a escultura servisse de consolo", afirma Kinutani.

A escolha do Parque do Carmo para abrigar a escultura se deve ao fato de a região de Itaquera concentrar uma colônia de moradores japoneses responsável pelo Bosque das Cerejeiras, no parque. A comunidade local promove todos os anos a Festa da Cerejeira, celebrando a florada desta espécie no interior do bosque.

Para Kinutani, a escolha da Cidade de São Paulo para expor o monumento é fundamental, pelo fato de que todos os povos poderiam ser representados pelos moradores da Cidade devido à imensa diversidade de etnias aqui presentes.


collections
Galeria de imagens