Secretaria Especial de Comunicação

Sexta-feira, 25 de Abril de 2008 | Horário: 11:00
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Cantora Cesária Évora abre maratona da Virada Cultural

A cantora Cesária Évora abrirá a programação da Virada Cultural neste sábado (26/04), às 18h, no palco principal, na esquina da avenida São João com a rua Aurora. Na mesma hora, 25 outros palcos espalhados pela região central darão início à maratona de cultura com mais de 800 atrações.
Maior personalidade de seu pequeno país, Cabo Verde, e uma das mais importantes artistas da World Music, a cantora Cesária Évora abrirá a programação da Virada Cultural neste sábado (26/04), às 18h, no palco principal, na esquina da avenida São João com a rua Aurora.

Na mesma hora, 25 outros palcos espalhados pela região central darão início à maratona de cultura com mais de 800 atrações entre concertos, espetáculos teatrais e de dança, exposições e exibições de filmes. São mais de 5 mil artistas para animar a Cidade durante 24 horas ininterruptas, neste fim de semana de 26 e 27 de abril.

A Virada Cultural foi inspirada na Nuit Blanche de Paris, que agita anualmente a capital francesa, com atrações que seguem madrugada adentro.

Em São Paulo, o evento se tornou o maior do mundo no gênero. São esperados 3 milhões de pessoas nas ruas centrais e um aporte de R$ 90 milhões à economia paulistana. Depois de Cesária, é a vez de Gal Costa encantar o público, que ainda pode conferir a irreverência dos Mutantes, a batida de Marcelo D2 e a ginga de Jorge Ben Jor.

A programação não se concentra apenas na região central. Há eventos em todas as unidades dos CEUs no sábado e domingo. Pinacoteca do Estado, Casa das Rosas, Museu da Língua Portuguesa e Museu da Casa Brasileira são outros endereços com uma ampla programação.

As 12 unidades do Sesc que participam do festival oferecem de artes plásticas a cinema, passando por música e teatro. Fernanda Porto embala o público no Sesc Ipiranga, com seu ritmo que mistura bossa nova e drum n'bass. Arnaldo Antunes, Cauby Peixoto e Zélia Duncan são outras estrelas da música brasileira presentes na programação.

No Sesc Paulista, um trio de atores apresenta Navalha na Carne, de Plínio Marcos. Destaque ainda para a peça Senhora dos Afogados, no Sesc Consolação, e Cia Nova Dança 4 - Intervenção Antropofágica, no Sesc Pompéia.

Sem parar

A Virada Cultural de 2008 terá a maior Jam Session de que se tem notícia no mundo. De música instrumental a caipira e samba, conduzidas por mestres, DJs ou cantores, o evento reúne nomes como Kid Vinil, Royce do Cavaco, Nelson Sargento, Kiko Zambianchi e Tinoco, que prometem boa música, sem descanso para as caixas de som.

A programação do Palco Instrumental Brasileiro, no Vale do Anhangabaú, com 92 participantes, seguirá atenta aos ponteiros do relógio. A cada 15 minutos, um novo músico entra em cena no sexteto que conta com cordas, sopro e percussão, saindo uma hora e meia depois para dar lugar a outro colega, e assim sucessivamente.

Menos regrados, mas não menos animados, os 165 roqueiros que sobem ao Palco Canja Rock-Blues devem esbanjar descontração. Muitos já tocaram juntos, outros tantos se esbarram muitas vezes, de modo que a Virada Cultural será um grande reencontro de artistas como o guitarrista Fábio Santini e o contrabaxista Celso Pixinga.

Cinema

Os cinéfilos passarão em claro o fim de semana. Dezenas de sessões constam na programação cinematográfica da Virada. No Cine Olido, serão exibidos dez filmes selecionados da Mostra Internacional de Cinema, como o chinês Vício e Beleza.

No mesmo endereço, mas na Sala Olido, a Virada das Vampiras mostrará películas de arrepiar, como Lábios de Sangue, de 1975, escolhidas pelo cineasta Carlos Reichenbach. Na praça do Patriarca, serão dezenas de produções independentes do Festival do Minuto.

Na praça Ramos, o mesmo telão que reproduz os shows do Theatro Municipal terá uma programação paralela de cinema durante os intervalos, com filmes como Em Flor, do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo.

O Cinesesc e o Instituto Goethe terão sessões de madrugada. No Parque da Juventude, Zé do Caixão destila suas histórias macabras antes do Cinetério, com exibição de filme surpresa na parede de um cemitério.


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