Secretaria Especial de Comunicação
Prefeitura faz abertura da Conferência Municipal de Produção Mais Limpa
O prefeito abriu nesta quarta-feira (21/05), no Palácio das Convenções do Anhenbi, a 7ª Conferência Municipal de Produção Mais Limpa. O encontro vai discutiu o etanol na cidade de São Paulo.
O prefeito de São Paulo abriu nesta quarta-feira (21/05) a 7ª Conferência Municipal de Produção Mais Limpa. Realizada no Palácio das Convenções do Anhembi, o encontro discutiu o tema "O Etanol e a Cidade de São Paulo: Suas Perspectivas e Oportunidades".
Debateu experiências e práticas de produção mais limpa, com representantes de empresas, administração pública, terceiro setor e sociedade civil. Especialistas de vários países defenderam propostas de políticas ambientais, econômicas e sociais relacionadas à produção e ao uso de etanol como combustível limpo e renovável, em substituição à gasolina.
A escolha do tema está diretamente relacionada ao aquecimento global, que provoca discussões importantes, como a do uso de biocombustíveis para minimizar a emissão de gases poluentes na atmosfera, uma das principais causas do aquecimento.
Os veículos automotores são vilões que contribuem para agravar o quadro. No mundo todo, a frota de automóveis é de cerca de 1 bilhão, e a maior parte usa derivados de petróleo como combustível. Por este motivo, o debate sobre o uso do etanol está na ordem do dia.
Trata-se uma fonte de energia renovável e menos poluidora, obtida a partir da fermentação de vegetais. O álcool também é vantajoso na relação custo/benefício e tem participação importante na economia brasileira - um grande pólo produtor, graças à intensa atividade canavieira.
Hoje, no Brasil, a estimativa é que pouco mais de 40% de veículos sejam movidos a álcool - incluindo os "flex" (motores que podem ser abastecidos com álcool ou gasolina).
No resto do mundo, o etanol também é tema de debate. Os Estados Unidos, por exemplo, se destacam pela produção de álcool a partir do milho, mas com uso ainda pequeno como combustível em veículos. Os norte-americanos pretendem substituir, até 2017, 20% da gasolina consumida naquele país.
Em janeiro deste ano, a frota paulistana atingiu a marca de 6 milhões de veículos. Estima-se que a emissão de monóxido de carbono dos carros seja de 70,6 mil toneladas ao ano, apenas em São Paulo. Os motores dos carros brasileiros novos são do tipo flex, movidos a álcool e gasolina. Já a maioria dos motores dos carros europeus é movida a diesel, considerado mais eficiente.
A idéia de usar álcool em motores de ônibus não é nova no Brasil. Na década de 1980, o combustível era misturado a um elemento químico chamado dnteg. O problema da mistura era o alto nível de poluentes emitidos, e por isso saiu de uso. Já o etanol reduz em até 90% a emissão de material particulado lançado na atmosfera.
A Suécia usa há mais de 16 anos álcool aditivado nos motores a diesel dos ônibus que circulam naquele país. A Cidade de São Paulo testa, desde o final do ano passado, na linha Jabaquara/São Mateus, ônibus movido com o mesmo tipo de combustível.
Na abertura do evento, o prefeito abordou experiências em curso em São Paulo, com a finalidade de reduzir a emissão de poluentes pelos ônibus coletivos. Estão em testes ônibus movidos a biodiesel. A Prefeitura vai usar etanol nos ônibus para obter dados acerca das vantagens do uso do combustível. Quer saber custos de implantação de um projeto em maior escala.
"É muito positivo que isto aconteça, para que possamos trabalhar cada vez mais em cima da redução aos danos que a operação da frota coletiva provoca no meio ambiente. Diversas cidades do mundo já fazem uso de energias alternativas não poluentes", afirmou o prefeito de São Paulo.
O prefeito ressaltou que a administração municipal vem tomando uma série de medidas em favor do meio ambiente. Citou o plantio de 500 mil árvores, o programa de inspeção dos ônibus fretados e municipais, e dos veículos particulares. A inspeção veicular é obrigatória já este ano para os 350 mil veículos a diesel e, a partir de 2009, para toda a frota cadastrada na cidade.
"São Paulo vem tomando medidas de curto, médio e longo prazo. Se há 10 anos tivesse sido posto em prática o programa de inspeção veicular, como fazemos hoje, estaríamos em outra situação", salientou o prefeito. Ele também mencionou tecnologia que transforma em energia elétrica gases produzidos nos aterros sanitários, também em prática no município.
A 7ª Conferência Municipal de Produção Mais Limpa foi organizada pela Câmara Municipal e pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, com apoio da Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia e Empresa Municipal de Urbanização (Emurb).
Debateu experiências e práticas de produção mais limpa, com representantes de empresas, administração pública, terceiro setor e sociedade civil. Especialistas de vários países defenderam propostas de políticas ambientais, econômicas e sociais relacionadas à produção e ao uso de etanol como combustível limpo e renovável, em substituição à gasolina.
A escolha do tema está diretamente relacionada ao aquecimento global, que provoca discussões importantes, como a do uso de biocombustíveis para minimizar a emissão de gases poluentes na atmosfera, uma das principais causas do aquecimento.
Os veículos automotores são vilões que contribuem para agravar o quadro. No mundo todo, a frota de automóveis é de cerca de 1 bilhão, e a maior parte usa derivados de petróleo como combustível. Por este motivo, o debate sobre o uso do etanol está na ordem do dia.
Trata-se uma fonte de energia renovável e menos poluidora, obtida a partir da fermentação de vegetais. O álcool também é vantajoso na relação custo/benefício e tem participação importante na economia brasileira - um grande pólo produtor, graças à intensa atividade canavieira.
Hoje, no Brasil, a estimativa é que pouco mais de 40% de veículos sejam movidos a álcool - incluindo os "flex" (motores que podem ser abastecidos com álcool ou gasolina).
No resto do mundo, o etanol também é tema de debate. Os Estados Unidos, por exemplo, se destacam pela produção de álcool a partir do milho, mas com uso ainda pequeno como combustível em veículos. Os norte-americanos pretendem substituir, até 2017, 20% da gasolina consumida naquele país.
Em janeiro deste ano, a frota paulistana atingiu a marca de 6 milhões de veículos. Estima-se que a emissão de monóxido de carbono dos carros seja de 70,6 mil toneladas ao ano, apenas em São Paulo. Os motores dos carros brasileiros novos são do tipo flex, movidos a álcool e gasolina. Já a maioria dos motores dos carros europeus é movida a diesel, considerado mais eficiente.
A idéia de usar álcool em motores de ônibus não é nova no Brasil. Na década de 1980, o combustível era misturado a um elemento químico chamado dnteg. O problema da mistura era o alto nível de poluentes emitidos, e por isso saiu de uso. Já o etanol reduz em até 90% a emissão de material particulado lançado na atmosfera.
A Suécia usa há mais de 16 anos álcool aditivado nos motores a diesel dos ônibus que circulam naquele país. A Cidade de São Paulo testa, desde o final do ano passado, na linha Jabaquara/São Mateus, ônibus movido com o mesmo tipo de combustível.
Na abertura do evento, o prefeito abordou experiências em curso em São Paulo, com a finalidade de reduzir a emissão de poluentes pelos ônibus coletivos. Estão em testes ônibus movidos a biodiesel. A Prefeitura vai usar etanol nos ônibus para obter dados acerca das vantagens do uso do combustível. Quer saber custos de implantação de um projeto em maior escala.
"É muito positivo que isto aconteça, para que possamos trabalhar cada vez mais em cima da redução aos danos que a operação da frota coletiva provoca no meio ambiente. Diversas cidades do mundo já fazem uso de energias alternativas não poluentes", afirmou o prefeito de São Paulo.
O prefeito ressaltou que a administração municipal vem tomando uma série de medidas em favor do meio ambiente. Citou o plantio de 500 mil árvores, o programa de inspeção dos ônibus fretados e municipais, e dos veículos particulares. A inspeção veicular é obrigatória já este ano para os 350 mil veículos a diesel e, a partir de 2009, para toda a frota cadastrada na cidade.
"São Paulo vem tomando medidas de curto, médio e longo prazo. Se há 10 anos tivesse sido posto em prática o programa de inspeção veicular, como fazemos hoje, estaríamos em outra situação", salientou o prefeito. Ele também mencionou tecnologia que transforma em energia elétrica gases produzidos nos aterros sanitários, também em prática no município.
A 7ª Conferência Municipal de Produção Mais Limpa foi organizada pela Câmara Municipal e pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, com apoio da Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia e Empresa Municipal de Urbanização (Emurb).
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