Secretaria Especial de Comunicação
Prefeito e colegas do Cone Sul assinam declaração em defesa do meio ambiente
Participaram do encontro, nesta sexta-feira (30/05), os prefeitos de Montevidéu (Uruguai) e Santiago (Chile), além de representantes de Buenos Aires (Argentina), do Rio de Janeiro e do Distrito Federal.
O prefeito de São Paulo abriu nesta sexta-feira (30/05) a IX Reunião de Prefeitos da Região do Cone-Sul e da União das Cidades e Capitais Ibero-Americanas (UCCI). Participaram do encontro, realizado na sede da Prefeitura, os prefeitos das cidades de Montevidéu (Uruguai) e Santiago (Chile), além de representantes das prefeituras de Buenos Aires, Rio de Janeiro e do Distrito Federal.
Com o tema "Desenvolvimento Sustentável das Cidades", as administrações municipais apresentaram programas nas áreas de meio-ambiente, transportes e urbanismo.
No final dos trabalhos, foi assinada a "Declaração de São Paulo", com compromissos referentes à adoção de políticas voltadas a reduzir as emissões de poluentes.
Durante à tarde, os participantes visitaram a unidade de inspeção veicular do Jaguaré (Zona Oeste), para assistir a demonstração do programa de controle de emissão de gases poluentes da cidade. No local, estão sendo feitas as inspeções de veículos movidos a diesel registrados no Município.
UCCI e São Paulo
Criada em 1982, a União das Cidades e Capitais Ibero-Americanas (UCCI) é uma organização internacional que fomenta vínculos e favorece as relações e intercâmbios em diferentes âmbitos, entre as grandes cidades ibero-americanas. Durante o encontro, o prefeito de São Paulo salientou a importância da reunião e destacou que em São Paulo a Lei Cidade Limpa combateu a poluição visual.
Ele defendeu ações em defesa da qualidade do ar e das águas. "Recuperamos a auto-estima dos cidadãos. Ganhamos auto-confiança, o que nos permite entrar de maneira vigorosa no combate aos outros tipos de poluição", enfatizou.
Durante a apresentação, ele disse que São Paulo estava enquadrada como uma das três cidades mais poluídas do mundo, e há um ano e meio, desde que a Lei Cidade Limpa entrou em vigor, a metrópole com 11 milhões de habitantes está com novo aspecto. "O desafio era mostrar à cidade que era possível enfrentar esta cruzada. Havia muito equipamento visual clandestino e ilegal espalhado por São Paulo, o que dificultava a fiscalização. A partir do momento que proibimos tudo, conseguimos obter o apoio da população e da imprensa também", explicou aos representantes das outras cidades.
O prefeito informou que, com a nova legislação, a Prefeitura isentou de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) comerciantes que arrumassem suas fachadas. "São Paulo tornou-se um case mundial. Temos recebido visitas de delegações de outros países, que vêm conhecer as mudanças ocorridas. E a cidade também tem sido premiada internacionalmente, como reconhecimento às mudanças na paisagem urbana. Ganhamos prêmios em Londres, Inglaterra, e nas próximas semanas receberemos outro em Xangai, na China", assinalou.
Ele também citou outros programas municipais, como o plantio de 500 mil árvores e a implementação de 100 parques na cidade. Mencionou o investimento de R$ 1,6 bilhão da Prefeitura e dos Governos do Estado e Federal para preservar os mananciais ocupados irregularmente por moradias.
Em alguns casos, a Prefeitura vem fazendo a remoção de famílias, como também obras de urbanização. Destacou as transformações ocorridas nos aterros Bandeirantes e São João, que juntos recebem cerca de 15 mil toneladas de lixo por dia. O prefeito falou ainda do programa de captação de gases e da conversão em energia elétrica, o que ajuda a diminuir o efeito estufa e ameniza a poluição do ar. Ele ressaltou a importância do programa de inspeção veicular nos ônibus fretados, frota de coletivos municipais, veículos a diesel e automóveis particulares, para controlar a emissão de poluentes.
Declaração
Na "Declaração de São Paulo" ficaram acordados os seguintes pontos: as autoridades se comprometeram a adotar políticas consistentes e de longo prazo para combater as emissões de gases de efeito estufa, que podem incluir medidas e incentivos voltados à economia de energia, construção de edifícios adequados a padrões eficientes de uso de água e de energia, promoção de fontes alternativas de energia e gestão sustentável de resíduos sólidos.
O setor de transportes desempenha papel fundamental na construção das cidades sustentáveis. As autoridades locais comprometem-se a adotar políticas voltadas à redução das emissões produzidas pelo setor e a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, com medidas para reduzir o tráfego nos centros urbanos, incentivo ao uso do transporte coletivo e controle de emissões produzidas por veículos particulares e coletivos.
Assinaram a "Declaração de São Paulo" as seguintes autoridades: o prefeito de São Paulo, Ricardo Ehrlich (de Montevidéu), Raúl Alcaíno (Santiago), Graciela Gerola (presidente da Agência de Proteção Ambiental de Buenos Aires), Pedro Fernandes Neto (secretário municipal do Meio Ambiente do Rio de Janeiro) e Luiz Antonio Reis (diretor-presidente da CODAB do Distrito Federal).
Com o tema "Desenvolvimento Sustentável das Cidades", as administrações municipais apresentaram programas nas áreas de meio-ambiente, transportes e urbanismo.
No final dos trabalhos, foi assinada a "Declaração de São Paulo", com compromissos referentes à adoção de políticas voltadas a reduzir as emissões de poluentes.
Durante à tarde, os participantes visitaram a unidade de inspeção veicular do Jaguaré (Zona Oeste), para assistir a demonstração do programa de controle de emissão de gases poluentes da cidade. No local, estão sendo feitas as inspeções de veículos movidos a diesel registrados no Município.
UCCI e São Paulo
Criada em 1982, a União das Cidades e Capitais Ibero-Americanas (UCCI) é uma organização internacional que fomenta vínculos e favorece as relações e intercâmbios em diferentes âmbitos, entre as grandes cidades ibero-americanas. Durante o encontro, o prefeito de São Paulo salientou a importância da reunião e destacou que em São Paulo a Lei Cidade Limpa combateu a poluição visual.
Ele defendeu ações em defesa da qualidade do ar e das águas. "Recuperamos a auto-estima dos cidadãos. Ganhamos auto-confiança, o que nos permite entrar de maneira vigorosa no combate aos outros tipos de poluição", enfatizou.
Durante a apresentação, ele disse que São Paulo estava enquadrada como uma das três cidades mais poluídas do mundo, e há um ano e meio, desde que a Lei Cidade Limpa entrou em vigor, a metrópole com 11 milhões de habitantes está com novo aspecto. "O desafio era mostrar à cidade que era possível enfrentar esta cruzada. Havia muito equipamento visual clandestino e ilegal espalhado por São Paulo, o que dificultava a fiscalização. A partir do momento que proibimos tudo, conseguimos obter o apoio da população e da imprensa também", explicou aos representantes das outras cidades.
O prefeito informou que, com a nova legislação, a Prefeitura isentou de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) comerciantes que arrumassem suas fachadas. "São Paulo tornou-se um case mundial. Temos recebido visitas de delegações de outros países, que vêm conhecer as mudanças ocorridas. E a cidade também tem sido premiada internacionalmente, como reconhecimento às mudanças na paisagem urbana. Ganhamos prêmios em Londres, Inglaterra, e nas próximas semanas receberemos outro em Xangai, na China", assinalou.
Ele também citou outros programas municipais, como o plantio de 500 mil árvores e a implementação de 100 parques na cidade. Mencionou o investimento de R$ 1,6 bilhão da Prefeitura e dos Governos do Estado e Federal para preservar os mananciais ocupados irregularmente por moradias.
Em alguns casos, a Prefeitura vem fazendo a remoção de famílias, como também obras de urbanização. Destacou as transformações ocorridas nos aterros Bandeirantes e São João, que juntos recebem cerca de 15 mil toneladas de lixo por dia. O prefeito falou ainda do programa de captação de gases e da conversão em energia elétrica, o que ajuda a diminuir o efeito estufa e ameniza a poluição do ar. Ele ressaltou a importância do programa de inspeção veicular nos ônibus fretados, frota de coletivos municipais, veículos a diesel e automóveis particulares, para controlar a emissão de poluentes.
Declaração
Na "Declaração de São Paulo" ficaram acordados os seguintes pontos: as autoridades se comprometeram a adotar políticas consistentes e de longo prazo para combater as emissões de gases de efeito estufa, que podem incluir medidas e incentivos voltados à economia de energia, construção de edifícios adequados a padrões eficientes de uso de água e de energia, promoção de fontes alternativas de energia e gestão sustentável de resíduos sólidos.
O setor de transportes desempenha papel fundamental na construção das cidades sustentáveis. As autoridades locais comprometem-se a adotar políticas voltadas à redução das emissões produzidas pelo setor e a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, com medidas para reduzir o tráfego nos centros urbanos, incentivo ao uso do transporte coletivo e controle de emissões produzidas por veículos particulares e coletivos.
Assinaram a "Declaração de São Paulo" as seguintes autoridades: o prefeito de São Paulo, Ricardo Ehrlich (de Montevidéu), Raúl Alcaíno (Santiago), Graciela Gerola (presidente da Agência de Proteção Ambiental de Buenos Aires), Pedro Fernandes Neto (secretário municipal do Meio Ambiente do Rio de Janeiro) e Luiz Antonio Reis (diretor-presidente da CODAB do Distrito Federal).
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