Secretaria Especial de Comunicação
Desmatamento na região da Cantareira em São Paulo estaciona
Na capital paulista, no período de 2005 a 2008, não houve aumento da área desmatada na região da Serra da Cantareira, segundo levantamento divulgado na última quarta-feira (17/12), o que mostra a importância da Operação Defesa das Águas.
Levantamento sobre a situação da Mata Atlântica nas regiões metropolitanas de São Paulo (veja mapa), Rio de Janeiro e Vitória referentes ao período de 2005 a 2008, divulgado na última quarta-feira (17/12) pela SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), demonstra que nesse período, na cidade de São Paulo, não houve aumento da área desmatada na região da Serra da Cantareira.
Isso corrobora a importância da Operação Defesa das Águas e a necessidade de manter sua atuação, cujo objetivo é proteger os principais mananciais de água de São Paulo - represas Billings e Guarapiranga -, o sistema Cantareira e a várzea do Tietê.
Na Zona Norte da cidade, nos bairros próximos da Serra da Cantareira, são executadas diversas obras, incluindo saneamento de córregos, urbanização e remoção de favelas, instalação de praças e áreas de lazer.
A remoção de centenas de famílias das margens do córrego do Canivete, no Jardim Damasceno, possibilitará a instalação do Parque Linear Canivete, com 1 milhão de m². A Prefeitura está construindo também na região outros dois parques lineares - Perus e Bispo -, formando um cordão de proteção nas áreas-limite da Cantareira.
Além da criação da Guarda Ambiental, que já conta com um efetivo de 360 guardas e promove rondas diárias nessas regiões para evitar novas ocupações, a Operação Defesa das Águas inclui programas habitacionais de urbanização, regularização fundiária, saneamento, remoções de pessoas em áreas de risco, desenvolvimento de programas culturais e esportivos e criação de parques.
Na Zona Sul
A Operação Defesa das Águas foi iniciada em março de 2007 nos mananciais da região sul da cidade - Billings e Guarapiranga. O resultado foi rapidamente constatado: novas construções ilegais foram demolidas e a população se conscientiza aos poucos do problema e denuncia os vendedores de lotes clandestinos.
Já foram realizados 2.845 desfazimentos de construções irregulares de moradias, comércios e outros usos em área de proteção ambiental. Mais de 25.780 blocos de cimento que seriam usados nessas construções foram apreendidos e fechadas 22 fábricas de blocos e depósitos de materiais. Também foram retiradas da Guarapiranga 250 toneladas de lixo.
A Zona Sul concentra importantes remanescentes de Mata Atlântica e o Rodoanel Mário Covas passará por essa região. A Prefeitura de São Paulo exigiu como compensação pela construção da estrada a criação de quatro unidades de conservação com 1.200 hectares e uma faixa de vegetação, espécie de estrada-parque, ao longo de todo o Rodoanel, para reduzir os impactos ambientais.
A área totaliza 15 milhões de m² de vegetação protegida. São Paulo foi a única cidade da região metropolitana por onde passa o Rodoanel a exigir esse tipo de compensação.
Também na Zona Sul os parques lineares são importantes ferramentas para cuidar dos mananciais. Destaque para o Parque Linear Caulim, que será construído ao longo do ribeirão Caulim, paralelo à avenida Senador Teotônio Vilela e Sadamu Inoue; o Parque Linear Cocaia, localizado entre as avenidas Belmira Marin e Paulo Guilguer Reimberg, ao longo do ribeirão Cocaia; Linear Feitiço da Vila, Linear Castelo Dutra, Linear São José (cuja primeira fase já está pronta), Linear Parelheiros e Parque Praia de São Paulo, que aproveitará o potencial balneário da Represa Guarapiranga para o lazer.
Ainda na região, foram fechados depósitos clandestinos de lixo, de sucata e de entulho, criadouros de animais e apreendidas dezenas de motosserras, machados e outras ferramentas usadas na prática de crimes ambientais, além de caminhões, tratores e betoneiras utilizados em obras irregulares. Tudo com a participação das Polícias Militar, Ambiental e Civil - que instalou até uma Delegacia Especializada em Crimes Ambientais na Zona Sul, que já instaurou mais de mil inquéritos e autos de infração.
Várzea do Tietê
A Operação Defesa das Águas está presente ainda na região da várzea do Tietê, onde será implantado, em terreno de propriedade do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), o Parque Vila Jacuí, localizado entre o córrego Jacu e o Complexo Viário Jacu-Pêssego. Esse parque dá inicio ao processo de instalação dos núcleos do Parque Tietê no município de São Paulo.
Sua implantação se insere na proposta de criação do Parque Tietê, mediante ampliação das áreas apropriadas pelo Parque Ecológico Tietê, com aproveitamento de áreas vazias e de espaços que necessitam de ações de recuperação, situados nos limites da várzea e da Área de Proteção Ambiental (APA) do Tietê, entre a barragem da Penha e a nascente do rio, na região metropolitana de São Paulo.
A intenção é garantir a preservação de amplas porções da várzea do rio e promover o controle das enchentes periódicas, além de proporcionar à população oferta de áreas recreativas, esportivas, culturais, educativas e de fruição paisagístico-ambiental.
Isso corrobora a importância da Operação Defesa das Águas e a necessidade de manter sua atuação, cujo objetivo é proteger os principais mananciais de água de São Paulo - represas Billings e Guarapiranga -, o sistema Cantareira e a várzea do Tietê.
Na Zona Norte da cidade, nos bairros próximos da Serra da Cantareira, são executadas diversas obras, incluindo saneamento de córregos, urbanização e remoção de favelas, instalação de praças e áreas de lazer.
A remoção de centenas de famílias das margens do córrego do Canivete, no Jardim Damasceno, possibilitará a instalação do Parque Linear Canivete, com 1 milhão de m². A Prefeitura está construindo também na região outros dois parques lineares - Perus e Bispo -, formando um cordão de proteção nas áreas-limite da Cantareira.
Além da criação da Guarda Ambiental, que já conta com um efetivo de 360 guardas e promove rondas diárias nessas regiões para evitar novas ocupações, a Operação Defesa das Águas inclui programas habitacionais de urbanização, regularização fundiária, saneamento, remoções de pessoas em áreas de risco, desenvolvimento de programas culturais e esportivos e criação de parques.
Na Zona Sul
A Operação Defesa das Águas foi iniciada em março de 2007 nos mananciais da região sul da cidade - Billings e Guarapiranga. O resultado foi rapidamente constatado: novas construções ilegais foram demolidas e a população se conscientiza aos poucos do problema e denuncia os vendedores de lotes clandestinos.
Já foram realizados 2.845 desfazimentos de construções irregulares de moradias, comércios e outros usos em área de proteção ambiental. Mais de 25.780 blocos de cimento que seriam usados nessas construções foram apreendidos e fechadas 22 fábricas de blocos e depósitos de materiais. Também foram retiradas da Guarapiranga 250 toneladas de lixo.
A Zona Sul concentra importantes remanescentes de Mata Atlântica e o Rodoanel Mário Covas passará por essa região. A Prefeitura de São Paulo exigiu como compensação pela construção da estrada a criação de quatro unidades de conservação com 1.200 hectares e uma faixa de vegetação, espécie de estrada-parque, ao longo de todo o Rodoanel, para reduzir os impactos ambientais.
A área totaliza 15 milhões de m² de vegetação protegida. São Paulo foi a única cidade da região metropolitana por onde passa o Rodoanel a exigir esse tipo de compensação.
Também na Zona Sul os parques lineares são importantes ferramentas para cuidar dos mananciais. Destaque para o Parque Linear Caulim, que será construído ao longo do ribeirão Caulim, paralelo à avenida Senador Teotônio Vilela e Sadamu Inoue; o Parque Linear Cocaia, localizado entre as avenidas Belmira Marin e Paulo Guilguer Reimberg, ao longo do ribeirão Cocaia; Linear Feitiço da Vila, Linear Castelo Dutra, Linear São José (cuja primeira fase já está pronta), Linear Parelheiros e Parque Praia de São Paulo, que aproveitará o potencial balneário da Represa Guarapiranga para o lazer.
Ainda na região, foram fechados depósitos clandestinos de lixo, de sucata e de entulho, criadouros de animais e apreendidas dezenas de motosserras, machados e outras ferramentas usadas na prática de crimes ambientais, além de caminhões, tratores e betoneiras utilizados em obras irregulares. Tudo com a participação das Polícias Militar, Ambiental e Civil - que instalou até uma Delegacia Especializada em Crimes Ambientais na Zona Sul, que já instaurou mais de mil inquéritos e autos de infração.
Várzea do Tietê
A Operação Defesa das Águas está presente ainda na região da várzea do Tietê, onde será implantado, em terreno de propriedade do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), o Parque Vila Jacuí, localizado entre o córrego Jacu e o Complexo Viário Jacu-Pêssego. Esse parque dá inicio ao processo de instalação dos núcleos do Parque Tietê no município de São Paulo.
Sua implantação se insere na proposta de criação do Parque Tietê, mediante ampliação das áreas apropriadas pelo Parque Ecológico Tietê, com aproveitamento de áreas vazias e de espaços que necessitam de ações de recuperação, situados nos limites da várzea e da Área de Proteção Ambiental (APA) do Tietê, entre a barragem da Penha e a nascente do rio, na região metropolitana de São Paulo.
A intenção é garantir a preservação de amplas porções da várzea do rio e promover o controle das enchentes periódicas, além de proporcionar à população oferta de áreas recreativas, esportivas, culturais, educativas e de fruição paisagístico-ambiental.
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