Secretaria Especial de Comunicação
Com projeto de urbanização,Jardim Olinda vai ganhar 706 moradias
A edificação está em andamento e a entrega é prevista para junho. O projeto inclui ainda drenagem urbana, continuação da canalização do córrego Olaria, criação de parque linear, pavimentação, instalação de rede de distribuição de água e coleta de esgoto.
Em sua segunda etapa de execução, o projeto de urbanização do Jardim Olinda, no Campo Limpo, vai beneficiar 384 pessoas com a construção de mais 96 unidades habitacionais. Os trabalhos de edificação estão em andamento e a entrega das novas unidades está prevista para junho. O projeto inclui ainda drenagem urbana, continuação da canalização do córrego Olaria, criação de parque linear, pavimentação, instalação de rede de distribuição de água e coleta de esgoto.
O traçado dos prédios é inovador, com linhas sinuosas, acompanhando a curva do córrego. O projeto é considerado de primeira linha pela Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), cujo objetivo é não apenas deixar o local mais bonito, mas também oferecer aos futuros moradores melhor qualidade de vida.
Na primeira fase das obras, inaugurada em setembro de 2006, foram entregues 120 unidades habitacionais e feita a canalização de 800 metros do córrego Olaria. Os investimentos foram de R$ 5,1 milhões.
De junho de 2005 a janeiro de 2007 foram removidas aproximadamente 477 famílias, dentre as quais 120 já estão morando nas unidades entregues. Isso só foi possível pelo trabalho intenso da equipe de Habi-Sul, liderada pelo filósofo e historiador Carlos Pellarim. Desde 2006, um grupo de oito assistentes sociais, quatro arquitetos e três engenheiros trabalha arduamente no Jardim Olinda.
As obras da segunda etapa estão adiantadas. O projeto prevê a construção, no total, de 706 novas unidades habitacionais em convênio com o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU). Este convênio entre Estado e Município é fundamental, pois possibilita ampliar significativamente a oferta de moradias para famílias de baixa renda.
A urbanização abrange uma área de intervenção de 117.500 m², com custo de aproximadamente R$ 56 milhões, e vai beneficiar diretamente 1.819 famílias. Antes das intervenções, o local era densamente povoado, com ocupação desordenada nas encostas do córrego Olaria.
As famílias que habitavam anteriormente essas encostas, sob risco de desabamento de seus barracos a cada chuva que caía, agora vão morar em prédios de seis andares, cada um com 24 apartamentos de 43 m², com sala, quarto, cozinha, banheiro e área de serviço, além de espaçosa área de circulação nos andares. A conclusão total das obras está prevista para junho de 2008.
Processo de adaptação
Após o cadastramento minucioso de todas as famílias, são feitas reuniões com os moradores para a definição do projeto. A equipe de Habi-Sul foi responsável pela criação e adoção do Conselho Gestor do Jardim Olinda. Esses profissionais fazem também plantões semanais na área sob intervenção e na Sehab para esclarecer dúvidas, atender comissões de moradores, representantes e lideranças locais.
Após o término da obra, os assistentes sociais desenvolvem uma importante ação: a pós-ocupação. São realizadas reuniões que orientam os futuros moradores para uma convivência pacífica e adequada em um condomínio. Em obras de urbanização de favelas não são incomuns casos de famílias beneficiadas que não se adaptam à nova vida, que “vendem" os imóveis por preços irrisórios e voltam para as áreas de risco. O trabalho de pós-ocupação tem como objetivo impedir que isso ocorra.
O traçado dos prédios é inovador, com linhas sinuosas, acompanhando a curva do córrego. O projeto é considerado de primeira linha pela Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), cujo objetivo é não apenas deixar o local mais bonito, mas também oferecer aos futuros moradores melhor qualidade de vida.
Na primeira fase das obras, inaugurada em setembro de 2006, foram entregues 120 unidades habitacionais e feita a canalização de 800 metros do córrego Olaria. Os investimentos foram de R$ 5,1 milhões.
De junho de 2005 a janeiro de 2007 foram removidas aproximadamente 477 famílias, dentre as quais 120 já estão morando nas unidades entregues. Isso só foi possível pelo trabalho intenso da equipe de Habi-Sul, liderada pelo filósofo e historiador Carlos Pellarim. Desde 2006, um grupo de oito assistentes sociais, quatro arquitetos e três engenheiros trabalha arduamente no Jardim Olinda.
As obras da segunda etapa estão adiantadas. O projeto prevê a construção, no total, de 706 novas unidades habitacionais em convênio com o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU). Este convênio entre Estado e Município é fundamental, pois possibilita ampliar significativamente a oferta de moradias para famílias de baixa renda.
A urbanização abrange uma área de intervenção de 117.500 m², com custo de aproximadamente R$ 56 milhões, e vai beneficiar diretamente 1.819 famílias. Antes das intervenções, o local era densamente povoado, com ocupação desordenada nas encostas do córrego Olaria.
As famílias que habitavam anteriormente essas encostas, sob risco de desabamento de seus barracos a cada chuva que caía, agora vão morar em prédios de seis andares, cada um com 24 apartamentos de 43 m², com sala, quarto, cozinha, banheiro e área de serviço, além de espaçosa área de circulação nos andares. A conclusão total das obras está prevista para junho de 2008.
Processo de adaptação
Após o cadastramento minucioso de todas as famílias, são feitas reuniões com os moradores para a definição do projeto. A equipe de Habi-Sul foi responsável pela criação e adoção do Conselho Gestor do Jardim Olinda. Esses profissionais fazem também plantões semanais na área sob intervenção e na Sehab para esclarecer dúvidas, atender comissões de moradores, representantes e lideranças locais.
Após o término da obra, os assistentes sociais desenvolvem uma importante ação: a pós-ocupação. São realizadas reuniões que orientam os futuros moradores para uma convivência pacífica e adequada em um condomínio. Em obras de urbanização de favelas não são incomuns casos de famílias beneficiadas que não se adaptam à nova vida, que “vendem" os imóveis por preços irrisórios e voltam para as áreas de risco. O trabalho de pós-ocupação tem como objetivo impedir que isso ocorra.
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