Secretaria Especial de Comunicação
Novo programa reduzirá acidentes no sistema de transporte coletivo
Foram instituídos o Conselho Consultivo e o Grupo Executivo, responsáveis por elaborar medidas que contribuam para a redução das ocorrências envolvendo ônibus e microônibus urbanos. O programa será coordenado pela Secretaria Municipal de Transportes.
O prefeito de São Paulo assinou nesta terça-feira (03/04) decreto que cria o Programa de Redução de Acidentes em Transportes (Prat), cujo principal objetivo é diminuir o número e a gravidade dos acidentes envolvendo veículos do transporte coletivo da Cidade. Foram instituídos o Conselho Consultivo e o Grupo Executivo, responsáveis por elaborar medidas que contribuam para a redução das ocorrências envolvendo ônibus e microônibus urbanos. O programa será coordenado pela Secretaria Municipal de Transportes (SMT).
"É mais um avanço da Prefeitura de São Paulo na gestão do transporte. Temos a preocupação de melhorar a qualidade do serviço prestado pelo transporte publico e as condições de trânsito na Capital", afirmou o prefeito, que acrescentou: "Diversas medidas têm sido adotadas na gestão de transportes em relação à segurança, como a renovação da frota e a continuidade do programa de corredores. No mês de maio, como foi anunciado no ano passado, todos os ônibus e microônibus terão sistemas de GPS instalados, para que possam acompanhar a operação da nossa frota, de forma a termos a transparência do sistema. Com o GPS, a fiscalização será feita em tempo real, por mim, pelo secretário Bussinger, pelos meios de comunicação e por toda a população".
O Conselho Consultivo, presidido pelo secretário municipal de Transportes, será composto por dez especialistas em transportes, que vão apreciar e se manifestar sobre aspectos do programa, além de apresentar propostas para reduzir o número de acidentes. Já o Grupo Executivo, que começa a funcionar imediatamente, formado por servidores da SMT, e funcionários da São Paulo Transportes (SPTrans) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), dará apoio técnico ao programa. Os integrantes do grupo proporão a implantação de programas, planos de ação, normas e campanhas preventivas, farão análises de estatísticas e de tendências de acidentes e fornecerão treinamento, além de veicular as informações sobre as ocorrências.
Em busca deste objetivo, a SMT já tem adotado algumas medidas nos últimos meses. As ações concentram-se em três vertentes: equipamentos, condutores, e fiscalização e gestão. No primeiro aspecto, foi publicada em janeiro uma portaria que limita a velocidade dos ônibus a 60 km/h, sendo 50 km/h nos corredores.
Para seguirem a nova determinação, concessionários e permissionários têm prazo até 6 de maio para instalar um dispositivo que corta a aceleração dos veículos ao ultrapassarem o limite estabelecido. Outro equipamento que será exigido pelo poder público é o bloqueador das portas, que impede que o veículo saia dos pontos de parada com passageiros nas portas. Pelo último balanço, 75% dos ônibus já contam com os sistemas de controle de velocidade e os sensores de porta aberta.
Na outra frente, a dos condutores, a SMT implementou em dezembro o Condubus. O documento é um certificado de qualificação do motorista e um pré-requisito para o exercício da função na cidade. Ele será expedido pela SPTrans, empresa municipal gestora do sistema, ficará afixado em local visível no ônibus e trará o nome do motorista, identificação cadastral, foto e prazo de validade. Esse certificado vai facilitar a identificação pela população e pela fiscalização sobre quem está prestando o serviço.
Por fim, a secretaria vem realizando uma reestruturação dos serviços de fiscalização e gestão do sistema de transporte com utilização de tecnologia. O principal instrumento será o Sistema Integrado de Monitoramento (SIM), ferramenta que, graças ao monitoramento remoto por satélite (GPS), possibilitará que a SPTrans faça a gestão plena de terminais, corredores exclusivos e veículos. A instalação dos equipamentos de GPS nos ônibus da cidade já foi iniciada e o SIM deve estar em 100% da frota de 15 mil veículos até o final do ano.
"Entre as iniciativas já adotadas pela Prefeitura está em ação a fiscalização automática de tacógrafo com o uso de software, que atinge 35% da frota e substitui a verificação manual. Além disso, fizemos mais de 4 mil verificações com radares-pistola, com mais de 1 mil punições. Ocorreram 159 afastamentos de motoristas envolvidos em acidentes", explicou o secretário de Transportes. Também participou do evento o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Evolução dos acidentes na cidade
2004
- Com vítimas fatais: 55
- Com vítimas não fatais: 690
- Sem vítimas: 715
- Total: 1.460
2005
- Com vítimas fatais: 51
- Com vítimas não fatais: 576
- Sem vítimas: 796
- Total: 1.423
2006
- Com vítimas fatais: 51
- Com vítimas não fatais: 650
- Sem vítimas: 771
- Total: 1.472
"É mais um avanço da Prefeitura de São Paulo na gestão do transporte. Temos a preocupação de melhorar a qualidade do serviço prestado pelo transporte publico e as condições de trânsito na Capital", afirmou o prefeito, que acrescentou: "Diversas medidas têm sido adotadas na gestão de transportes em relação à segurança, como a renovação da frota e a continuidade do programa de corredores. No mês de maio, como foi anunciado no ano passado, todos os ônibus e microônibus terão sistemas de GPS instalados, para que possam acompanhar a operação da nossa frota, de forma a termos a transparência do sistema. Com o GPS, a fiscalização será feita em tempo real, por mim, pelo secretário Bussinger, pelos meios de comunicação e por toda a população".
O Conselho Consultivo, presidido pelo secretário municipal de Transportes, será composto por dez especialistas em transportes, que vão apreciar e se manifestar sobre aspectos do programa, além de apresentar propostas para reduzir o número de acidentes. Já o Grupo Executivo, que começa a funcionar imediatamente, formado por servidores da SMT, e funcionários da São Paulo Transportes (SPTrans) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), dará apoio técnico ao programa. Os integrantes do grupo proporão a implantação de programas, planos de ação, normas e campanhas preventivas, farão análises de estatísticas e de tendências de acidentes e fornecerão treinamento, além de veicular as informações sobre as ocorrências.
Em busca deste objetivo, a SMT já tem adotado algumas medidas nos últimos meses. As ações concentram-se em três vertentes: equipamentos, condutores, e fiscalização e gestão. No primeiro aspecto, foi publicada em janeiro uma portaria que limita a velocidade dos ônibus a 60 km/h, sendo 50 km/h nos corredores.
Para seguirem a nova determinação, concessionários e permissionários têm prazo até 6 de maio para instalar um dispositivo que corta a aceleração dos veículos ao ultrapassarem o limite estabelecido. Outro equipamento que será exigido pelo poder público é o bloqueador das portas, que impede que o veículo saia dos pontos de parada com passageiros nas portas. Pelo último balanço, 75% dos ônibus já contam com os sistemas de controle de velocidade e os sensores de porta aberta.
Na outra frente, a dos condutores, a SMT implementou em dezembro o Condubus. O documento é um certificado de qualificação do motorista e um pré-requisito para o exercício da função na cidade. Ele será expedido pela SPTrans, empresa municipal gestora do sistema, ficará afixado em local visível no ônibus e trará o nome do motorista, identificação cadastral, foto e prazo de validade. Esse certificado vai facilitar a identificação pela população e pela fiscalização sobre quem está prestando o serviço.
Por fim, a secretaria vem realizando uma reestruturação dos serviços de fiscalização e gestão do sistema de transporte com utilização de tecnologia. O principal instrumento será o Sistema Integrado de Monitoramento (SIM), ferramenta que, graças ao monitoramento remoto por satélite (GPS), possibilitará que a SPTrans faça a gestão plena de terminais, corredores exclusivos e veículos. A instalação dos equipamentos de GPS nos ônibus da cidade já foi iniciada e o SIM deve estar em 100% da frota de 15 mil veículos até o final do ano.
"Entre as iniciativas já adotadas pela Prefeitura está em ação a fiscalização automática de tacógrafo com o uso de software, que atinge 35% da frota e substitui a verificação manual. Além disso, fizemos mais de 4 mil verificações com radares-pistola, com mais de 1 mil punições. Ocorreram 159 afastamentos de motoristas envolvidos em acidentes", explicou o secretário de Transportes. Também participou do evento o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Evolução dos acidentes na cidade
2004
- Com vítimas fatais: 55
- Com vítimas não fatais: 690
- Sem vítimas: 715
- Total: 1.460
2005
- Com vítimas fatais: 51
- Com vítimas não fatais: 576
- Sem vítimas: 796
- Total: 1.423
2006
- Com vítimas fatais: 51
- Com vítimas não fatais: 650
- Sem vítimas: 771
- Total: 1.472
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