Secretaria Especial de Comunicação

Exibindo 1 para 1 de 2
Sexta-feira, 27 de Abril de 2007 | Horário: 09:44
Compartilhe:

Pacaembu, 67, palco de histórias do esporte e do futebol do País

A data em que se festeja o 67º ano da inauguração marcará também o lançamento do selo da Empresa de Correios e Telégrafos que homenageia o estádio, parte de uma série dedicada aos estádios brasileiros, lançada em março deste ano.
Há exatos 67 anos, prestigiado por um público de mais de 70 mil pessoas e com as presenças do presidente Getúlio Vargas, do interventor Adhemar de Barros e do prefeito Prestes Maia, era inaugurado o Estádio Municipal de São Paulo, no Pacaembu, então o maior da América Latina, com capacidade para 70 mil espectadores. A festa de inauguração teve grande pompa, com desfile de 15 mil atletas do Brasil e de outros países, apresentações de música clássica e grande queima de fogos.

Nesta sexta-feira (27/04) será comemorado no Salão Nobre o aniversário do Estádio do Pacaembu, com a presença do prefeito de São Paulo. A ocasião também marcará o lançamento do selo da Empresa de Correios e Telégrafos que homenageia o estádio, parte de uma série dedicada aos estádios brasileiros, lançada em março deste ano.

O Pacaembu, como é conhecido, começou a ser construído em 1936, pelo governador Armando Salles de Oliveira. Foi palco de inúmeras partidas históricas. Na Copa do Mundo realizada no Brasil, em 1950, recebeu seis partidas, uma delas da seleção brasileira, que ficou no empate por 2 a 2 com a Suíça e saiu de campo vaiada pelo público paulista. Em compensação, em 1958, depois de conquistar o primeiro título Mundial na Suécia, foi recebida com festa no estádio da Cidade. Em 1963, recebeu a cerimônia de abertura dos jogos Pan-Americanos.

Além do estádio, o Pacaembu conta com um grande complexo esportivo. São instalações para prática de natação, boxe, basquete, vôlei, handebol, futsal, atletismo e tênis. O “pavilhão do tênis” homenageia Maria Esther Bueno, a Estherzinha, tenista brasileira de maior sucesso e uma das mais vencedoras do mundo. Foram sete títulos de Grand Slam em simples e outros 13 em duplas e duplas mistas na década de 1960.

Espaço para a história

O Pacaembu vai abrigar o Museu do Futebol, orçado em R$ 25 milhões, uma parceria da Secretaria Municipal de Esportes da Cidade de São Paulo e a Fundação Roberto Marinho, com apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Ministério da Cultura. Será um espaço dedicado à memória e à história do futebol brasileiro, numa área de 5.600 m², dividida em espaços temáticos e interativos.

No projeto do museu está prevista a criação de um estúdio-auditório, para que jogadores, técnicos, árbitros e jornalistas possam fazer seus depoimentos sobre o esporte, que serão gravados com a participação do público. Esses registros farão parte do acervo do Museu do Futebol, que vai contar ainda com lojas de clubes, salas de consulta multimídia e de educação, além de restaurante e café.

Em 1961, o Pacaembu foi rebatizado Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, em homenagem ao “marechal da vitória”, chefe da delegação brasileira na Copa de 1958. Na fim daquele torneio, contra os donos da casa, as duas equipes usavam uniformes iguais: camisas amarelas e calções azuis. Ao perder o sorteio, os brasileiros tiveram de usar camisas azuis, compradas em Estocolmo. Carvalho tratou de acalmar os supersticiosos. “Azul é a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida”, disse. “A padroeira do Brasil está conosco”. Campeã, a seleção adotou o azul definitivamente como seu uniforme reserva.

collections
Galeria de imagens