Secretaria Especial de Comunicação
Sistema antifraude é testado para manter gratuidade do Bilhete Único
O principal objetivo da medida, que entra em funcionamento no dia 19, é combater o uso indevido dos cartões. Em 2006 houve um crescimento atípico no número de gratuidades no transporte coletivo municipal, enquanto o número de usuários em geral não sofreu aumento proporcional, sugerindo a existência de fraudes.
A partir do próximo dia 19 de maio, durante o período de duas semanas a Secretaria Municipal de Transportes (SMT) e a São Paulo Transporte (SPTrans) testarão o sistema já adotado para os cartões com “crédito zero”, em que o cobrador usará seu cartão de bordo para autorizar viagens gratuitas de idosos e pessoas com deficiência. O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Transportes, pelo presidente da Comissão Antifraudes e pelo diretor de Receita e Tecnologia da SPTrans.
O principal objetivo da medida, segundo o secretário, é combater o uso indevido dos cartões. Dados comprovam que em 2006 houve um crescimento atípico no número de gratuidades oferecidas pelo transporte coletivo municipal, enquanto o número de usuários em geral não sofreu aumento proporcional, o que sugere a existência de possíveis fraudes.
Para minimizar essa prática ilegal, a equipe de fiscalização e a Comissão Antifraudes da SPTrans adotaram uma série de medidas, normativas, tecnológicas e até judiciárias.
A preocupação se estende também aos estudantes, mas o foco nesse momento são os quase 1 milhão de usuários dos cartões de gratuidade. Incluem-se nesse grupo os idosos e deficientes e seu acompanhante, ressalta o secretário. “O crescimento do número de cartões de gratuidade foi de cerca de 2% enquanto o número de uso chegou a 52%. Esse fato nos chamou bastante atenção”.
Nas linhas locais, operadas pelas cooperativas, a expansão do uso de gratuidades foi ainda mais expressiva, chegando a 70% no ano passado. ”A partir desses dados são fortes os indícios da existência de uso indevido dos cartões e de fraudes que ameaçam a estabilidade econômico-financeira do sistema de transporte municipal”.
Por isso, o secretário confirma a importância de medidas eficazes para reduzir os índices de fraude, já que eliminá-las é praticamente impossível. “Esse novo estágio do programa antifraude é necessário e imprescindível no sentido de defesa do equilíbrio do sistema e principalmente no direito do usuário do bilhete único e suas possibilidades de integração”.
A partir do próximo dia 19, os testes com o novo software dos validadores do Bilhete Único no sistema de transporte coletivo de São Paulo estarão em funcionamento durante duas semanas em algumas linhas de áreas específicas.
O secretário explicou também que o novo sistema, testado internamente há dois meses, poderia ser instalado imediatamente. Entretanto, a opção é fazer um período de experiência para promover possíveis ajustes e treinamento aos cobradores de ônibus, que terão participação fundamental nesse procedimento.
A maior incidência de uso indevido do cartão, identificada pela SPTrans, ocorre por conta de terceiros. Segundo o superintendente de Comercialização e Receita da SPTrans, dos 900 cartões de gratuidade (idosos e deficientes) apreendidos por mês, 70% foram utilizados por parentes dos beneficiados. Os outros 30%, por pessoas não identificadas, que não têm nenhuma relação com o dono do cartão.
Após a constatação de uso indevido, o proprietário do cartão envolvido em práticas ilícitas terá o benefício suspenso durante seis meses, além de levar uma advertência. Se houver reincidência, ele perderá o direito de usar o cartão por um ano. Cerca de 100 pessoas procuram diariamente o Posto de Atendimento ao Usuário, localizado na Rua XV de Novembro, para reclamar de problemas com seus cartões de gratuidade.
Com a colaboração das empresas de ônibus que operam o sistema municipal, a expectativa da Secretaria de Transportes é reduzir a incidência das fraudes, já que o prejuízo estimado com a perda de arrecadação gira em torno de R$ 140 mil a R$ 420 mil por mês. Para o secretário, o sucesso dessa iniciativa depende, além do trabalho técnico e de inteligência da SPTrans, do apoio dos cobradores e principalmente dos próprios beneficiários.
A Secretaria enfatiza que não haverá nenhuma mudança em relação ao benefício. A partir da implementação do novo sistema, o usuário terá apenas de validar seu cartão antes de passar pela catraca, como acontece hoje com o cartão com “crédito zero”.
O principal objetivo da medida, segundo o secretário, é combater o uso indevido dos cartões. Dados comprovam que em 2006 houve um crescimento atípico no número de gratuidades oferecidas pelo transporte coletivo municipal, enquanto o número de usuários em geral não sofreu aumento proporcional, o que sugere a existência de possíveis fraudes.
Para minimizar essa prática ilegal, a equipe de fiscalização e a Comissão Antifraudes da SPTrans adotaram uma série de medidas, normativas, tecnológicas e até judiciárias.
A preocupação se estende também aos estudantes, mas o foco nesse momento são os quase 1 milhão de usuários dos cartões de gratuidade. Incluem-se nesse grupo os idosos e deficientes e seu acompanhante, ressalta o secretário. “O crescimento do número de cartões de gratuidade foi de cerca de 2% enquanto o número de uso chegou a 52%. Esse fato nos chamou bastante atenção”.
Nas linhas locais, operadas pelas cooperativas, a expansão do uso de gratuidades foi ainda mais expressiva, chegando a 70% no ano passado. ”A partir desses dados são fortes os indícios da existência de uso indevido dos cartões e de fraudes que ameaçam a estabilidade econômico-financeira do sistema de transporte municipal”.
Por isso, o secretário confirma a importância de medidas eficazes para reduzir os índices de fraude, já que eliminá-las é praticamente impossível. “Esse novo estágio do programa antifraude é necessário e imprescindível no sentido de defesa do equilíbrio do sistema e principalmente no direito do usuário do bilhete único e suas possibilidades de integração”.
A partir do próximo dia 19, os testes com o novo software dos validadores do Bilhete Único no sistema de transporte coletivo de São Paulo estarão em funcionamento durante duas semanas em algumas linhas de áreas específicas.
O secretário explicou também que o novo sistema, testado internamente há dois meses, poderia ser instalado imediatamente. Entretanto, a opção é fazer um período de experiência para promover possíveis ajustes e treinamento aos cobradores de ônibus, que terão participação fundamental nesse procedimento.
A maior incidência de uso indevido do cartão, identificada pela SPTrans, ocorre por conta de terceiros. Segundo o superintendente de Comercialização e Receita da SPTrans, dos 900 cartões de gratuidade (idosos e deficientes) apreendidos por mês, 70% foram utilizados por parentes dos beneficiados. Os outros 30%, por pessoas não identificadas, que não têm nenhuma relação com o dono do cartão.
Após a constatação de uso indevido, o proprietário do cartão envolvido em práticas ilícitas terá o benefício suspenso durante seis meses, além de levar uma advertência. Se houver reincidência, ele perderá o direito de usar o cartão por um ano. Cerca de 100 pessoas procuram diariamente o Posto de Atendimento ao Usuário, localizado na Rua XV de Novembro, para reclamar de problemas com seus cartões de gratuidade.
Com a colaboração das empresas de ônibus que operam o sistema municipal, a expectativa da Secretaria de Transportes é reduzir a incidência das fraudes, já que o prejuízo estimado com a perda de arrecadação gira em torno de R$ 140 mil a R$ 420 mil por mês. Para o secretário, o sucesso dessa iniciativa depende, além do trabalho técnico e de inteligência da SPTrans, do apoio dos cobradores e principalmente dos próprios beneficiários.
A Secretaria enfatiza que não haverá nenhuma mudança em relação ao benefício. A partir da implementação do novo sistema, o usuário terá apenas de validar seu cartão antes de passar pela catraca, como acontece hoje com o cartão com “crédito zero”.
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