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Segunda-feira, 21 de Maio de 2007 | Horário: 10:00
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Subprefeitura de Parelheiros desocupa área de proteção ambiental

As operações coordenadas pela Subprefeitura de Parelheiros com o apoio da Guarda e Polícia Ambiental demoliram quatro construções irregulares nos loteamentos Balneário São José e Lindeiro, perímetros de congelamento da Operação Defesa das Águas.
Terminaram na sexta-feira (18/05), as ações de demolição em duas áreas na região de Parelheiros localizadas dentro da Área de Proteção Ambiental Capivari-Monos (APA) e em Área de Proteção Permanente (APP). As operações coordenadas pela Subprefeitura de Parelheiros com o apoio da Guarda e Polícia Ambiental demoliram quatro construções irregulares nos loteamentos Balneário São José e Lindeiro, perímetros de congelamento da Operação Defesa das Águas.

No loteamento Balneário São José, a ação foi realizada nos dias 16 e 17 de maio por uma equipe de 30 agentes operacionais, contando com dois caminhões e uma máquina retroescavadeira da subprefeitura. Além da demolição, houve uma limpeza que removeu 10 toneladas de entulho.

A área pertence à Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (Emae), que participou da ação com 14 pessoas. A construção de madeira com alicerce de concreto estava nas margens do córrego Caulim. Cercas de arame farpado também foram desfeitas em toda a área.

Num terreno vazio na rua Balneário São José havia 22 animais, entre bois e cavalos, abandonados. A Vigilância Ambiental da Supervisão de Saúde de Parelheiros contatou o proprietário, que se comprometeu em retirá-los na próxima semana.

No local ainda restou uma moradia habitada, que, segundo a EMAE, está aguardando ordem judicial para desocupação. As ações de fiscalização serão retomadas na próxima semana. Desde o lançamento da Operação Defesa das Águas, a Guarda Ambiental monitora a área diariamente para evitar novas ocupações.

As demais três construções de madeira localizadas no loteamento irregular Lindeiro (Cabocla Jurema), próximo da Estrada do Presídio em Vargem Grande, outra área congelada, foram demolidas na sexta-feira. Em vistoria realizada no fim de abril, a equipe da fiscalização integrada constatou o início das obras. As famílias tiveram prazo de 15 dias para desocupar a área.

Essa foi a primeira ação de desfazimento em uma construção habitada, baseada na Ordem Interna da Prefeitura, publicada no Diário Oficial do Município, no dia 4 de maio, que estabelece procedimentos no combate às ocupações irregulares a serem adotados por órgãos da administração municipal. Uma das medidas prevê a demolição de qualquer edificação com moradores, mas não consolidada, em áreas invadidas.

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