Secretaria Especial de Comunicação
No dia do Meio Ambiente, começa queima de gás metano na Zona Leste
As instalações, no aterro São João, já estão prontas para a queima de 12.000 Nm³ (normal metro cúbico) de biogás por hora a 1.100 graus celsius, devendo alcançar a capacidade de 18.000 Nm³ por hora a partir de meados de julho.
A partir deste dia 5 de junho, quando se comemora o dia mundial do Meio Ambiente, a Cidade de São Paulo será beneficiada com o início das operações de captação e incineração do gás bioquímico (metano) produzido pelo Aterro Municipal São João, que fica na Zona Leste. O prefeito de São Paulo vai acionar pessoalmente o início da incineração do gás, às 10h. Também nesta terça-feira (05) a Prefeitura e a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) assinam, às 14h45, o contrato para que a Bolsa negocie os créditos de carbono conferidos à Prefeitura pelos órgãos técnicos da Organização das Nações Unidas (ONU) que cuidam de questões relacionadas ao meio ambiente.
Nesse primeiro momento, as operações de descontaminação do ar do aterro serão realizadas exclusivamente pela combustão do gás metano em flares (equipamentos semelhantes a tochas metálicas) de alta temperatura. As instalações já estão prontas para a queima de 12.000 Nm³ (normal metro cúbico) de biogás por hora a 1.100 graus celsius, devendo alcançar a capacidade de 18.000 Nm³ por hora a partir de meados de julho. Para tanto, foram instalados mais de 30 quilômetros de tubulações especiais, com diâmetros variados, para a coleta do biogás em 150 poços construídos por todo o aterro.
O volume de gás a ser coletado no São João atingirá mensalmente cerca de 6.000.000 Nm³ de gás natural, volume suficiente para atender o consumo equivalente de gás de uma cidade com 500 mil habitantes, ou para produzir energia elétrica consumida pelas residências de uma cidade de cerca de 300 mil habitantes.
À semelhança do projeto já em operação no Aterro Bandeirantes, na região Norte da Capital, no Aterro São João também será instalada uma usina de geração de energia elétrica (termoelétrica) com capacidade para gerar 170.000.000 KWh por ano. Suas operações deverão ser iniciadas em janeiro de 2008. Com isso pode-se dizer que, a partir de 2008, 7% da energia elétrica consumida nas residências da Cidade de São Paulo estará sendo indiretamente suprida pela energia gerada a partir do lixo urbano acumulado nos dois aterros sanitários da Cidade.
Conjuntamente, os projetos de recuperação de controle ambiental instalados nos aterros Bandeirantes e São João por iniciativa da Prefeitura Municipal de São Paulo e da Biogás Energia Ambiental S.A oferecem solução à poluição provocada pelos resíduos sólidos, ao mesmo tempo que contribui para minimizar as fontes de emissão de gases de efeito estufa no município de São Paulo, que se concentram basicamente em dois setores: emissões veiculares e de resíduos sólidos. Além disso, os créditos de carbono gerados serão divididos meio a meio entre a Prefeitura e a Biogás Energia Ambiental.
A Cidade de São Paulo conta, a partir de hoje, com dois empreendimentos (Bandeirantes e São João) que estão listados entre os cinco maiores projetos mundiais de controle de gases de efeito estufa emitidos pelo lixo urbano, aprovados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Esses projetos são um exemplo significativo para todos os municípios brasileiros quanto a soluções para a gestão dos resíduos sólidos municipais e comprovam que o Brasil tem hoje toda a tecnologia e competência para assegurar um desenvolvimento contínuo, limpo e sustentado.
Aterro São João
O Aterro Sanitário São João, operado por regime de concessão pela EcoUrbis Ambiental S.A. desde outubro de 2004, abrange uma área de 82,4 hectares (824 mil m²), dos quais 50 hectares (60,68% do total) são destinados à disposição de resíduos sólidos. Mais de 85% da área destinada a receber os resíduos já foi utilizada.
O aterro, cujo início operacional data de dezembro de 1992, recebeu até julho de 2005 mais de 23 milhões de toneladas de resíduos. Até o fim de sua vida útil, prevista para outubro de 2007, área adjacente ao Aterro Sítio São João, já terá recebido mais 4,5 milhões de toneladas, totalizando quase 28 milhões de toneladas.
A média diária de resíduos recebidos nos últimos anos foi de 5.812 toneladas e a geração de líquido percolado (chorume), transportado por carretas para o tratamento junto à Sabesp, ultrapassa os 1.800 m³ por dia.
Aterro Bandeirantes
No Aterro Bandeirantes, grande parte dos gases gerados é encaminhada para a usina de biogás que funciona em seu terreno desde dezembro de 2003. A usina gera cerca de 20 MWh e promove a queima adequada dos gases, que dá à Prefeitura e ao Consórcio Biogás a prerrogativa de emitir certificados de emissões reduzidas, que são comercializados no mercado mundial de créditos de carbono. No caso da Prefeitura, o dinheiro da venda será convertido para o Fundo Municipal de Meio Ambiente (Fema).
Em um período de cerca de 15 anos, o lixo recebido pelo Aterro gerará 8 milhões de toneladas de gases, que podem ser revertidos para a produção de energia elétrica, evitando-se assim que sejam despejados na atmosfera. Gases desse tipo são responsáveis, em parte, pela elevação da temperatura do planeta, o chamado aquecimento global, causado pelo aumento da concentração de gases de efeito estufa.
O gás de aterro, também conhecido como gás bioquímico (GBQ), é coletado pelos mesmos drenos verticais usados para sua queima.
Nesse primeiro momento, as operações de descontaminação do ar do aterro serão realizadas exclusivamente pela combustão do gás metano em flares (equipamentos semelhantes a tochas metálicas) de alta temperatura. As instalações já estão prontas para a queima de 12.000 Nm³ (normal metro cúbico) de biogás por hora a 1.100 graus celsius, devendo alcançar a capacidade de 18.000 Nm³ por hora a partir de meados de julho. Para tanto, foram instalados mais de 30 quilômetros de tubulações especiais, com diâmetros variados, para a coleta do biogás em 150 poços construídos por todo o aterro.
O volume de gás a ser coletado no São João atingirá mensalmente cerca de 6.000.000 Nm³ de gás natural, volume suficiente para atender o consumo equivalente de gás de uma cidade com 500 mil habitantes, ou para produzir energia elétrica consumida pelas residências de uma cidade de cerca de 300 mil habitantes.
À semelhança do projeto já em operação no Aterro Bandeirantes, na região Norte da Capital, no Aterro São João também será instalada uma usina de geração de energia elétrica (termoelétrica) com capacidade para gerar 170.000.000 KWh por ano. Suas operações deverão ser iniciadas em janeiro de 2008. Com isso pode-se dizer que, a partir de 2008, 7% da energia elétrica consumida nas residências da Cidade de São Paulo estará sendo indiretamente suprida pela energia gerada a partir do lixo urbano acumulado nos dois aterros sanitários da Cidade.
Conjuntamente, os projetos de recuperação de controle ambiental instalados nos aterros Bandeirantes e São João por iniciativa da Prefeitura Municipal de São Paulo e da Biogás Energia Ambiental S.A oferecem solução à poluição provocada pelos resíduos sólidos, ao mesmo tempo que contribui para minimizar as fontes de emissão de gases de efeito estufa no município de São Paulo, que se concentram basicamente em dois setores: emissões veiculares e de resíduos sólidos. Além disso, os créditos de carbono gerados serão divididos meio a meio entre a Prefeitura e a Biogás Energia Ambiental.
A Cidade de São Paulo conta, a partir de hoje, com dois empreendimentos (Bandeirantes e São João) que estão listados entre os cinco maiores projetos mundiais de controle de gases de efeito estufa emitidos pelo lixo urbano, aprovados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Esses projetos são um exemplo significativo para todos os municípios brasileiros quanto a soluções para a gestão dos resíduos sólidos municipais e comprovam que o Brasil tem hoje toda a tecnologia e competência para assegurar um desenvolvimento contínuo, limpo e sustentado.
Aterro São João
O Aterro Sanitário São João, operado por regime de concessão pela EcoUrbis Ambiental S.A. desde outubro de 2004, abrange uma área de 82,4 hectares (824 mil m²), dos quais 50 hectares (60,68% do total) são destinados à disposição de resíduos sólidos. Mais de 85% da área destinada a receber os resíduos já foi utilizada.
O aterro, cujo início operacional data de dezembro de 1992, recebeu até julho de 2005 mais de 23 milhões de toneladas de resíduos. Até o fim de sua vida útil, prevista para outubro de 2007, área adjacente ao Aterro Sítio São João, já terá recebido mais 4,5 milhões de toneladas, totalizando quase 28 milhões de toneladas.
A média diária de resíduos recebidos nos últimos anos foi de 5.812 toneladas e a geração de líquido percolado (chorume), transportado por carretas para o tratamento junto à Sabesp, ultrapassa os 1.800 m³ por dia.
Aterro Bandeirantes
No Aterro Bandeirantes, grande parte dos gases gerados é encaminhada para a usina de biogás que funciona em seu terreno desde dezembro de 2003. A usina gera cerca de 20 MWh e promove a queima adequada dos gases, que dá à Prefeitura e ao Consórcio Biogás a prerrogativa de emitir certificados de emissões reduzidas, que são comercializados no mercado mundial de créditos de carbono. No caso da Prefeitura, o dinheiro da venda será convertido para o Fundo Municipal de Meio Ambiente (Fema).
Em um período de cerca de 15 anos, o lixo recebido pelo Aterro gerará 8 milhões de toneladas de gases, que podem ser revertidos para a produção de energia elétrica, evitando-se assim que sejam despejados na atmosfera. Gases desse tipo são responsáveis, em parte, pela elevação da temperatura do planeta, o chamado aquecimento global, causado pelo aumento da concentração de gases de efeito estufa.
O gás de aterro, também conhecido como gás bioquímico (GBQ), é coletado pelos mesmos drenos verticais usados para sua queima.
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