Secretaria Especial de Comunicação
Prefeitura assina contrato com a BM&F para a venda de créditos de carbono
A BM&F foi escolhida para a operação por sua experiência e credibilidade nesse tipo de negociação e o leilão público, a opção para obter os melhores resultados com garantia de transparência na negociação.
Menos poluição, mais investimentos em áreas verdes. Essa equação já é realidade na Cidade de São Paulo, onde o cuidado com o gás produzido pelo lixo urbano resulta em recursos para aplicação no meio ambiente e na melhoria da qualidade de vida da população.
Não há mágica: o tratamento ao gás produzido naturalmente por milhares de toneladas de lixo depositadas diariamente no Aterro Sanitário Bandeirantes, localizado na Zona Norte, transforma-se em créditos de carbono, que a Prefeitura vai converter em recursos financeiros para aplicar no entorno, levando benefícios às comunidades da região.
O contrato para a venda desses créditos de carbono, a ser assinado nesta terça-feira (05/06) entre a Prefeitura e a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), permitirá o leilão público desses títulos, o que deverá ocorrer até agosto. A BM&F foi escolhida para a operação por sua experiência e credibilidade nesse tipo de negociação e o leilão público, a opção para obter os melhores resultados com garantia de transparência na negociação.
A Prefeitura vai pôr à venda 820 mil Certificados de Emissão Reduzida (CERs), os créditos de carbono, uma espécie de “moeda ambiental” que os países poluidores podem comprar para ajudar a cumprir suas próprias metas de redução da poluição, estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto.
Esses créditos são resultado da certificação de que houve redução no volume de gases que o Aterro Bandeirantes lança na atmosfera. Composto basicamente de metano e gás carbônico, o biogás, formado pela mineralização da matéria orgânica, é um dos grandes causadores do efeito estufa. Para evitar que esse gás seja lançado na atmosfera, o Projeto Bandeirantes implantou um sistema de captação e compactação, transformando-o em combustível para a movimentação de motores que geram energia elétrica para a rede de distribuição. O ganho ambiental é duplo porque o gás que iria para a atmosfera é transformado em eletricidade e porque permite reduzir a utilização de outras fontes de energia que poderiam, de alguma forma, representar impactos ambientais.
O mesmo sistema está em implantação no Aterro Sanitário São João, na Zona Leste, que inicia também nesta terça-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, a queima dos gases produzidos pela decomposição do lixo.
No Aterro Bandeirantes, 80% do biogás é queimado de forma a gerar energia, a melhor destinação do ponto de vista ecológico. Os 20% restantes são queimados pelos sistemas de flare, transformando-se exclusivamente em gás carbônico, cujo potencial poluidor é 21 vezes menor que o do gás metano, o que, portanto, também assegura ganho ambiental.
Esse volume garante ao Aterro Bandeirantes o primeiro lugar em neutralização de gases do efeito estufa, dando margem, assim, à quantidade ímpar de crédito de carbono. Não é pouco, considerando-se que existem cerca de 530 projetos do gênero no planeta. Somente no Aterro Bandeirantes – onde diariamente são depositadas 7 toneladas de lixo urbano - produz-se quase a mesma quantidade de créditos de carbono até agora obtidas na soma de todos os projetos ambientais no País.
“Esse é o maior projeto no âmbito do Protocolo de Kyoto em área pública na América Latina”, destaca a secretária adjunta da Secretaria do Governo Municipal, que coordena o gerenciamento do projeto. “É também o que resulta em maior ganho para o poder público”, acrescenta.
A Prefeitura tem direito a 50% de todo o volume certificado pela ONU. A outra metade cabe ao Consórcio Biogás, responsável pelo investimento no aterro, sendo que a empresa já negociou os seus créditos.
O valor que a administração municipal conseguir arrecadar com a venda dos créditos de carbono será utilizado integralmente em intervenções de requalificação ambiental na região do aterro. “Nada mais justo que esses créditos de carbono serem revertidos em benefícios para a população de Perus e Pirituba, que vivenciam diretamente o impacto do aterro”, afirma a secretária-adjunta. Por isso, os recursos serão destinados à formação de parques lineares, recuperação de áreas verdes e construção de praças e áreas de lazer na região.
Não há mágica: o tratamento ao gás produzido naturalmente por milhares de toneladas de lixo depositadas diariamente no Aterro Sanitário Bandeirantes, localizado na Zona Norte, transforma-se em créditos de carbono, que a Prefeitura vai converter em recursos financeiros para aplicar no entorno, levando benefícios às comunidades da região.
O contrato para a venda desses créditos de carbono, a ser assinado nesta terça-feira (05/06) entre a Prefeitura e a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), permitirá o leilão público desses títulos, o que deverá ocorrer até agosto. A BM&F foi escolhida para a operação por sua experiência e credibilidade nesse tipo de negociação e o leilão público, a opção para obter os melhores resultados com garantia de transparência na negociação.
A Prefeitura vai pôr à venda 820 mil Certificados de Emissão Reduzida (CERs), os créditos de carbono, uma espécie de “moeda ambiental” que os países poluidores podem comprar para ajudar a cumprir suas próprias metas de redução da poluição, estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto.
Esses créditos são resultado da certificação de que houve redução no volume de gases que o Aterro Bandeirantes lança na atmosfera. Composto basicamente de metano e gás carbônico, o biogás, formado pela mineralização da matéria orgânica, é um dos grandes causadores do efeito estufa. Para evitar que esse gás seja lançado na atmosfera, o Projeto Bandeirantes implantou um sistema de captação e compactação, transformando-o em combustível para a movimentação de motores que geram energia elétrica para a rede de distribuição. O ganho ambiental é duplo porque o gás que iria para a atmosfera é transformado em eletricidade e porque permite reduzir a utilização de outras fontes de energia que poderiam, de alguma forma, representar impactos ambientais.
O mesmo sistema está em implantação no Aterro Sanitário São João, na Zona Leste, que inicia também nesta terça-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, a queima dos gases produzidos pela decomposição do lixo.
No Aterro Bandeirantes, 80% do biogás é queimado de forma a gerar energia, a melhor destinação do ponto de vista ecológico. Os 20% restantes são queimados pelos sistemas de flare, transformando-se exclusivamente em gás carbônico, cujo potencial poluidor é 21 vezes menor que o do gás metano, o que, portanto, também assegura ganho ambiental.
Esse volume garante ao Aterro Bandeirantes o primeiro lugar em neutralização de gases do efeito estufa, dando margem, assim, à quantidade ímpar de crédito de carbono. Não é pouco, considerando-se que existem cerca de 530 projetos do gênero no planeta. Somente no Aterro Bandeirantes – onde diariamente são depositadas 7 toneladas de lixo urbano - produz-se quase a mesma quantidade de créditos de carbono até agora obtidas na soma de todos os projetos ambientais no País.
“Esse é o maior projeto no âmbito do Protocolo de Kyoto em área pública na América Latina”, destaca a secretária adjunta da Secretaria do Governo Municipal, que coordena o gerenciamento do projeto. “É também o que resulta em maior ganho para o poder público”, acrescenta.
A Prefeitura tem direito a 50% de todo o volume certificado pela ONU. A outra metade cabe ao Consórcio Biogás, responsável pelo investimento no aterro, sendo que a empresa já negociou os seus créditos.
O valor que a administração municipal conseguir arrecadar com a venda dos créditos de carbono será utilizado integralmente em intervenções de requalificação ambiental na região do aterro. “Nada mais justo que esses créditos de carbono serem revertidos em benefícios para a população de Perus e Pirituba, que vivenciam diretamente o impacto do aterro”, afirma a secretária-adjunta. Por isso, os recursos serão destinados à formação de parques lineares, recuperação de áreas verdes e construção de praças e áreas de lazer na região.
collections
Galeria de imagens
HAND TALK
Clique neste componente para ter acesso as configurações do plugin Hand Talk