Secretaria Especial de Comunicação
Obras viárias vão desafogar trânsito na Zona Sul da Cidade
São melhorias nas avenidas Vereador José Diniz e dos Bandeirantes, os sistemas viários Jurubatuba – que liga Santo Amaro a Interlagos – e Real Parque – facilitando o acesso à avenida Luís Carlos Berrini -, além da passagem subterrânea para o Aeroporto de Congonhas, que vai desafogar a Washington Luís.
A Zona Sul da Cidade concentra muitas empresas – e boa parte do trânsito de São Paulo. A Prefeitura está investindo em uma série de obras viárias, que vão aliviar o tráfego de veículos e facilitar a vida de quem mora ou trabalha na região. São melhorias nas avenidas Vereador José Diniz e dos Bandeirantes, os sistemas viários Jurubatuba – que liga Santo Amaro a Interlagos – e Real Parque – facilitando o acesso à avenida Luís Carlos Berrini -, além da passagem subterrânea para o Aeroporto de Congonhas, que vai desafogar a Washington Luís.
Pontes estaiadas
Tecnologia e beleza se destacam no projeto das novas pontes sobre o rio Pinheiros. As duas pontes estaiadas farão parte do complexo viário Real Parque, na interligação da avenida Jornalista Roberto Marinho à Marginal e no cruzamento das avenidas Luís Carlos Berrini e Roberto Marinho. As obras começaram no início do ano e devem ser concluídas até abril de 2008.
O complexo viário vai possibilitar o acesso direto da Roberto Marinho para a Marginal Pinheiros, tanto no sentido de Interlagos quanto em direção ao centro da Cidade. Também oferecerá uma opção mais rápida para quem circula pelos bairros do Brooklin, Campo Belo e Jabaquara, todos na Zona Sul de São Paulo.
A sustentação das duas novas pontes será feita por meio de um único mastro de concreto, com 138 metros de altura. Vai ficar situado na margem direita do rio Pinheiros. As pontes ficarão “penduradas” no mastro, suspensas por 144 estais (cabos que vão consumir ao todo 500 toneladas de cordoalha de aço). Por usar esses estais as pontes são chamadas de estaiadas. Já foram executados 70 metros de construção do mastro. Quando estiver pronto, terão sido usados 5.500 metros cúbicos de concreto. Será o segundo marco mais alto da cidade, ficando atrás apenas do prédio do Banespa, com 10 metros mais.
O mastro em forma de X terá 76 metros de largura transversal na base e 35,3 metros no topo. A fundação está assentada em quatro blocos de apoio, cada um com 30 metros de comprimento, 5,6 metros de largura e 2 metros de altura. As pontes têm comprimento aproximado de 900 metros cada uma, sendo os dois vãos centrais estaiados de 290 metros cada um. Uma das pontes terá 12 metros de altura e fará a ligação da avenida Roberto Marinho com a região do bairro do Morumbi. A outra, com 24 metros de altura, fará a ligação da Marginal Pinheiros com a Roberto Marinho.
As pontes estaiadas do Complexo Viário Real Parque fazem parte de um conjunto de obras que integram a Operação Urbana Consorciada Água Espraiada. Trata-se de um instrumento urbanístico para requalificar toda a região da Berrini.
Os investimentos para a construção do Complexo Viário Real Parque estão estimados em R$ 184 milhões, dos quais já foram utilizados R$ 128 milhões. O projeto prevê mais R$ 40 milhões em obras de iluminação da ponte e de todo o entorno; sinalização viária e readequação do tráfego e da Marginal Pinheiros, no sentido Santo Amaro; drenagem e pavimentação.
Complexo Jurubatuba
Em setembro de 2006, a Prefeitura entregou a primeira fase do Complexo Viário Jurubatuba, beneficiando mais de 600 mil habitantes de Grajaú, Cidade Dutra, IV Centenário, Campo Grande, Pedreira, Santo Amaro, entre outros bairros da Zona Sul.
O sistema, com 3,3 mil metros de extensão, inclui o trevo da avenida Nações Unidas com avenida Interlagos e avenida Miguel Yunes; parte do prolongamento e da duplicação da avenida Miguel Yunes; a galeria do córrego Olaria, entre a avenida Miguel Yunes e o canal Jurubatuba; o pontilhão do córrego Julião, localizado na avenida Miguel Yunes; a ligação viária entre a avenida Miguel Yunes e a nova ponte; uma ponte sobre o canal Jurubatuba (batizada Vitorino Goulart da Silva) e acessos entre a ponte e o bairro. No local, foram plantados 314 espécies arbóreas de pequeno, médio e grande porte.
A Zona Sul é a maior área geográfica da Cidade, e o complexo é uma obra esperada há muito tempo por toda a população da região. De acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a região recebe cerca de 16 mil veículos/hora nas principais vias (Interlagos, Miguel Yunes e Nossa Senhora do Sabará) nos horários de pico.
Atualmente, estão em andamento as obras de prolongamento da avenida Miguel Yunes sentido Nossa Senhora do Sabará, que devem ser concluídas em julho de 2007. Com isso, os motoristas farão o trajeto entre a avenida Interlagos e a Nossa Senhora do Sabará em menos tempo. A Prefeitura investiu, ao todo, R$ 110 milhões.
A segunda etapa das obras, para o próximo ano, prevê a construção de outra ponte sobre o rio Jurubatuba.
Nova Bandeirantes terá cinco faixas, duas exclusivas para caminhões
A Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado são parceiros em um convênio para viabilizar a execução do projeto da Nova Bandeirantes, que promoverá melhorias viárias e ambientais em um dos principais corredores de exportação do mundo. Por lá passam cerca de 700 caminhões por hora por sentido, e os congestionamentos atualmente chegam a 15 quilômetros.
O convênio prevê o investimento de R$ 200 milhões em todo o projeto, sendo que a primeira fase da obra está orçada em R$ 45 milhões. O licenciamento ambiental para a obra já foi aprovado.
Nesta primeira fase da obra, a avenida passará a ter cinco faixas em cada sentido, em vez das atuais quatro, e as duas faixas centrais (à esquerda) serão destinadas exclusivamente para os caminhões, caracterizando um corredor de carga. Essa nova configuração possibilitará melhor organização do tráfego, proporcionando ao trânsito local uma circulação mais rápida. Ao longo de seu percurso, a avenida tem 108 acessos (ruas transversais), que atualmente são usados com dificuldade pelos veículos de passeio, uma vez que os caminhões se deslocam pela direita.
O convênio entre Prefeitura e Estado nasceu de um protocolo de intenções assinado entre ambas as partes em junho de 2005. Nesse protocolo, os dois governos assumiram o compromisso de aprimorar o viário de interligação entre as rodovias estaduais que chegam à Cidade, o que de fato vem ocorrendo.
O projeto executivo da nova Bandeirantes foi feito pela Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras (Siurb) e a licitação está sendo feita pela Dersa. A abertura dos envelopes será no próximo dia 20 de junho.
Confira abaixo as etapas da primeira fase de obras na avenida dos Bandeirantes:
• implantação do corredor exclusivo de caminhões com duas faixas à direita;
• alargamento das pistas para cinco faixas de rolamento por sentido;
• correção das sobrelevações (inclinações em curvas) melhorando as condições de segurança;
• remoção de três semáforos: sob o viaduto Santo Amaro, rua João Carlos Malet e alameda Tupinás;
• implantação de novos retornos semaforizados na avenida Santo Amaro;
• novas passarelas para pedestres;
• novos acessos à rodovia dos Imigrantes;
• sinalização e controle.
Passagem subterrânea vai aliviar trânsito nas imediações de Congonhas
As obras da passagem subterrânea ligando a avenida Washington Luís ao Aeroporto de Congonhas tiveram início em dezembro de 2006 e devem ser concluídas no fim deste ano. Os trabalhos estão sendo executados pela Infraero, em parceria com a Prefeitura.
A construção da passagem tem como objetivo desafogar o tráfego de veículos nas imediações de Congonhas. Com a eliminação do cruzamento e do semáforo existentes na avenida Washington Luís, o trânsito do entorno ficará mais livre e rápido para os cerca de 3.600 veículos que trafegam por hora no sentido bairro-centro da Washington Luís e para os 1.800 carros/hora que se destinam às áreas de embarque e desembarque do aeroporto, segundo informações da Secretaria Municipal de Transportes.
De acordo com a Infraero, o número de passageiros que embarcaram e desembarcaram em Congonhas em 2006 foi de 18 milhões de pessoas. “A passagem subterrânea vai dobrar a capacidade de acesso ao aeroporto, permitindo que sejam atingidas as áreas de embarque e de desembarque, além do novo edifício-garagem, em construção, eliminando o gargalo que trava o trânsito na região”, explica o secretário municipal de Transportes.
A passagem terá 310 metros de extensão, dos quais 160 metros cobertos, e 9,5 metros de largura, com duas pistas no sentido Washington/Aeroporto e um passeio de pedestres. No trecho coberto, a altura será de cinco metros.
A obra custará R$ 24 milhões à Infraero. A Prefeitura está investindo em desvios de trânsito, sinalização, elaboração de projeto da obra e projetos da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, que incluem estudos de impacto e remoção de árvores.
Revitalização da avenida Vereador José Diniz
As obras de revitalização de um trecho de 1.780 metros da avenida Vereador José Diniz, entre as avenidas Vicente Rao e Adolfo Pinheiro, quando concluídas, possibilitarão maior dinamismo ao corredor de ônibus Ibirapuera, que é utilizado por 35 linhas municipais e tem freqüência de 205 coletivos por hora. Esse trecho - também um gargalo para o trânsito da região - passará a compor os 17 quilômetros do corredor.
Para atender às reivindicações da comunidade local, o projeto de ampliação da avenida passou, durante 2005, por revisões conjuntas, envolvendo Secretaria Municipal de Transportes (SMT), São Paulo Transportes (SPTrans), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Subprefeitura Santo Amaro, Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e os moradores da região - que continuarão participando do processo, em reuniões mensais, até o término das obras, no início de 2008.
O valor da obra é de R$ 27 milhões, dos quais R$ 7 milhões em desapropriações. Ao todo são 41 imóveis com valores que vão de R$ 30 mil a R$ 950 mil, a maioria casas de construção antiga.
Em toda a obra haverá atendimento aos preceitos de acessibilidade às pessoas com deficiência física.
O novo planejamento previu a construção de uma alça de acesso sob o viaduto da avenida Vicente Rao (viaduto Vereador José Diniz) e uma ciclovia. No lugar das pistas simples, com as atuais larguras variáveis entre 9 metros e 12 metros, esse trecho da avenida passará a ter canteiro central, com três faixas de rolamento no sentido centro-bairro e duas faixas de rolamento no sentido bairro-centro.
As obras de ampliação da avenida Vereador José Diniz começaram por uma antiga reivindicação dos moradores do bairro: a construção de uma alça de acesso desta avenida para a avenida Professor Vicente Rao, em direção a Diadema, sob o viaduto Vereador José Diniz. A alça tem sete metros de largura, duas faixas de rolamento e cerca de 150 metros de extensão. Por hora, nos momentos de pico, ela recebe os cerca de 600 veículos que alcançavam a Vicente Rao pela rua Ana Catarina Randi, após conversão à esquerda na Vereador José Diniz.
Além de desafogar o trânsito no Corredor, a construção da alça, em operação desde o ano passado, vai se refletir diretamente na qualidade de vida dos moradores e comerciantes locais, porque foi feita a reurbanização e o paisagismo de toda a área, sob e ao redor do viaduto, no percurso da alça de acesso.
Pontes estaiadas
Tecnologia e beleza se destacam no projeto das novas pontes sobre o rio Pinheiros. As duas pontes estaiadas farão parte do complexo viário Real Parque, na interligação da avenida Jornalista Roberto Marinho à Marginal e no cruzamento das avenidas Luís Carlos Berrini e Roberto Marinho. As obras começaram no início do ano e devem ser concluídas até abril de 2008.
O complexo viário vai possibilitar o acesso direto da Roberto Marinho para a Marginal Pinheiros, tanto no sentido de Interlagos quanto em direção ao centro da Cidade. Também oferecerá uma opção mais rápida para quem circula pelos bairros do Brooklin, Campo Belo e Jabaquara, todos na Zona Sul de São Paulo.
A sustentação das duas novas pontes será feita por meio de um único mastro de concreto, com 138 metros de altura. Vai ficar situado na margem direita do rio Pinheiros. As pontes ficarão “penduradas” no mastro, suspensas por 144 estais (cabos que vão consumir ao todo 500 toneladas de cordoalha de aço). Por usar esses estais as pontes são chamadas de estaiadas. Já foram executados 70 metros de construção do mastro. Quando estiver pronto, terão sido usados 5.500 metros cúbicos de concreto. Será o segundo marco mais alto da cidade, ficando atrás apenas do prédio do Banespa, com 10 metros mais.
O mastro em forma de X terá 76 metros de largura transversal na base e 35,3 metros no topo. A fundação está assentada em quatro blocos de apoio, cada um com 30 metros de comprimento, 5,6 metros de largura e 2 metros de altura. As pontes têm comprimento aproximado de 900 metros cada uma, sendo os dois vãos centrais estaiados de 290 metros cada um. Uma das pontes terá 12 metros de altura e fará a ligação da avenida Roberto Marinho com a região do bairro do Morumbi. A outra, com 24 metros de altura, fará a ligação da Marginal Pinheiros com a Roberto Marinho.
As pontes estaiadas do Complexo Viário Real Parque fazem parte de um conjunto de obras que integram a Operação Urbana Consorciada Água Espraiada. Trata-se de um instrumento urbanístico para requalificar toda a região da Berrini.
Os investimentos para a construção do Complexo Viário Real Parque estão estimados em R$ 184 milhões, dos quais já foram utilizados R$ 128 milhões. O projeto prevê mais R$ 40 milhões em obras de iluminação da ponte e de todo o entorno; sinalização viária e readequação do tráfego e da Marginal Pinheiros, no sentido Santo Amaro; drenagem e pavimentação.
Complexo Jurubatuba
Em setembro de 2006, a Prefeitura entregou a primeira fase do Complexo Viário Jurubatuba, beneficiando mais de 600 mil habitantes de Grajaú, Cidade Dutra, IV Centenário, Campo Grande, Pedreira, Santo Amaro, entre outros bairros da Zona Sul.
O sistema, com 3,3 mil metros de extensão, inclui o trevo da avenida Nações Unidas com avenida Interlagos e avenida Miguel Yunes; parte do prolongamento e da duplicação da avenida Miguel Yunes; a galeria do córrego Olaria, entre a avenida Miguel Yunes e o canal Jurubatuba; o pontilhão do córrego Julião, localizado na avenida Miguel Yunes; a ligação viária entre a avenida Miguel Yunes e a nova ponte; uma ponte sobre o canal Jurubatuba (batizada Vitorino Goulart da Silva) e acessos entre a ponte e o bairro. No local, foram plantados 314 espécies arbóreas de pequeno, médio e grande porte.
A Zona Sul é a maior área geográfica da Cidade, e o complexo é uma obra esperada há muito tempo por toda a população da região. De acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a região recebe cerca de 16 mil veículos/hora nas principais vias (Interlagos, Miguel Yunes e Nossa Senhora do Sabará) nos horários de pico.
Atualmente, estão em andamento as obras de prolongamento da avenida Miguel Yunes sentido Nossa Senhora do Sabará, que devem ser concluídas em julho de 2007. Com isso, os motoristas farão o trajeto entre a avenida Interlagos e a Nossa Senhora do Sabará em menos tempo. A Prefeitura investiu, ao todo, R$ 110 milhões.
A segunda etapa das obras, para o próximo ano, prevê a construção de outra ponte sobre o rio Jurubatuba.
Nova Bandeirantes terá cinco faixas, duas exclusivas para caminhões
A Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado são parceiros em um convênio para viabilizar a execução do projeto da Nova Bandeirantes, que promoverá melhorias viárias e ambientais em um dos principais corredores de exportação do mundo. Por lá passam cerca de 700 caminhões por hora por sentido, e os congestionamentos atualmente chegam a 15 quilômetros.
O convênio prevê o investimento de R$ 200 milhões em todo o projeto, sendo que a primeira fase da obra está orçada em R$ 45 milhões. O licenciamento ambiental para a obra já foi aprovado.
Nesta primeira fase da obra, a avenida passará a ter cinco faixas em cada sentido, em vez das atuais quatro, e as duas faixas centrais (à esquerda) serão destinadas exclusivamente para os caminhões, caracterizando um corredor de carga. Essa nova configuração possibilitará melhor organização do tráfego, proporcionando ao trânsito local uma circulação mais rápida. Ao longo de seu percurso, a avenida tem 108 acessos (ruas transversais), que atualmente são usados com dificuldade pelos veículos de passeio, uma vez que os caminhões se deslocam pela direita.
O convênio entre Prefeitura e Estado nasceu de um protocolo de intenções assinado entre ambas as partes em junho de 2005. Nesse protocolo, os dois governos assumiram o compromisso de aprimorar o viário de interligação entre as rodovias estaduais que chegam à Cidade, o que de fato vem ocorrendo.
O projeto executivo da nova Bandeirantes foi feito pela Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras (Siurb) e a licitação está sendo feita pela Dersa. A abertura dos envelopes será no próximo dia 20 de junho.
Confira abaixo as etapas da primeira fase de obras na avenida dos Bandeirantes:
• implantação do corredor exclusivo de caminhões com duas faixas à direita;
• alargamento das pistas para cinco faixas de rolamento por sentido;
• correção das sobrelevações (inclinações em curvas) melhorando as condições de segurança;
• remoção de três semáforos: sob o viaduto Santo Amaro, rua João Carlos Malet e alameda Tupinás;
• implantação de novos retornos semaforizados na avenida Santo Amaro;
• novas passarelas para pedestres;
• novos acessos à rodovia dos Imigrantes;
• sinalização e controle.
Passagem subterrânea vai aliviar trânsito nas imediações de Congonhas
As obras da passagem subterrânea ligando a avenida Washington Luís ao Aeroporto de Congonhas tiveram início em dezembro de 2006 e devem ser concluídas no fim deste ano. Os trabalhos estão sendo executados pela Infraero, em parceria com a Prefeitura.
A construção da passagem tem como objetivo desafogar o tráfego de veículos nas imediações de Congonhas. Com a eliminação do cruzamento e do semáforo existentes na avenida Washington Luís, o trânsito do entorno ficará mais livre e rápido para os cerca de 3.600 veículos que trafegam por hora no sentido bairro-centro da Washington Luís e para os 1.800 carros/hora que se destinam às áreas de embarque e desembarque do aeroporto, segundo informações da Secretaria Municipal de Transportes.
De acordo com a Infraero, o número de passageiros que embarcaram e desembarcaram em Congonhas em 2006 foi de 18 milhões de pessoas. “A passagem subterrânea vai dobrar a capacidade de acesso ao aeroporto, permitindo que sejam atingidas as áreas de embarque e de desembarque, além do novo edifício-garagem, em construção, eliminando o gargalo que trava o trânsito na região”, explica o secretário municipal de Transportes.
A passagem terá 310 metros de extensão, dos quais 160 metros cobertos, e 9,5 metros de largura, com duas pistas no sentido Washington/Aeroporto e um passeio de pedestres. No trecho coberto, a altura será de cinco metros.
A obra custará R$ 24 milhões à Infraero. A Prefeitura está investindo em desvios de trânsito, sinalização, elaboração de projeto da obra e projetos da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, que incluem estudos de impacto e remoção de árvores.
Revitalização da avenida Vereador José Diniz
As obras de revitalização de um trecho de 1.780 metros da avenida Vereador José Diniz, entre as avenidas Vicente Rao e Adolfo Pinheiro, quando concluídas, possibilitarão maior dinamismo ao corredor de ônibus Ibirapuera, que é utilizado por 35 linhas municipais e tem freqüência de 205 coletivos por hora. Esse trecho - também um gargalo para o trânsito da região - passará a compor os 17 quilômetros do corredor.
Para atender às reivindicações da comunidade local, o projeto de ampliação da avenida passou, durante 2005, por revisões conjuntas, envolvendo Secretaria Municipal de Transportes (SMT), São Paulo Transportes (SPTrans), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Subprefeitura Santo Amaro, Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e os moradores da região - que continuarão participando do processo, em reuniões mensais, até o término das obras, no início de 2008.
O valor da obra é de R$ 27 milhões, dos quais R$ 7 milhões em desapropriações. Ao todo são 41 imóveis com valores que vão de R$ 30 mil a R$ 950 mil, a maioria casas de construção antiga.
Em toda a obra haverá atendimento aos preceitos de acessibilidade às pessoas com deficiência física.
O novo planejamento previu a construção de uma alça de acesso sob o viaduto da avenida Vicente Rao (viaduto Vereador José Diniz) e uma ciclovia. No lugar das pistas simples, com as atuais larguras variáveis entre 9 metros e 12 metros, esse trecho da avenida passará a ter canteiro central, com três faixas de rolamento no sentido centro-bairro e duas faixas de rolamento no sentido bairro-centro.
As obras de ampliação da avenida Vereador José Diniz começaram por uma antiga reivindicação dos moradores do bairro: a construção de uma alça de acesso desta avenida para a avenida Professor Vicente Rao, em direção a Diadema, sob o viaduto Vereador José Diniz. A alça tem sete metros de largura, duas faixas de rolamento e cerca de 150 metros de extensão. Por hora, nos momentos de pico, ela recebe os cerca de 600 veículos que alcançavam a Vicente Rao pela rua Ana Catarina Randi, após conversão à esquerda na Vereador José Diniz.
Além de desafogar o trânsito no Corredor, a construção da alça, em operação desde o ano passado, vai se refletir diretamente na qualidade de vida dos moradores e comerciantes locais, porque foi feita a reurbanização e o paisagismo de toda a área, sob e ao redor do viaduto, no percurso da alça de acesso.
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